29 de agosto de 2014
A pescaria de peixes dourados, praticada há gerações no Japão, consiste na seguinte dinâmica: os jogadores recebem um pequeno pote com água e um “coador” com um pedaço de papel ao centro. Os jogadores tentam pegar os peixinhos com seus “coadores”, antes que o papel fique encharcado a ponto de desmanchar, sobrando apenas seu aro de plástico. Os competidores ganham a prova quando conseguem capturar os peixes a tempo do papel não se desfazer.
No entanto, mês passado, outro tipo de pescaria chocou algumas pessoas que frequentavam o festival: a “pesca de hamster”. Ao pagar 500 ienes (moeda japonesa) para participar da brincadeira, o jogador oferece pedaços de comida aos hamsters e, caso consiga atrair três deles, ganha um sem pagar nada por isso. Se a comida acaba, o jogo acaba.
Contrários à prática, ativistas pelos direitos animais tentam há tempos acabar com esse tipo de ‘brincadeira’, que também é realizada com caranguejos, tartarugas e codornas.
Os grupos protetores de Osaka tomaram algumas medidas para acabar com essa atividade, mas os donos das barracas geralmente conseguem permissão do governo local para alugar espaços nos eventos. Desta forma, os protestos estão se concentrando no apelo pela cooperação dos organizadores dos eventos para proibir esse tipo de jogo de uma vez por todas. Além disso, ativistas japoneses aproveitam o momento para reforçar a mensagem de proteção a todos os animais, incluindo os peixes, e torcem pela conscientização das pessoas nos próximos festivais.
Fonte: Olhar Animal
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