Quilombolas
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Abaixo-assinado proposto ao fim do seminário de roças tradicionais quilombolas foi enviado ao governador do Estado de São Paulo e à presidente da República - Direto do ISA, 28/8. |
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Energia
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O leilão realizado ontem pela Aneel terminou com a negociação de 19 projetos, sendo nove de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e nove de usinas termoelétricas a biomassa, além de uma hidrelétrica. Nenhuma térmica a carvão foi contratada. Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim destacou que o governo não contratará energia "a qualquer custo". O volume financeiro movimentado no leilão chegou a R$ 20,6 bilhões. Tolmasquim destacou o fato de 100% dos projetos contratados terem energia gerada a partir de fontes renováveis - OESP, 30/8, Economia, p.B8; O Globo, 30/8, Economia, p.26. |
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Vencedora do leilão desiste de hidrelétrica
A Comissão de Licitação foi pega de surpresa com o anúncio feito pela empresa Alupar de que havia apresentado um termo de retirada do leilão de energia realizado ontem. A Alupar compôs, com Chesf e Eletronorte, o consórcio vencedor da Usina Hidrelétrica Sinop. A Alupar detém 51% do consórcio. O diretor da Aneel, André Pepitone, informou, no entanto, que a Alupar não poderá deixar o Consórcio Energético Sinop (CES) até 17 de fevereiro de 2014, data em que está prevista a assinatura da outorga do leilão. Caso haja qualquer mudança no grupo que venceu a disputa pela usina Sinop até essa data, o consórcio é considerado desistente e, nesse caso, o segundo colocado do leilão pode assumir o projeto de construção da usina - OESP, 30/8, Economia, p.B8; O Globo, 30/8, Economia, p.26. |
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O apagão que afetou os nove estados do Nordeste na quarta-feira poderia ter sido apenas um blecaute localizado, segundo especialistas, se o governo tivesse realizado os investimentos necessários e uma gestão eficiente de transmissão de energia. Dados do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE, órgão que reúne os agentes públicos do setor), disponíveis em documento oficial, demonstram que 66% dos 25.595 quilômetros de linhas de transmissão em obras no país estão atrasados. No geral, o atraso médio é de um ano, segundo o documento. Já o valor de multas que a Aneel aplica às empresas de transmissão de energia por falhas na qualidade do serviço dobrou em dois anos, revelando uma piora na qualidade do setor - O Globo, 30/8, Economia, p.25. |
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Um dia após o Planalto atribuir o apagão que atingiu anteontem o Nordeste e parte do Paraná a uma queimada no interior do Piauí, o Ibama no Estado disse ontem que a conclusão é "precipitada". Segundo o superintendente do órgão ambiental federal no Piauí, Manoel Castro, só um laudo técnico poderá vincular o incêndio ao blecaute. De acordo com o Ibama no Piauí, o incêndio foi pequeno e nem chegou a ser registrado no satélite que identifica pontos de fogo no Estado. O órgão trabalha com três hipóteses para a origem do fogo: ação criminosa de caçadores de animais, queimadas para limpeza de terrenos e fogo incidental. Um laudo deve ficar pronto em 30 dias. - FSP, 30/8, Mercado, p.B4; O Globo, 30/8, Economia, p.25. |
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A Aneel suspeita de falha na manutenção da área em que ficam as linhas de transmissão que anteontem provocaram um apagão na região Nordeste. Ontem, as duas empresas responsáveis pelas linhas, Isolux e Taesa, disseram que removeram toda a cobertura vegetal que representava risco para as linhas. Segundo o ministro Edison Lobão e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), foram as empresas que indicaram a origem do apagão como sendo as queimadas na área das linhas - FSP, 30/8, Mercado, p.B4. |
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"Falhas ocorrem em qualquer sistema elétrico. A infraestrutura de transmissão está permanentemente exposta a intempéries, de origem natural ou humana. No Brasil, grande parte da energia no sistema elétrico advém de usinas localizadas a centenas ou mesmo milhares de quilômetros de distância dos centros de carga e, portanto, extensas linhas de transmissão de altíssima tensão são requeridas para escoar a energia. Falhas em linhas desse porte são mais difíceis de serem administradas. Interrupções não são facilmente compensadas e podem desencadear falhas em cascata. Essa vulnerabilidade provavelmente irá se acentuar antes de melhorar. O Plano Decenal de Expansão de Energia prevê que boa parte da oferta futura virá de grandes usinas na região Norte, o que intensificará a nossa dependência das grandes linhas de transmissão", artigo de Claudio Sales - FSP, 30/8, Mercado, p.B4. |
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"O sistema interligado tem muitos méritos, mas fica vulnerável quando deixam de ser feitas inversões só para assegurar tarifas mais baixas, por motivos políticos", editorial - O Globo, 30/8, Opinião, p.22. |
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Geral
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A Prefeitura de São Paulo realiza de hoje a domingo a 4.ª Conferência Municipal do Meio Ambiente, em que vai colocar à discussão da população, representada por 800 delegados da sociedade civil e do governo, uma proposta para a cidade lidar com seus resíduos sólidos. O Plano Municipal de Gestão dos Resíduos, que deve ser apresentado até o final do ano, será voltado para ações em um período de 20 anos, mas trará algumas metas já para o curto prazo - OESP, 30/8, Metrópole, p.A21. |
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"A nata dos empreendedores responsáveis se reunirá na terça-feira, 24 de setembro, no espaço Tom Jobim do Jardim Botânico do Rio para debater quais devem ser as ações imediatas capazes de levar o Brasil a alcançar um padrão sustentável de desenvolvimento por volta de 2050. O cenário para esse objetivo de longo prazo está condensado nas cem páginas do documento "Visão Brasil 2050", disponibilizado pelo CEBDS. Esse amplo cenário balizará a seleção de ações prioritárias até 2020. Uma triste ilustração é o direito humano ao saneamento. Nada pode ser mais escandaloso e revoltante do que constatar que em 30 de agosto de 2013 tal direito continua a ser negado à metade da população brasileira", artigo de José Eli da Veiga - Valor Econômico, 30/8, Opinião, p.A15. |
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"Terminou em Bonn, na Alemanha, uma reunião preparatória para a Convenção do Clima, que será realizada em novembro em Varsóvia (Polônia). E a maioria dos analistas saiu convencida de que é muito improvável, este ano ou no próximo, chegar a um acordo que defina metas obrigatórias de redução de emissões em todos os países, a serem incluídas em 2015 num convênio global para vigorarem em 2020 e possibilitarem que se contenha o aumento de temperatura na Terra em 2 graus Celsius até 2050. Também empacaram as discussões sobre contribuições financeiras dos países industrializados para 'mitigação de emissões' e 'adaptação às mudanças', com os 'países em desenvolvimento' exigindo recursos para compensar danos que poderiam ser de US$ 1 trilhão por ano. Pode parecer repetitivo tratar com tanta frequência neste espaço desse tema das mudanças climáticas, mas as notícias são a cada dia mais graves", artigo de Washington Novaes - OESP, 30/8, Espaço Aberto, p.A2. |
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