Maratonas devem ficar mais lentas devido ao aquecimento global
por Redação CicloVivo
O aquecimento global pode inverter a tendência de melhores tempos em provas de atletismo, principalmente em maratonas. Esta é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Boston, que fizeram projeções para os próximos 90 anos.
Os atletas que praticam atividades físicas ao ar livre estão sempre sujeitos às variações no clima. Para os corredores, o sol é um grande inimigo o vento e as chuvas também podem afetar diretamente o desempenho nas ruas e pistas.
Diante destes fatos, os pesquisadores norte-americanos decidiram avaliar quais seriam os impactos do aquecimento global na performance dos maratonistas. Para chegar à conclusão foram considerados os tempos registrados nas maratonas de Boston desde 1933 até 2004.
Homens e mulheres foram avaliados, bem como as condições do clima nos dias em que as provas ocorreram. “Nós descobrimos que as temperaturas mais quentes e ventos contrários no dia da prova tornavam a corrida mais lenta, aumentando o tempo do vencedor”, explicou o professor Richard Primack.
Apesar de as mudanças tecnológicas e nos treinamentos terem colaborado para muitas quebras de recordes nos últimos anos, os cientistas alertam para uma possível mudança neste cenário. Segundo os pesquisadores, a tendência é de que as temperaturas subam 0.058ºC por ano até 2011. Isso aumentaria em 95% as chances de ocorrência de maratonas mais lentas.
* Com informações da Exame.
** Publicado originalmente no site CicloVivo.
Os atletas que praticam atividades físicas ao ar livre estão sempre sujeitos às variações no clima. Para os corredores, o sol é um grande inimigo o vento e as chuvas também podem afetar diretamente o desempenho nas ruas e pistas.
Diante destes fatos, os pesquisadores norte-americanos decidiram avaliar quais seriam os impactos do aquecimento global na performance dos maratonistas. Para chegar à conclusão foram considerados os tempos registrados nas maratonas de Boston desde 1933 até 2004.
Homens e mulheres foram avaliados, bem como as condições do clima nos dias em que as provas ocorreram. “Nós descobrimos que as temperaturas mais quentes e ventos contrários no dia da prova tornavam a corrida mais lenta, aumentando o tempo do vencedor”, explicou o professor Richard Primack.
Apesar de as mudanças tecnológicas e nos treinamentos terem colaborado para muitas quebras de recordes nos últimos anos, os cientistas alertam para uma possível mudança neste cenário. Segundo os pesquisadores, a tendência é de que as temperaturas subam 0.058ºC por ano até 2011. Isso aumentaria em 95% as chances de ocorrência de maratonas mais lentas.
* Com informações da Exame.
** Publicado originalmente no site CicloVivo.
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