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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estudo da NASA estima que lagos do planeta ficaram 2ºC mais quentes em 25 anos

Os lagos de todo o mundo ficaram, em média, 2ºC mais quentes desde 1985, o que representa aumento de temperatura duas vezes mais rápido que o da atmosfera global, segundo um estudo da Nasa.

A agência espacial norte-americana chegou à conclusão após medir a temperatura superficial da água em 167 lagos de todo o mundo através da tecnologia de satélite do seu Jet Propulsion Laboratory. Reportagem da Agência EFE.

O estudo, que será publicado nesta quarta-feira na revista “Geophysical Research Letters”, revela que os lagos se aqueceram em média 0,45 grau Celsius por década, e alguns chegaram ao ritmo de um grau Celsius por década.

Os lagos que registraram os maiores aumentos de temperatura são os do hemisfério norte, especialmente os situados em latitudes médias e altas.

O que mais se aqueceu foi o Ladoga, na Rússia, cuja temperatura aumentou quatro graus Celsius desde 1985, seguido de perto pelo Tahoe, situado entre Califórnia e Nevada (Estados Unidos), que subiu três graus Celsius no mesmo período, segundo o coautor do estudo, Simon Hook.

Por zonas, o norte da Europa é onde se registra um aquecimento mais consistente, enquanto no sudeste do continente, na região dos mares Negro e Cáspio, as temperaturas da água aumentam de forma mais suave.

Ao leste do Cazaquistão, na Sibéria, Mongólia e no norte da China a tendência de reaquecimento volta a se fortalecer, segundo indica o estudo.

Na América do Norte, os lagos que mais se aquecem são os do sudoeste dos Estados Unidos, a um ritmo ligeiramente superior ao dos Grandes Lagos do norte.

O aumento de temperatura é muito menor nos trópicos e no hemisfério sul, especialmente nas latitudes médias.

Para avaliar a temperatura, os pesquisadores da Nasa utilizaram tecnologia de infravermelhos da Noaa (sigla em inglês de Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA) e da ESA (sigla em inglês da Agência Espacial Europeia).
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FONTE : reportagem da Agência EFE, na Folha.com. (EcoDebate, 25/11/2010).

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