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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

500.000 ANIMAIS MORTOS : ONG realiza campanha contra chacina em festival religioso de Gadhimai, no Nepal

22 de agosto de 2014


Por Loren Claire Boppré Canales (da Redação da ANDA)
Foto: Igualdad Animal
Foto: Igualdade Animal
Em novembro será celebrado o Festival Gadhimai no Nepal, o ritual religioso mais sangrento do mundo, onde serão mortos 500.000 animais. Este bárbaro massacre é realizado para agradar à deusa hindu Gadhimai, e acontece no povoado de Bariyarpur, no Distrito Bara, ao sul do Nepal. As informações são da ONG Igualdade Animal.
Em novembro, 500.000 animais morrerão no maior sacrifício do mundo. Búfalos, cabras, cordeiros e pombos são alvos da execução, ainda que qualquer animal da zona possa ser esfaqueado até a morte por uma violenta multidão.
Este festival, com um mês de duração, é celebrado a cada cinco anos e os participantes acreditam que matar estes animais trará saúde e prosperidade. Um sacerdote disse ao jornal inglês The Guardian: “A deusa precisa de sangue”.

No exterior do templo de Gadhimai, que é o centro do festival, cerca de 5 milhões de pessoas comparecem ao local para presenciar e participar das matanças em massa. Consomem grandes quantidades de álcool e sob este estado de embriaguez cortam e esfaqueiam os animais.
Os participantes viajam longas distâncias e compram os animais em suas cidades de origem obrigando-os a viajar durante quilômetros rumo à morte iminente.
A ONG Igualdade Animal em colaboração com a organização americana Last Chance For Animals inicia sua campanha internacional “Stop Sacrificios” para pedir ao governo do Nepal que pare a matança de animais. Para esta iniciativa foi criada a página onde é possível assinar a petição.
A ONG conseguiu que a Índia bloqueie a passagem de animais pela fronteira para a realização do ritual. O que significa uma grande vitória já que um grande número de animais são oriundos do país vizinho.
Foto: Igualdad Animal
Foto: Igualdade Animal
A ONG Igualdade Animal respeita a liberdade de crenças religiosas, mas acredita que a tradição e a religião não podem justificar os maus-tratos aos animais. Nesse sentido apela ao governo do Nepal e aos participantes para que façam a celebração sem causar a morte desses seres vivos

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