ONU: Degradação do solo gera perda de até 5% do PIB agrícola mundial
por Redação da ONU Brasil
Até 5% do PIB agrícola mundial está sendo perdido devido aos efeitos da degradação contínua do solo, alertou o novo estudo. A Economia da desertificação, da degradação e da seca, apresentado esta semana, durante a sessão de abertura da 2 ª Conferência Científica da Convenção da ONU de Combate à Desertificação (UNCCD) em Bonn, Alemanha.
O relatório — a primeira avaliação econômica desse tipo em mais de 20 anos — mostra que até 12% do PIB agrícola da África está sendo perdido devido à degradação ambiental, enquanto os níveis individuais de países variam amplamente, de 6% no Paraguai a 24% na Guatemala.
De acordo com a UNCCD, os custos sociais da degradação da terra são ainda mais surpreendentes, com quase 870 milhões de pessoas sofrendo de fome crônica no mundo. No leste da África, cerca de 3,7 milhões de pessoas ainda necessitam de assistência alimentar depois da seca de 2011.
“A desertificação, a degradação do solo e a seca são os principais obstáculos à criação de resiliência social e ambiental, à segurança alimentar global e à redução da pobreza significativa”, afirmou o Secretário Executivo da UNCCD, Luc Gnacadja, acrescentando que, sem ação, elas continuarão a ser um “calcanhar de Aquiles” para o desenvolvimento.
O encontro terminou na sexta-feira (12).
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
O relatório — a primeira avaliação econômica desse tipo em mais de 20 anos — mostra que até 12% do PIB agrícola da África está sendo perdido devido à degradação ambiental, enquanto os níveis individuais de países variam amplamente, de 6% no Paraguai a 24% na Guatemala.
De acordo com a UNCCD, os custos sociais da degradação da terra são ainda mais surpreendentes, com quase 870 milhões de pessoas sofrendo de fome crônica no mundo. No leste da África, cerca de 3,7 milhões de pessoas ainda necessitam de assistência alimentar depois da seca de 2011.
“A desertificação, a degradação do solo e a seca são os principais obstáculos à criação de resiliência social e ambiental, à segurança alimentar global e à redução da pobreza significativa”, afirmou o Secretário Executivo da UNCCD, Luc Gnacadja, acrescentando que, sem ação, elas continuarão a ser um “calcanhar de Aquiles” para o desenvolvimento.
O encontro terminou na sexta-feira (12).
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
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