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terça-feira, 31 de janeiro de 2017


Anda
31/01/2017EDIÇÃO 974
CONTEÚDO ANDA
Cãozinho especial encontra cadela cega que o compreende perfeitamente
CONTEÚDO ANDA
Bebê orangotango criado como animal doméstico tem recuperação surpreendente 
CONTEÚDO ANDA
Porca aprisionada durante 12 anos encontra alguém para amá-la 
CONTEÚDO ANDA
ONG organiza vigília pelos direitos animais após assassinato de gambá na Nicarágua 
RIO DE JANEIRO
Mulher oferece ajuda à vizinha após cão ser ameaçado de despejo 
CRUELDADE
Moradora denuncia envenenamento de animais em Três Lagoas (MT) 
Vamos ajudar o Rancho dos Gnomos
"Quando Shakyamuni Buda tem a sua experiência iluminada, ele diz: "Eu, a terra e todos os seres juntos nos tornamos o caminho.". E por isto, é muito im..."
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"O GRITO DO BICHO" - Boletim do dia 31/1/2017.

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sheila moura

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


Anda
30/01/2017EDIÇÃO 973
CONTEÚDO ANDA
Éguas são engravidadas e torturadas para extração de sangue usado pela pecuária
CONTEÚDO ANDA
Comércio de ossos: África do Sul pretende vender 800 esqueletos de leões por ano 
CONTEÚDO ANDA
Porca aprisionada durante 12 anos encontra alguém para amá-la 
CRUELDADE
Tutora encontra animais mortos por envenenamento em Três Lagoas (MS) 
SÃO PAULO
Justiça determina que ONGs devolvam cães resgatados de canil 
"FOI DEUS"
Após dois anos, cachorro e tutora se reencontram em Brasília (DF) 
Vamos ajudar o Rancho dos Gnomos

Justiça suspende, por tempo indeterminado, obrigação de Samarco, Vale e BHP depositarem R$ 1,2 bi



A Barragem de Fundão se rompeu em novembro de 2015 e liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos.
A Barragem de Fundão se rompeu em novembro de 2015 e liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Foto: Arquivo/Antonio Cruz/ Agência Brasil


A Justiça Federal suspendeu por tempo indeterminado a decisão que obrigava a mineradora Samarco e suas acionistas Vale e BHP Billiton a depositarem R$ 1,2 bilhão como garantia de futuras ações de recuperação e reparação dos danos socioambientais decorrentes da tragédia de Mariana (MG). A decisão ocorre após as mineradores assinarem um Termo de Ajustamento Preliminar com o Ministério Público Federal (MPF).
O prazo para depósito já havia sido prorrogado algumas vezes. Na última ocasião, a data estabelecida era 19 de janeiro. Em sua decisão, o juiz Mário de Paula Franco informou que a suspensão se deve à “demonstração de atitudes concretas e à postura cooperativa das partes, do MPF e das instituições envolvidas, em buscarem a solução da presente lide”.
O Termo de Ajustamento Preliminar estabelece que as mineradoras irão contratar especialistas indicados pelo MPF para analisar o andamento dos programas de reparação dos danos da tragédia ambiental de Mariana, considerada a maior do país, que ocorreu em novembro de 2015. No episódio, a barragem de Fundão, pertencente à Samarco, se rompeu e liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Dezenove pessoas morreram. Houve devastação da vegetação nativa, poluição da Bacia do Rio Doce e destruição dos distritos de Bento Rodrigues e de Paracatu, além de outras comunidades.
A reparação dos danos foi negociada em um acordo entre a Samarco, a Vale, a BHP, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. O documento estima um investimento de R$ 20 bilhões ao longo de 15 anos. As partes estão levando adiante os programas combinados, mas a Justiça ainda analisa se homologa esse acordo. O MPF contesta os termos. Em uma ação impetrada na Justiça Federal, que tramita paralelamente, o Ministério Público calcula os prejuízos em R$ 155 bilhões.
De acordo com o Termo de Ajustamento Preliminar, a análise dos programas de reparação dos danos poderá fundamentar, em junho, um Termo de Ajustamento de Conduta Final (TACF). Se as mineradoras e o MPF chegarem a um consenso, a ação de R$ 155 bilhões poderá ser extinta.
O Termo de Ajustamento Preliminar também sugere a substituição do depósito de R$ 1,2 bilhão pela garantia provisória de R$ 2,2 bilhões. Essa garantia seria composta por aplicações financeiras, seguro e bens da Samarco.
Por Léo Rodrigues, da Agência Brasil, in EcoDebate, 30/01/2017

EcoDebate - Edição 2.691 de 30 / janeiro / 2017

Desejamos a todos(as) um bom dia e uma boa leitura
Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.” [Cortez, Henrique, 2005]

"O GRITO DO BICHO" - Boletim do dia 30/1/2017.

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sheila moura

“A natureza não vale nada para a direita”, afirma presidente da Agapan

Posted: 29 Jan 2017 
Reportagem do Sul 21 / Stela Pastore

Foto: MST
“Até bem pouco tempo, grande parte da esquerda e direita estiveram alinhadas na destruição ambiental. Embora o movimento ambientalista tenha uma posição clara, e histórica, de rejeição da noção de crescimento a qualquer preço e se caracterize por posições de esquerda, ele, até aqui, não vinha sendo incorporado pelos programas da esquerda. Apenas recentemente, com a enorme crise ambiental e climática, a esquerda vem tomando, de forma majoritária, consciência da necessidade de incorporar a equação ecológica na discussão do desenvolvimento, e surgem abordagens e discursos importantes como o do ecossocialismo e do decrescimento. Já do lado da direita o que prevalece é uma crença arraigada de que a natureza não vale nada”. A avaliação é de Leonardo Melgarejo, presidente da Associação Gaúcha de Proteção Natural (Agapan), que participou de um debate, no Fórum Social das Resistências, sobre os retrocessos ambientais em curso no Brasil e a ignorância generalizada dos gestores sobre o tema.

Melgarejo foi um dos debatedores do seminário “Desmonte Ambiental e Resistências”, realizado pelo Clube de Cultura com apoio do Coletivo A Cidade que Queremos. A extinção da Fundação Zoobotânica (FZB) promovida pelo governo Sartori e as flexibilizações da legislação ambiental para atender à especulação imobiliária em várias esferas governamentais também foram tratadas nas discussões.

“Essas pessoas que se apropriaram do poder no país e que também estão na condução do município e do Estado são ignorantes do ponto de vista das questões ambientais. Não têm idéia do que significa a Fundação Zoobotânica, a ponto de atacar uma das fundações mais importantes da área ambiental por estar num espaço que a especulação imobiliária deseja ocupar. Se a FZB estivesse numa área menos valorizada do ponto de vista da especulação imobiliária possivelmente ela sobreviveria”, aposta.

Melgarejo observa que é uma aberração e um equívoco acreditar que é possível contratar empresas privadas para substituir o trabalho das fundações como a Zoobotânica, a Cientec, FEE, entre outras que integraram o pacote de extinções. “Há nisso uma arrogância assustadora, agem como se uma leitura rápida, superficial, baseada em aspectos de contabilidade, pudesse dar conta da abrangência dessas organizações. Uma presunção de conhecimento e uma ignorância do que significa avaliar uma organização deste tipo”, reitera.

A ruptura da solidariedade e a síndrome de Pilatos

Para o presidente da Agapan, o avanço da extrema direita e a fragilização dos movimentos sociais e governos progressistas estão fortemente ligados ao crescimento do individualismo. “A ruptura da democracia é consequência da ruptura da solidariedade. Essa ruptura da solidariedade parece ser consequência de uma espécie de Síndrome de Pilatos. A complexidade das situações em que temos que decidir, onde é necessário assumir responsabilidades, cresceu muito. Isso assusta, assim como assusta a impotência em que nos percebemos. Por isso a população está cada vez mais desejosa de se desresponsabilizar da solidariedade que deve ter, para com os outros, com as outras gerações, com o bem-estar social da coletividade. Querem lavar as mãos”, analisa.

Para o ativista, esse comportamento facilita a sedução por discursos populistas do que chamou de ‘salvadores da pátria’. “É um discurso perverso, apoiado pelas campanhas de marketing, onde alguém simplesmente diz ‘deixa que eu resolvo’, “deixa comigo'”… e a população engole, mesmo sem perceber a dimensão do drama em que se coloca na medida que aquelas pessoas estão destruindo o Estado. Estão levando a sociedade a abrir mão da proteção do Estado. A desistir de conquistas como o INSS, o SUS, as liberdades individuais, o 13º salário, todo um conjunto de avanços consolidados, constitucionais. “Essas pessoas hoje estão encarnadas tanto Temer, que não foi eleito, como pelo Sartori e pelo Marchezan, pelos que ocupam pelo voto ou pelo golpe uma posição que devia ser responsável pela construção de solidariedade mas que estão ajudando a acabar com ela”.

Somar forças em redes de resistência

Para Melgarejo, a conclusão é de que é preciso reconstruir os processos de solidariedade entre as pessoas e as organizações sociais, unindo forças. E exemplifica em nível local: somar o Coletivo a Cidade que Queremos, com o Movimento Preserva Arado, o grupo do Cais Mauá de Todos, da Associação de Reciclagem Ecológica da Vila dos Papeleiros, de Porto Alegre, os movimentos das mais diversas ocupações incluindo moradia, de hortas urbanas, feiras e alimentação saudável, as associações ambientalistas, entidades profissionais, acadêmicas e tantos outros.

“Temos que reunir esses grupos, aglutinar os projetos de cada um num projeto de todos, para a reconstrução da solidariedade. Dos vários projetos tirar um projeto: o da cidade que queremos. E queremos uma cidade com espaço para o protagonismo das organizações que aqui existem. Queremos isso também para o Estado e para o Pais. Queremos um projeto de Brasil, com o fim do governo golpista e com a retomada da participação social, em todos os níveis da vida pública”, conclui.

domingo, 29 de janeiro de 2017

"O GRITO DO BICHO" - Retrospectiva da Semana de 22 à 28/01/17