Abraço da Guarapiranga acontece neste domingo
 A oitava edição do Abraço à Guarapiranga pretende mobilizar neste domingo (16/6) as autoridades e a população para a importância da preservação dos mananciais de São Paulo, particularmente da represa Guarapiranga localizada na zona Sul de São Paulo. reserve a data em sua agenda e participe! - Direto do ISA, 10/6.



Quilombolas do Vale do Ribeira discutem Zoneamento Ecológico Econômico em oficina
 Foi no dia 6 de junho, no Parque Caverna do Diabo, em Eldorado (SP) e contou com a participação de comunidades quilombolas de Registro, Eldorado, Iporanga, Itaóca e Barra do Turvo, além das prefeituras de Itaóca, Iporanga, Registro e Eldorado e organizações parceiras - Direto do ISA, 10/6.


Povos Indígenas

Governo derrubou investimento para proteção de terra indígena
 O governo da presidente Dilma Rousseff reduziu de forma "drástica" a destinação de recursos para ações de controle de invasões e proteção de terras indígenas, como mostra um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) concluído no fim de abril deste ano. Em 2010, último ano da gestão do presidente Lula, a Funai tinha R$ 18,6 milhões previstos no Orçamento da União para desenvolver atividades de controle de invasões. No ano passado, o segundo da gestão de Dilma, a dotação foi de R$ 5,9 milhões, uma redução de 67,8%. Análise dos pagamentos efetivamente realizados também mostra uma redução dos gastos com essas ações, de R$ 9,6 milhões, em 2010, para R$ 1,7 milhão, em 2012. O relatório aponta o descumprimento da maioria das recomendações feitas pelo próprio TCU para melhoria nas ações de fiscalização e controle do acesso nas terras indígenas - O Globo, 11/6, País, p.7.



Índios ocupam sede da Funai
 Um grupo de cerca de 150 indígenas ocupou ontem à tarde a sede da Funai, em Brasília, depois que o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) se recusou a recebê-los. O ato, pacífico, foi promovido por indígenas de quatro etnias (Arara, Xipaya, Kayapó e Munduruku), prejudicadas pelas hidrelétricas de Belo Monte e do rio Tapajós, no Pará. Os índios exigem ter poder de veto a obras que sejam construídas em seus territórios. O grupo é o mesmo que na terça da semana passada foi recebido por Carvalho. Eles afirmam que, na sexta, o ministro concordou em recebê-los novamente ontem, quando entregariam novo documento sobre como as usinas podem impactar seus territórios. Quando chegaram no Planalto, contudo, Carvalho só aceitou se reunir com dez pessoas, e não com todos os 150 - FSP, 11/6, Poder, p.A9.



PF investigará registro de índios na Funai
 Após indiciar um líder indígena por suspeita de falsificação do Registro Administrativo de Nascimento de Índio (Rani), a Polícia Federal no Amazonas fará uma devassa nesses documentos. A PF tenta entender o boom na emissão de "RGs indígenas" no Amazonas: de uma média de 159 Ranis por ano de 2000 a 2007, o número passou a 1.143 por ano de 2008 a 2011 - salto de 619%. A PF detectou que o aumento anormal na expedição dos documentos se deu a partir de 2007, ano da emissão do registro de Paulo Ribeiro da Silva, o Paulo Apurinã, indiciado sob a suspeita de falsificação de documento. O Rani é um documento administrativo da Funai, que subsidia a identificação do índio e o pedido de benefícios (aposentadoria especial, cotas em universidades, inclusão em programas sociais) - FSP, 11/6, Poder, p.A9.



Índios contemporâneos
 "Em todo o sudoeste de Mato Grosso do Sul existem, há tempos, dezenas de propriedades rurais ameaçadas por essa inusitada categoria de sem-terras com penachos coloridos. O miolo da encrenca afeta 3 milhões de hectares, exatamente o mesmo tamanho da área cultivada no Estado, onde labutam 100 mil famílias rurais. O exagero da 'causa indígena' assombra o bom senso. O acirramento dos ânimos resulta da demora do governo federal em resolver a questão. Inexistem, porém, áreas disponíveis, exceto aquelas dedicadas historicamente aos cultivos de soja, milho e algodão, ou à pecuária, de excelente nível. Há proprietários que aceitariam, se indenizados, entregar parte das terras, mas o governo sempre afirmou ser impossível pagar. Entregar de graça ninguém topa", artigo de Xico Graziano - OESP, 11/6, Espaço Aberto, p.A2.

Energia

Governo corre para fazer leilão extra com pequenas usinas
 O governo corre contra o relógio para tentar avançar no licenciamento ambiental de uma série de hidrelétricas de pequeno porte, com o propósito de inclui-las no leilão que será realizado em dezembro. O Ministério de Minas e Energia está passando um pente-fino nos estudos de viabilidade financeira e socioambiental de pelo menos nove empreendimentos, que somam 1.448 megawatts. O projeto prioritário é a usina de São Manoel, prevista para ser erguida no rio Teles Pires, no Mato Grosso. A lista inclui mais cinco usinas do complexo do rio Parnaíba, que faz a divisa dos Estados do Piauí e Maranhão. A relação de hidrelétricas que estão no radar conta ainda com três usinas previstas para rios do Paraná: Telêmaco Borba, Ercilândia e Foz do Piquiri - Valor Econômico, 11/6, Brasil, p.A4.



Usina entra em operação com três anos de atraso
 A hidrelétrica de Simplício, localizada na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, entrou em operação comercial quase três anos depois do previsto no contrato de concessão e após responder a indícios de sobrepreço. Ao custo de R$ 2 bilhões e com 333,7 MW de potência instalada, a obra representa um terço da usina de Belo Monte, em construção no Pará, e tem capacidade para gerar energia a 800 mil pessoas - FSP, 11/6, Mercado Aberto, p.B2.

Geral

Emissões de CO2 atingiram nível recorde em 2012
 O planeta atingiu, no ano passado, um nível recorde de emissões de carbono na atmosfera - 31,6 gigatoneladas, um crescimento de 1,4% em relação a 2011. O alerta está em um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), divulgado ontem. "O combate às mudanças climáticas caiu para o segundo plano da política internacional", lamentou Maria van der Hoeven, diretora-executiva da IEA. "Estamos a caminho de um aumento da temperatura global entre 3,6 graus e 5,3 graus Celsius (até 2100)". Dois terços das emissões globais vêm do setor energético. Segundo a IEA, é preciso adotar medidas como limitar o uso de usinas de carvão; estimular a adoção de fontes renováveis de energia; e reduzir pela metade a liberação de metano, proveniente da indústria petrolífera - O Globo, 11/6, Ciência, p.34.



RPPN: mapa da mina da proteção
 Águas cristalinas, biodiversidade exuberante e trilhas conservadas fazem da região da Pedra da Mina, na Serra da Mantiqueira, um paraíso. Mais do que isso, a área é estratégica para a proteção das águas que abastecem os estados de São Paulo e Rio. Mas só resiste numa região que conhece bem o desmatamento graças à persistência de seus donos, que agora planejam ver as terras transformadas em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Em maio, foi aberta consulta pública para a criação da RPPN da Pedra da Mina, na divisa entre São Paulo e Minas. Com isso, a família liberará as terras para pesquisas científicas, educação ambiental e fará um plano de manejo para projetos de ecoturismo. Aos poucos, as RPPNs se firmam como uma opção para preservar a Mata Atlântica e as fontes de água - O Globo, 11/6, Amanhã, p.8 a 13.



A fórmula amazônica
 A tecnologia já oferece instrumentos poderosos para monitorar o desmatamento na Amazônia, como os olhos vigilantes dos satélites. Agora, pesquisadores brasileiros e estrangeiros do Programa AmazAlert pretendem analisar as variáveis sociais e econômicas relacionadas ao corte de árvores. Estas informações vão alimentar modelos matemáticos, gerando cenários que mostrem como a floresta deve reagir à ação do homem e às mudanças climáticas. A Embrapa Monitoramento por Satélite e o Inpe lideram as instituições brasileiras que participam do AmazAlert. No total, são 14 organizações da Europa e da América Latina, sob a coordenação do Instituto Alterra da Universidade Wageningen, da Holanda. A previsão é que o resultado da pesquisa na Amazônia seja apresentado no fim de 2014 - O Globo, 11/6, Amanhã, p.20.



O caminho ambiental possível entre alarmistas e céticos
 Especialista lança livro no qual ressalta a importância de combater as mudanças climáticas levando em consideração os aspectos econômicos do desenvolvimento sustentável. Os mais alarmistas anteveem um cenário no qual a vida como conhecemos hoje caminha para a extinção. Por outro lado, ainda há os céticos, que contestam o aquecimento global associado às emissões de dióxido de carbono. Buscando o meio termo, o economista José Eli da Veiga aponta os caminhos possíveis para um mundo sustentável. No recém-lançado livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, o especialista reúne fatos históricos e dados científicos num texto pensado para o grande público, mas que também captura o interesse de pesquisadores em busca de informações - O Globo, 11/6, Amanhã, p.24 e 25.



O problema do lixo
 "A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece como meta acabar com os lixões até 2014 - isto é, a partir do ano que vem, a Lei 12.305/10 manda que os resíduos sólidos tenham 'disposição final ambientalmente adequada'. No entanto, a julgar pelos números da mais recente pesquisa sobre o assunto, essa será apenas mais uma lei perdida no limbo das boas intenções. Estudo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que, no ano passado, 42,02% do lixo produzido no Brasil teve como destino os lixões clandestinos e os aterros 'controlados', onde os dejetos recebem apenas uma cobertura de terra. O índice é praticamente o mesmo verificado em 2011, que foi de 41,94%", editorial - OESP, 11/6, Notas e Informações, p.A3.

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