Não aos transgênicos!". Com essa palavra de ordem, dezenas de ativistas da organização Chile Sem Transgênicos realizaram, na manhã de 25/10, uma manifestação pacífica em frente à CasaPiedra, local onde acontecia o Encontro Nacional de Agro 2010 (Enagro). Na ocasião, os manifestantes leram uma Declaração Pública direcionada a José Antonio Galilea, ministro da agricultura do Chile, que também estava no Encontro. No documento, a organização pediu que o representante do Ministério da Agricultura solicite estudos e análises sobre as consequências da liberação dos transgênicos no Chile.
De acordo com a carta lida na ocasião, Galilea assinou, na semana passada, na reunião sobre segurança alimentar do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), uma declaração conjunta na qual apoia a aprovação "da biotecnologia e de outras tecnologias seguras, efetivas e ambientalmente sustentáveis para assegurar o desenvolvimento sustentável do setor agrícola e para aumentar a quantidade de oferta de alimento".
Por conta disso, a organização ressaltou os perigos do cultivo de transgênicos no país. Segundo a declaração, estudos científicos revelam "claramente que os cultivos transgênicos resultaram inseguros para a saúde da população, prejudiciais para a agricultura e ambientalmente contaminantes em todos os países que já os adotaram". (...)
"Confiamos que nossas autoridades revisarão a literatura científica disponível, aplicarão o incentivo comum e o princípio de precaução ante os iminentes danos ambientais, sociais e para a saúde que esses cultivos produzem. Pensamos que o Governo não pode ignorar a vivência mundial e a posição social nesse tema", destacaram, solicitando a "proibição total dos cultivos transgênicos no Chile".
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FONTE : Adital/EcoAgência
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