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terça-feira, 23 de novembro de 2010

MOSAL - Movimento do Saneamento Alternativo em Canasvieiras no dia 29/11/2010

Recebi e-mail da ecologista e advogada ambientalista ANA ECHEVENGUÁ para divulgar a oficina popular que será oferecida ao povo de Canasvieiras, Florianópolis, no dia 29/11/2010 às 19 horas. Eis a íntegra do convite :

"A equipe do MOSAL – Movimento do Saneamento Alternativo -, em parceria com o Movimento SOS CANASVIEIRAS e o Instituto Eco&Ação, oferecerá gratuitamente à comunidade do bairro de Canasvieiras, uma oficina popular sobre saneamento alternativo. O trabalho conta, ainda, com o auxílio e participação dos engenheiros do Depto. de Engenharia Sanitária da UFSC.

Nesta oportunidade, os interessados poderão adquirir conhecimentos básicos sobre saneamento e seus diversos enfoques como descentralização do tratamento, métodos alternativos, importância das microbacias, etc... O evento ocorrerá no dia 29 de novembro de 2010, às 19hs, no Hotel Moçambique. Segundo o ecologista Gert Schinke, atualmente, o tratamento (descentralizado) de esgoto, existente em Jurerê Internacional, é um modelo que poderia ser facilmente replicado em outros bairros de Florianópolis. Por isso, todos os que sonham com uma praia limpa estão convidados para este evento. Participe!"

O novo embargo judicial às obras da estação de esgoto do Rio Tavares foi recebido com alívio por lideranças comunitárias ligadas ao Mosal (Movimento de Saneamento Alternativo), que envolve entidades do Campeche, Pântano do Sul, Ribeirão da Ilha e Naufragados, entre outros, contrários ao modelo de sistema de esgoto em implantação na região, especialmente à questão dos emissários de esgoto. Dirigentes da maricultura também comemoraram a decisão, já que contestam recente decisão do Conselho Municipal de Saneamento autorizando o destino dos efluentes para a Baía Sul em caráter temporário, até a instalação do polêmico emissário.

O maricultor Ruy Wolff, representante do segmento no conselho, aposta numa agenda de reuniões em Brasília, junto aos principais ministérios, para tentar reverter o modelo. Os maricultores não aceitam o despejo de efluentes de esgoto no Rio Tavares e Baía Sul, mesmo que em caráter temporário, porque entendem que põe em risco a atividade. “Quem vai querer comprar marisco produzido numa região que recebe esgoto?”, questiona. “Efluente tratado é esgoto, tem uma carga microbiológica alta, uma série de nutrientes que elevam o risco de maré vermelha”, acrescenta.

O Mosal, cuja principal bandeira é lutar contra o emissário, aposta na intervenção da Justiça e Ministério Público para reverter o projeto. Dirigentes da entidade entendem que o modelo não se sustenta do ponto de vista técnico-ambiental e teme que sua instalação abra caminho para o lançamento do esgoto in natura de toda Grande Florianópolis no Campeche, prejudicando a própria balneabilidade da região. “No médio prazo creio que temos alguma chance de reverter esse processo na Justiça”, assinalou Gert Schinke, do Mosal.
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FONTE : www.jornaldocampeche.com.br

2 comentários:

James Pizarro disse...

RECEBIDO POR E-MAIL
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From: gert schinke
Sent: Tuesday, November 23, 2010 5:33 PM
To: James Pizarro
Subject: Re: PIZARRO divulga MOSAL


Lindo.

Vê se aparece lá na segunda-feira para proticar um pouco de "modelo descentralizado", gaudério.

Eco-amplexos convexos,
alemão Gert
ET: dá uma olhadela no blog do MOSAL

Ateliê Bicho de Mato disse...

Grande Pizarro! Agradecemos a divulgação e contamos com sua presença na oficina!
abraço forte
Raquel Macruz e Equipe do MOSAL