26 de agosto de 2014
(da Redação da ANDA)
Um invasor tentou libertar 3.000 visons (também conhecidos como minks) de uma propriedade rural de Quebec (Canadá), e muitas dessas criaturas podem ter encontrado o seu caminho para fora da fazenda, segundo a polícia e oficiais de vida selvagem na última quarta-feira. As informações são do Metro News.
A fazenda vinha recebendo inúmeras acusações de maus tratos a animais, e diversos grupos haviam tentado forçar o governo a remover cerca de 80 raposas e milhares de visons do local, na semana anterior. Um porta voz do Departamento de Florestas, Vida Selvagem e Parques disse que 3.000 visons foram soltos, mas era impossível saber quantos haviam sido recapturados ao final do dia.
Supõe-se que um sistema de suprimento de alimentos e água para os animais tenha sido quebrado pelo dito invasor. Laurent Lessard, ministro responsável pelo departamento, disse que há preocupações de que os visons possam morrer de fome, pois são domesticados, ou de que possam atacar outros animais de pequeno porte em fazendas vizinhas. Segundo a reportagem, ele pediu calma e implorou para que a população “permita que o departamento faça o seu trabalho”.
O incidente está sofrendo uma investigação criminal.
Conforme um comunicado da polícia da província de Quebec, os oficiais foram chamados na manhã de quarta-feira para uma fazenda em St-Jude, a aproximadamente 70 quilômetros na direção nordeste de Montreal. No local, os policiais viram que as gaiolas onde os visons eram mantidos haviam sido abertas. Centenas de visons estavam à solta, porém a maioria estava no celeiro. Apenas alguns conseguiram sair.
O nome da fazenda não foi divulgado pelo governo ou pelos grupos ativistas devido à possibilidade de recurso legal.
Alan Herscovici, vice-presidente executivo do Conselho de Peles do Canadá, afirmou que a liberdade pode representar “um grande problema para os visons”.
“Eles realmente não estão bem preparados para sobreviver na natureza, e se algumas pessoas pensam que estão atuando pelo bem estar animal, elas estão fazendo exatamente o oposto por esses visons”, declarou Herscovici, cujo grupo consiste em uma associação nacional de indústrias, sem fins lucrativos. Além da possibilidade de sofrer desidratação ou de não conseguir obter alimento, os visons também podem ser atropelados por carros.
Herscovici diz que os animais são atraídos pelo som do motor dos carros pois é similar ao da máquina utilizada para alimentá-los. “A maioria dos que não forem recapturados pelos fazendeiros irá morrer”, acrescentou Herscovici.
Grupos defensores de direitos animais como a Montreal SPCA e a Humane Society Internacional do Canadá haviam contatado o governo recentemente, pedindo que o mesmo apreendesse os animais devido às péssimas condições de saúde e de vida que recebiam na fazenda. Em maio, oficiais da SPCA informaram que os animais estavam desidratados, desnutridos e vivendo em quartos lotados. Durante uma visita neste mês, um oficial relatou que as condições haviam se deteriorado. Eles publicaram imagens e um vídeo detalhando a situação.
A SPCA havia comunicado na semana anterior que estava até mesmo preparada para hospedar os animais se o governo necessitasse de ajuda, apesar da vida selvagem estar sob responsabilidade governamental. “A nossa organização espera que os visons sejam recuperados com segurança e postos em santuários de vida selvagem ao invés de voltar para a fazenda produtora de peles”, disse a SPCA.
Mas o governo tem se declarado firme em querer manter os animais na fazenda, e disse que removê-los seria “complicado”.
As autoridades argumentam que, apesar de haver problemas no local, “as coisas melhoraram recentemente e foi estabelecido um plano para assegurar o tratamento a longo prazo para os animais”.
O proprietário da fazenda estava trabalhando com a vizinhança e com funcionários do governo para recapturar os visons.
A associação provincial representando criadores de visons opinou sobre o ocorrido, classificando a libertação dos animais como “um trabalho de extremistas equivocados”.
“Longe de ‘libertar’ os visons, os extremistas equivocados que fizeram isso condenaram esses animais a muito sofrimento e à morte certa”, disse Pierre Labonte.
Um invasor tentou libertar 3.000 visons (também conhecidos como minks) de uma propriedade rural de Quebec (Canadá), e muitas dessas criaturas podem ter encontrado o seu caminho para fora da fazenda, segundo a polícia e oficiais de vida selvagem na última quarta-feira. As informações são do Metro News.
A fazenda vinha recebendo inúmeras acusações de maus tratos a animais, e diversos grupos haviam tentado forçar o governo a remover cerca de 80 raposas e milhares de visons do local, na semana anterior. Um porta voz do Departamento de Florestas, Vida Selvagem e Parques disse que 3.000 visons foram soltos, mas era impossível saber quantos haviam sido recapturados ao final do dia.
Supõe-se que um sistema de suprimento de alimentos e água para os animais tenha sido quebrado pelo dito invasor. Laurent Lessard, ministro responsável pelo departamento, disse que há preocupações de que os visons possam morrer de fome, pois são domesticados, ou de que possam atacar outros animais de pequeno porte em fazendas vizinhas. Segundo a reportagem, ele pediu calma e implorou para que a população “permita que o departamento faça o seu trabalho”.
O incidente está sofrendo uma investigação criminal.
Conforme um comunicado da polícia da província de Quebec, os oficiais foram chamados na manhã de quarta-feira para uma fazenda em St-Jude, a aproximadamente 70 quilômetros na direção nordeste de Montreal. No local, os policiais viram que as gaiolas onde os visons eram mantidos haviam sido abertas. Centenas de visons estavam à solta, porém a maioria estava no celeiro. Apenas alguns conseguiram sair.
O nome da fazenda não foi divulgado pelo governo ou pelos grupos ativistas devido à possibilidade de recurso legal.
Alan Herscovici, vice-presidente executivo do Conselho de Peles do Canadá, afirmou que a liberdade pode representar “um grande problema para os visons”.
“Eles realmente não estão bem preparados para sobreviver na natureza, e se algumas pessoas pensam que estão atuando pelo bem estar animal, elas estão fazendo exatamente o oposto por esses visons”, declarou Herscovici, cujo grupo consiste em uma associação nacional de indústrias, sem fins lucrativos. Além da possibilidade de sofrer desidratação ou de não conseguir obter alimento, os visons também podem ser atropelados por carros.
Herscovici diz que os animais são atraídos pelo som do motor dos carros pois é similar ao da máquina utilizada para alimentá-los. “A maioria dos que não forem recapturados pelos fazendeiros irá morrer”, acrescentou Herscovici.
Grupos defensores de direitos animais como a Montreal SPCA e a Humane Society Internacional do Canadá haviam contatado o governo recentemente, pedindo que o mesmo apreendesse os animais devido às péssimas condições de saúde e de vida que recebiam na fazenda. Em maio, oficiais da SPCA informaram que os animais estavam desidratados, desnutridos e vivendo em quartos lotados. Durante uma visita neste mês, um oficial relatou que as condições haviam se deteriorado. Eles publicaram imagens e um vídeo detalhando a situação.
A SPCA havia comunicado na semana anterior que estava até mesmo preparada para hospedar os animais se o governo necessitasse de ajuda, apesar da vida selvagem estar sob responsabilidade governamental. “A nossa organização espera que os visons sejam recuperados com segurança e postos em santuários de vida selvagem ao invés de voltar para a fazenda produtora de peles”, disse a SPCA.
Mas o governo tem se declarado firme em querer manter os animais na fazenda, e disse que removê-los seria “complicado”.
As autoridades argumentam que, apesar de haver problemas no local, “as coisas melhoraram recentemente e foi estabelecido um plano para assegurar o tratamento a longo prazo para os animais”.
O proprietário da fazenda estava trabalhando com a vizinhança e com funcionários do governo para recapturar os visons.
A associação provincial representando criadores de visons opinou sobre o ocorrido, classificando a libertação dos animais como “um trabalho de extremistas equivocados”.
“Longe de ‘libertar’ os visons, os extremistas equivocados que fizeram isso condenaram esses animais a muito sofrimento e à morte certa”, disse Pierre Labonte.
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