Novo ministro das Relações Exteriores tomou posse
no lugar de Patriota Crédito: Antônio Cruz / ABr / Divulgação /
CP
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Ao tomar posse, o novo ministro das
Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse ser um desafio
suceder o ex-chanceler Antonio Patriota na função. Ele afirmou ainda que sua
meta é intensificar a atuação do ministério no esforço para a inclusão social e
a proteção do meio ambiente. Em discurso breve, Figueiredo agradeceu a confiança
e se disse honrado em ser o novo chanceler brasileiro ao lado da presidente
Dilma Rousseff.
“Com muita honra, aceitei o convite para assumir o cargo.
A tarefa é desafiadora, pois trata-se de suceder um dos maiores talentos da
diplomacia brasileira, que é o meu amigo Antonio Patriota. Muito me orgulha ser
chamado a dirigir uma instituição que é referência no Estado brasileiro”, disse
Figueiredo durante a cerimônia de posse no Palácio do Planalto.
Segundo o
chanceler, os princípios que guiam seu trabalho são os defendidos pelo governo:
o crescimento econômico com inclusão social e a proteção ambiental. Nos meses em
que esteve como representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU),
ele disse ter percebido o respeito ao Brasil.
“Na ONU, pude perceber o
respeito e a consideração com que as posições do Brasil são recebidas no cenário
internacional”, ressaltou o novo chanceler, na presença de várias autoridades,
como o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), embaixadores brasileiros e estrangeiros, além de
ministros.
Antes, Figueiredo Machado se reuniu por cerca de uma hora com
a presidente, no Palácio da Alvorada. Diplomata de carreira, ele foi o
negociador-chefe da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20, em junho do ano passado no Rio de Janeiro. Na ocasião,
destacou-se pela habilidade e conquistou a confiança de Dilma pela disposição em
negociar pacientemente com os que resistiam a acordos.
Especialista em
temas ambientais e sustentáveis, o ministro tem currículo baseado em negociações
referentes às mudanças climáticas, ao uso sustentável de recursos, à cooperação
pacífica e a todos os assuntos relativos à qualidade de vida e aos meios.
De personalidade introspectiva, Figueiredo Machado é contido nas
palavras e apontado como um estrategista. Acostumado a longas negociações, o
novo chanceler não costuma demonstrar cansaço, nem impaciência. Ele e Dilma se
conheceram na Conferência das Partes (COP), na Dinamarca, quando a presidente
ainda estava na Casa Civil.
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FONTE : Agência Brasil |
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