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sexta-feira, 30 de março de 2018

Niterói é citada pela ONU por criar floresta urbana



Em publicação lançada para celebrar o Dia Internacional das Florestas e da Árvore, a FAO elogia os esforços de conservação do município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Agência das Nações Unidas lembra que, em 2014, a cidade criou 2.657 hectares de áreas protegidas. Zonas públicas de vegetação já ocupam 7.495 hectares. Atualmente, 45,9% do território municipal está sob proteção legal.
A FAO estima que em média, para cada niteroiense, existem 123,2 metros quadrados de florestas. A cidade tem cerca de 500 mil habitantes. De acordo com o organismo da ONU, trata-se provavelmente da maior proporção de zonas protegidas per capita em todas as regiões metropolitanas do Brasil.
A agência das Nações Unidas lembra que os esforços para ampliar e preservar a cobertura vegetal em Niterói aumentaram com a adoção do plano Niterói que Queremos, uma estratégia de desenvolvimento adotada em 2014 e com metas a serem cumpridas até 2033. Um dos objetivos era a criação de parques e outras áreas protegidas em 50% da área da cidade. O marco municipal foi fruto de um processo de consulta que teve a participação de 10 mil cidadãos em 2013.
Os avanços do município contrastam com o contexto estadual. Quando considerada a região metropolitana da capital, o Rio de Janeiro, da qual Niterói faz parte, a média de zonas verdes protegidas chega a apenas 16,5% do território. Fonte ONUBr (#Envolverde)

Documentário Nascentes da Crise é lançado no país


O Reality “Nascentes da Crise” é um projeto áudio-visual de pesquisa científica e espiritual que relaciona o ciclo das águas na América do Sul com as mudanças climáticas. O conteúdo investigado, durante os trabalho em campo, é apresentado em tempo real por meio das mídias sociais pelo jornalista e ambientalista Diego Gazola. O autor de 18 livros sobre cidades e regiões pelo Brasil e o mundo, nos últimos 16 anos pesquisou mais de 1.200 municípios em todos os Estados brasileiros e em cerca de 35 países pelo mundo. O material compilado é sintetizado por meio de uma série de filmes captados com celular e que originou, até o momento, a três videosdocumentários divididos por etapas, em seis países: Brasil, Peru, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia.
A primeira etapa, produzida em setembro de 2014, entre o Acre e o Peru, é balizada no conteúdo do relatório ‘O Futuro Climático da Amazônia’ do cientista Antonio Donato Nobre (INPE). Segundo o estudo, a umidade amazônica “faz uma curva” ao se chocar com a Cordilheira dos Andes naquela região, e desce o continente banhando a parte centro-sul da América do Sul, principalmente durante o verão hemisférico. A expedição apresenta três rotas que conectam os Andes à Amazônia: Estrada de terra pelo Parque Nacional del Manu, estrada asfaltada Interoceânica e o rio Urubamba que conecta Machu Picchu à Grande Floresta. (#Envolverde)

Conheça 7 filmes que mostram como o mundo seria sem água



Cenários de excesso hídrico ou seca extrema já foram e continuam sendo bastante retratados pelo cinema para nos atentar sobre como seria o mundo “seco”. Confira sete filmes recomendados e comentados por cientistas da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza:
A qualquer preço
Baseado em um livro, esse filme mostra John Travolta, no papel de Jan Schlittman. Ele é um advogado que prioriza acordos financeiros lucrativos e não a vitória nas cortes. O cenário muda quando ele tem que representar oito famílias cujas crianças morreram em virtude da contaminação da água que abastece a cidade de Woburn, Massachusetts (EUA). Ele é abandonado pelos sócios durante o julgamento contra duas poderosas empresas e tem que enfrentar sozinho uma causa na qual acredita. Para o especialista em direito ambiental, Marcelo Dantas, o longa retrata a importância da conservação da água e do meio ambiente em outras esferas. “Às vezes, não nos damos conta de que água é uma questão de vida ou morte e da sua importância para nós e para todas as formas vivas”, analisa.
Vidas Secas
O filme brasileiro, lançado em 1963, mostra a realidade nua e crua da seca no sertão nordestino. O roteiro, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, é baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos e mostra com clareza a jornada de uma família de retirantes durante uma grande seca e a luta pela sobrevivência. Para Pedro Develey, diretor da Save Brasil, a obra é um ícone atemporal. “Mesmo lançado há mais de 50 anos, o filme continua atual e mostra claramente a vulnerabilidade do ser humano diante do clima e a dependência da água para a sobrevivência”, comenta. O diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), Sergio Lucena Mendes, reforça: “Vidas Secas retrata, no passado, um drama que pode se agravar no futuro, se não mudarmos a forma irresponsável com que temos lidado com a água e outros recursos naturais”. O longa foi indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca e em 2015 entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
Mother
Lançado em 2017, o filme dirigido por Darren Aronofsky é um daqueles casos em que o público ama ou odeia a obra. Cheio de simbolismos que remetem tanto à Bíblia cristã como à natureza como um todo, o longa une suspense e terror psicológico e, segundo Clovis Borges, diretor executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), permite uma percepção muito contundente de como o meio ambiente sente os efeitos das agressões crescentes contra o planeta (a casa) e contra a própria natureza. Para ele, a obra mostra, de forma muito impressionante, como nos aliamos às crenças para dar continuidade aos nossos devaneios irresponsáveis que acabarão por causar uma consequência previsível, decorrente da expressividade de nossa violência e insensatez. “O drama é intenso e impactante, deixando um recado indelével do absurdo que envolve a nossa relação com a natureza”, afirma Borges.
É proibido procriar (ZPG – Zero Population Growth)
Nessa ficção científica lançada em 1972, a população humana cresceu a tal ponto que todos os recursos naturais – incluindo a água – já não suportam a demanda. Toda a superfície da Terra está coberta por cidades e não existem animais ou plantas. Enquanto caminham por ruas abarrotadas de pessoas, usando máscaras para se protegerem dos gases tóxicos presentes na poluição do ar, todos são alertados pelo governo global de que, a partir daquele dia e por 32 anos, é proibido ter filhos. Aqueles que desobedecem, incluindo os bebês, são lentamente mortos por asfixia dentro de cúpulas transparentes, depositadas sobre as pessoas pelas aeronaves do governo, em plena praça pública – uma forma de alertar a todos sobre as terríveis consequências de eventuais atos de rebeldia. O governo lança robôs que simulam crianças, avidamente comprados por aqueles a quem a maternidade/paternidade é negada. Um jovem casal de atores, muito apaixonados, trabalham para o governo em campanhas publicitárias, promovendo crianças robôs como substitutos de filhos. Nesse mundo, onde só é possível respirar o ar filtrado nos ambientes internos, onde a comida se resume a porções de ração sintética e a água é urina reciclada, esse jovem casal sucumbe ao desejo de ter uma criança. Na opinião do biólogo Reuber Brandão, professor da Universidade de Brasília, a obra se mantém atual pelo apelo a respeito dos riscos do crescimento humano desordenado e da sobreexploração da natureza. “Um mundo onde a superpopulação humana acaba nos deixando menos humanos. É impressionante a cena em que o homem apaixonado pede a mulher em casamento presenteando-a com uma das coisas mais valiosas existentes então: uma verdura, no caso, um repolho”, ressalta.
A Lei da água
A Lei da Água é um documentário nacional produzido com financiamento coletivo. Dirigido por André D’Elia e produzido por Fernando Meirelles, a obra traz depoimentos, práticas e exemplos que mostram a relação entre a conservação do meio ambiente e dos recursos hídricos no Brasil, a escassez que temos vivenciado e a relação com o novo Código Florestal. A importância das florestas também é trazida nas falas de ambientalistas, cientistas, agricultores e diversos outros especialistas. Na opinião do biólogo e professor da Universidade Federal de Viçosa, Fabiano Melo, esse é um filme essencial para compreender diversas opiniões a respeito da questão legal que cerca a conservação da natureza brasileira. “Assim como a água é um bem universal, a informação também é uma ferramenta que deve ser usada pela população para disseminar o que é útil e relevante. Estarmos a par do novo Código Florestal é um direito e um dever de todo cidadão, pois só assim teremos opinião crítica para avançar em questões tão importantes como a gestão hídrica, por exemplo”. O documentário está disponível no link: https://vimeo.com/123222594.
007 – Quantum of Solace
Quantum of Solace é o 22º filme da franquia 007/James Bond. No longa metragem, o protagonista luta contra o rico empresário Dominic Greene, um membro da organização Quantum que finge ser um ambientalista que planeja armar um golpe militar na Bolívia para assumir o controle das reservas de água do país. Para Rafael Loyola, doutor em Ecologia e diretor do Laboratório de Biogeografia da Conservação da Universidade Federal de Goiás (CB-Lab/UFG), o filme cria um cenário no qual o controle sobre a água doce é a maior ameaça à humanidade. “É uma ficção, mas nos arriscamos a perder o controle sobre esse bem (como no filme), ignorando os efeitos do desmatamento e das mudanças climáticas sobre ele, especialmente no Brasil”.
Wall-e
Wall-e é uma animação da Disney. O filme é contextualizado no ano de 2700 e tem como cenário principal o planeta Terra, basicamente desabitado e poluído. Ele se apresenta como um grande depósito de lixo, onde o personagem principal do filme, Wall-e (Waste Allocation Load Lifters – Earth – Levantador de Carga para Alocação de Lixo – Classe ‘Terra’, em tradução livre), trabalha para compactar e organizar todo esse entulho, sozinho. Assim, ele e sua barata de estimação são os únicos habitantes do planeta. Enquanto Wall-e e outros robôs permanecem na Terra para executar esse serviço, a população sobrevivente se protege de toda a toxidez do planeta na estação espacial Axiom. O plano era que ficassem somente por cinco anos esperando a “limpeza” da Terra; mas acabam ficando por aproximadamente 700 anos. Gláucia Seixas, doutora em Ecologia e Conservação da Natureza, coordenadora do Projeto Papagaio-Verdadeiro pela Fundação Netropica do Brasil, realiza diversas ações com crianças e adolescentes e pondera que o debate da animação é extremamente relevante para públicos de todas as idades. “O quanto antes começarmos a falar sobre conservação da natureza, mais cidadãos conscientes teremos no futuro. Cuidar da água e de toda natureza é um ato de amor e responsabilidade importante a ser estimulado desde o início da formação do cidadão”, explica. (#Envolverde)

ONU quer cidades criando bosques e áreas verdes


Para a ONU, a criação de bosques e zonas verdes, bem como o plantio de árvores em regiões urbanas e no seu entorno trazem benefícios diversos — como o armazenamento de carbono, a redução da poluição do ar, a restauração de solos degradados e a prevenção de enchentes e secas. A organização pede que esse tipo de ação seja estimulada nas cidades.
Segundo estimativas do organismo internacional, em uma cidade de tamanho médio, árvores podem reduzir a perda de solo em cerca de 10 mil toneladas por ano.
A vegetação também pode conter elevações extremas de temperatura e mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Quando plantadas adequadamente em volta de edifícios, árvores podem reduzir o uso de ar condicionado em 30%. Em regiões com clima mais frio, elas protegem residências do vento, contribuindo para economias de energia de 20 a 50% com aquecimento.
Em Lima, no Peru, o reflorestamento foi usado como estratégia para prevenir deslizamentos de terra. Desde 2015, um projeto plantou 3,5 mil árvores nativas em 14 hectares da capital, transformados em um parque com mirantes, trilhas e espaços de lazer.
Até 2050, quase 70% da população mundial viverá em centros urbanos. Embora as cidades ocupem apenas 3% da superfície do planeta, elas consomem 78% de toda a energia produzida no mundo e emitem 60% de todo o gás carbônico liberado na atmosfera. Fonte ONUBr (#Envolverde)

Glossário sobre a água é lançado pela ONU


O que significa acesso universal e equitativo à água, dessalinização, eficiência do uso e gestão integrada dos recursos hídricos? Para apresentar de forma propositiva as definições internacionalmente acordadas sobre esses e outros temas, o Grupo Assessor do Sistema ONU no Brasil sobre a Agenda 2030 lançou  em Brasília (DF) o glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 – Água potável e saneamento.
O documento foi divulgado na abertura do evento “Planeta ODS”, que ocorreu paralelamente ao Fórum Mundial da Água. O texto pretende servir de subsídio para o debate sobre políticas públicas entre instituições e indivíduos.
As definições e referências apresentadas na publicação foram organizadas por especialistas das Nações Unidas de forma colaborativa. Os conceitos presentes no glossário pretendem ser uma proposição inicial e não esgotam os temas apresentados.
“Este glossário tem o diferencial de ser lançado por ocasião do 8º Fórum Mundial da Água, o qual enseja uma discussão mais aprofundada da relação da água com todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, disse o coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil e representante-residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país, Niky Fabiancic.
“Esse trabalho representa a continuidade da parceria entre o Sistema das Nações Unidas no Brasil e o Governo Federal para a implementação e a transversalização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em todas as esferas governamentais e múltiplos setores interessados”, salientou.
Segundo o oficial de meio ambiente da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Massimiliano Lombardo, o glossário promove um maior conhecimento sobre água e saneamento, questões centrais para o Brasil e outros países garantirem o desenvolvimento sustentável.
“A UNESCO vem trabalhando há mais de 50 anos para construir a base de conhecimentos necessários para que os recursos hídricos sejam geridos de forma sustentável em todo o mundo. Para que esse conhecimento seja amplamente disseminado, é preciso entender os vários termos e conceitos associados a esse tema, que vêm sendo usados de forma comum, mas que nem sempre são de fácil entendimento para todas as pessoas”, afirmou Lombardo.
Desde a entrada em vigor da Agenda 2030, o Grupo Assessor da ONU no Brasil já lançou outros dois glossários: ODS 5 (Igualdade de Gênero) e ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima). As publicações são elaborados com apoio de agências, fundos e programas da ONU no país.
Na avaliação do assessor sênior do PNUD e co-presidente do Grupo Assessor da ONU no Brasil para a Agenda 2030, Haroldo Filho, apresentar a definição de termos específicos para cada ODS é ferramenta fundamental para a formulação de políticas públicas com enfoque no desenvolvimento sustentável.
“Esses glossários constituem, portanto, relevante ferramenta de apoio à compreensão integrada dos temas da Agenda 2030. Conhecer os conceitos por trás do compromisso firmado pelos países, com destaque para a participação do Brasil na Cúpula do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas em setembro de 2015, é fundamental para embasar a formulação de políticas, além de guiar sua implementação e acompanhamento ao longo dos próximos anos”, disse. Fonte ONUBr (#Envolverde)

quinta-feira, 29 de março de 2018

EcoDebate - Edição 2.951 de 29 / março / 2018


Desejamos a todos(as) um bom dia e uma boa leitura
Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.” [Cortez, Henrique, 2005]



Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA


HOJE:
Amazônia, Agricultura Orgânica, Agropecuária, Cerrado, Mineração, Povos Indígenas
Ano 18
29/03/2018


Direto do ISA



Fique sabendo o que aconteceu entre 23 e 29 de março de 2018

O destaque da semana fica para o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Maurão de Carvalho. Enquanto o Executivo criou 11 áreas de reserva ambiental no Estado, aprovadas por unanimidade pelo plenário, Maurão, contrariando a decisão da maioria de seus pares, sustou a criação das Unidades de Conservação - Direto do ISA, 28/3.

 


Amazônia



Museu Emílio Goeldi alerta que cana na Amazônia pode piorar oferta de água

O Museu Paraense Emílio Goeldi divulgou nesta quarta-feira, 28, uma nota técnica em que rebate a possibilidade de plantio de cana-de-açúcar na Amazônia. A proposta está em projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e é alvo de críticas de ambientalistas e também de produtores de cana - OESP, 28/3, Sustentabilidade.

 


Agropecuária



Deputado campeão de desmatamento, filho de Kátia Abreu legisla em defesa dos negócios da família

O legado que a senadora Kátia Abreu tem deixado a seu filho mais velho, Irajá Silvestre Filho (PSD-TO), não é apenas financeiro e político. A ex-ministra da Agricultura do governo Dilma foi eleita ‘Miss Desmatadora’ pelo Greenpeace, em 2009. Irajá Abreu, deputado federal hoje em seu segundo mandato, é o campeão de desmatamento na Câmara dos Deputados. Cruzamento de dados feito pelo Ruralômetro, com base em informações do Ibama, mostra que dos 513 deputados federais eleitos em 2014, cinco foram autuados e multados por infrações ambientais. Apesar de não ter recebido a maior multa, Irajá foi o que destruiu a maior área - Repórter Brasil, 28/3.

Sistema ajuda produtor rural a fazer recomposição ambiental em qualquer bioma brasileiro

Com o objetivo de auxiliar produtores rurais no processo de adequação ambiental da paisagem rural, a Embrapa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e diversas instituições parceiras desenvolveram uma ferramenta que faz recomendações personalizadas ao produtor rural para recompor a paisagem nativa de sua propriedade - Embrapa, 27/3.

Plataformas monitoram redução de gases de efeito estufa e estimulam adoção do Código Florestal

O Brasil é o país que mais reduziu a emissão de gases que provocam o efeito estufa no planeta, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Desde 2010, com o lançamento do Plano ABC, aumentou o número de propriedades rurais que adotaram soluções tecnológicas como a recuperação de pastagens degradadas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), Sistema Plantio Direto, Fixação Biológica de Nitrogênio, plantio de florestas, tratamento de dejetos animais e adaptação da produção agrícola às mudanças do clima - Embrapa, 28/3.

 


Povos Indígenas



O último dos antigos pajés do povo Yawanawa alça seu voo para a eternidade

"O povo Yawanawa está em luto. Moradores das aldeias às margens do rio Gregório, no Acre, eles perderam um dos seus últimos anciões e o expoente de uma geração de antigos pajés. Com 106 anos, Yawarani cantava e contava histórias pela manhã desta quarta-feira (28 de março), deitado em uma rede na sua aldeia, quando seu coração parou de bater", Blog de Maria Fernanda Ribeiro - OESP, 28/3, Sustentabilidade.

Massacre dos Ticuna completa 30 anos

Na década de 1980, posseiros e madeireiros foram acusados de genocídios. O Massacre do Capacete, também chamado Massacre dos Ticuna, ocorreu, perto de Benjamin Constant (AM), a 1.116 quilômetros de Manaus, no dia 28 de março de 1988 - Rádios EBC, 28/3.

Omissão genocida

"Ultimamente, especialistas têm chamado a atenção da comunidade científica e do público em geral para o crescimento do número de suicídios entre indígenas, especialmente de jovens, Em 2015, no conjunto da população brasileira, a taxa de suicídios era de 5,3 por 100 mil; a de indígenas era de 30 por 100 mil. Entre os guarani-kaiowá, o grupo mais afetado por suicídios de jovens, a taxa era de 60 por 100 mil, quase 12 vezes a taxa nacional. A indiferença do Brasil, governo e povo em relação à tragédia indígena é o fundamento do que na prática constitui uma omissão genocida", artigo de José de Souza Martins - Valor Econômico, 29/3, EU& Fim de Semana, p.3.

 


Cerrado



Por dentro da destruição secreta da grande savana do Brasil

No Brasil, o tesouro escondido não é uma praia ou uma selva. É uma savana. O Cerrado é a savana mais rica do mundo. O que não se sabia era a velocidade com que estava sendo destruído. 9.500 km2 ao ano. Um ritmo muito maior do que a Amazônia. Mas este tesouro tem seus defensores, pequenos agricultores lutam na justiça contra a indústria agropecuária. Alguns moram em casas de barro, outros não sabem ler. Eles apenas querem garantir sua sobrevivência e se conseguirem, evitarão o desastre. O jornal El País viajou às profundezas do Cerrado ouvindo suas histórias - El País, 26/3.

 


Mineração



Novo relatório confirma nível alto de metais tóxicos no Rio Pará

Mercúrio, arsênio, alumínio e até urânio foram encontrados em concentração acima da permitida pela legislação brasileira nos resíduos lançados sem tratamento pela empresa norueguesa Hydro Alunorte no Rio Pará, entre os dias 16 e 17 de fevereiro. Essa é a conclusão de um novo relatório feito por especialistas do Instituto Evandro Chagas (IEC), apresentado nesta quarta-feira, 28/3 - OESP, 29/3, Metrópole, p.A17; FSP, 29/3, Ciência, p.B5.

Agressões, vigilância, desemprego, perseguição e isolamento: como vivem os moradores que enfrentam a gigante da mineração

A mineração passou por cima da casa de Lúcio da Silva Pimenta, na Serra da Ferrugem. Vanessa e Reginaldo Rosa dos Santos precisaram sair do pequeno sítio onde moravam, na comunidade Cabeceira do Turco, por causa dos tremores de um mineroduto – hoje vivem em uma casa alugada. Elias de Souza e Lúcio Guerra Júnior denunciaram falta de água, poeira, barulho, insegurança, morte de riachos e do solo. Sobre os cinco moradores de Conceição do Mato Dentro, pequena cidade a cerca de duas horas de Belo Horizonte, recaíram agressões, vigilância, desemprego, perseguição e isolamento. Tudo isso causado, eles denunciam, pela gigante britânica Anglo American, a mineradora que quer construir uma barragem 7 vezes maior que a de Mariana - The Intercept, 27/3.

 


Agricultura Orgânica



Mercado de orgânicos cresce, sai do nicho e muda a narrativa

"No começo de sua jornada, no século passado, o alimento orgânico representava principalmente uma opção de saúde individual para um nicho de consumidores urbanos de renda média-alta. Nos últimos 15 anos, esse mercado passou da infância para a adolescência, crescendo globalmente mais de 500% como área cultivada e como valor comercializado, além de 12 vezes em número de produtores. Ao sair do nicho, o produto orgânico também mudou sua narrativa, afirma o monumental relatório global O Mundo da Agricultura Orgânica 2018, que acaba de ser lançado pela IFOAM – Organics International, resultado do trabalho de mais de 300 pesquisadores em 120 países", artigo de Roberto Smeraldi - OESP, 29/3, Paladar, p.D4.