Santa Catarina terá uma presença tímida na COP15, que começa nesta segunda-feira, na capital dinamarquesa. Do governo do Estado, participam dois profissionais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e dois da Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
O diretor de proteção dos ecossistemas, Gilvani Voltolini, e a engenheira florestal Cristina Gerber João, representam a Fatma no evento.
– Todos os estados, de todos os países participantes do encontro, precisam se unir para isso. Esta não é uma luta para se enfrentar sozinho – defende Voltolini.
A engenheira Cristina diz que SC participa do encontro buscando informações, não só no sentido preventivo, mas também para trabalhar na adaptação necessária ao novo cenário climático.
– Mesmo se o mundo parasse de emitir gases hoje, não vamos estar daqui a 10 anos do mesmo jeito que estamos atualmente. É preciso se preparar para enfrentar mudanças que virão. Mas é tudo muito novo, ninguém sabe direito como caminhar ainda. É um aprendizado conjunto – avalia Cristina.
Representante catarinense em edições anteriores do encontro, o deputado estadual Sérgio Grando estará em Copenhague como delegado do Itamaraty. Ele cobra uma maior participação do Estado no debate internacional, principalmente diante de fenômenos extremos que ocorreram em Santa Catarina sem serem previstos, como o furacão Catarina (registrado em março de 2004) e a enchente do final do ano passado.
– Ninguém se salva sozinho da questão de mudanças climáticas. Santa Catarina tem que participar do debate. Em questões como estas, é preciso pensar globalmente para, então, poder agir localmente – defende o deputado estadual.
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FONTE : DC - edição de 5/12/2009
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