Índice mundial é impulsionado por novas regulamentações ambientais que buscam por fontes de energia renovável, limpa e alternativa.
O aumento notável de instalações de energia solar térmica e fotovoltaica registrado atualmente em todo o mundo é reflexo da sensibilidade crescente da sociedade desenvolvida que vê a necessidade de substituir combustíveis fósseis e, por outro lado, também impulsionado pelos avanços dos sistemas (melhora de qualidade e redução de custos). O aquecimento de água por meio da energia solar e a produção de eletricidade, além de ser uma alternativa ecológica, transformaram-se em uma tecnologia economicamente atraente e competitiva.
Hoje é possível encontrar no mercado uma variada oferta de aquecedores solares térmicos e fotovoltaicos principalmente em países como Austrália, Israel, Japão, Brasil, Chile e EUA. O cobre, por suas propriedades físicas, participa de todo o processo de captação e utilização da energia solar, desde a construção dos painéis que captam e transferem a energia, até todo o sistema de condução de fluidos a altas temperaturas e mantendo ótimas condições de higiene graças à ação bactericida das tubulações de cobre.
Neste cenário, a ICA (Internacional Copper Association) e empresas do setor de energia solar estão desenvolvendo diversas campanhas para promover o uso da energia solar na América Latina, por meio da promoção de novas aplicações tais como ‘telhados energéticos’ e por intermédio da difusão das propriedades, capacitando e promovendo seu uso em nível residencial, comercial e institucional. Para Miguel Riquelme, diretor da ICA para América Latina, as vantagens desta fonte de energia são inúmeras: “é limpa, inesgotável e é uma alternativa para a atual dependência do petróleo e outras fontes menos seguras (centrais nucleares) e mais contaminantes (centrais térmicas e nucleares)”, comenta.
Sua principal fraqueza é a menor radiação solar durante o inverno – época com maior necessidade de energia. Por outro lado, é essencial desenvolver novas tecnologias de captação, reserva e distribuição de energia solar para que esta possa ser competitiva frente às opções energéticas atuais.
Energia Solar na Europa
A energia solar fotovoltaica registra forte crescimento, de 16,6 GW instalados em 2010 para 27,7 GW em 2011, um aumento de 70%, de acordo com relatório publicado pela Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica (EPIA). Da capacidade mundial instalada, 21 GW correspondem à Europa, o que representa quase 76% do total. Este continente se caracteriza fundamentalmente por ser o único com 3 mercados que superam o GW instalado (Itália, Alemanha e França).
A Itália se tornou o primeiro líder mundial em capacidade instalada, tal como aconteceu com a Espanha em 2008. Já a Alemanha segue em forte crescimento de mercado chegando a 7,5 GW. O mercado francês registrou aproximadamente 1,5 GW, principalmente como resultado de projetos iniciados em 2010. Por sua vez, a Inglaterra alcançou 700 MW em 2011. Outros mercados de menor importância na Europa registram margens iniciais como Bélgica (550 MW), Espanha (400 MW), Eslováquia (350 MW) e Grécia (350 MW).
O que fazer com a energia do Sol
É possível obter calor mediante coletores térmicos e eletricidade por meio de módulos fotovoltaicos, mas ambos os processos nada tem a ver entre si em termos de tecnologia ou aplicação. A fotovoltaica é a energia solar produzida por células fotoelétricas, capazes de converter a luz em potencial elétrico sem sofrer efeito térmico (são consumidos entre 9% e 14% da energia do Sol). Por outro lado, a energia térmica é realizada por meio de coletores solares ou placas solares térmicas, que convertem o calor entre 40% e 60% da matéria prima recebida.
O coletor solar é composto por dois tubos de cobre unidos entre si por canais paralelos de menor diâmetro. Estes últimos levam ligas de cobre que transmitem o calor ao tubo, pelo qual circula um fluido (normalmente, água) que o transporta. Para conseguir maior rendimento, todo o conjunto se apoia sobre uma lâmina de cobre enegrecida que absorve a energia. Todo este conjunto é acoplado em uma caixa, com um cristal na face superior e um isolamento na face inferior, que diminui a perda de energia para o exterior. Estima-se que um sistema de quatro metros quadrados de placa solar e um acumulador (200 lts.) de energia gerada são suficientes para cobrir o consumo de água quente de uma família de quatro pessoas.
Energia barata, em longo prazo
O principal problema no aproveitamento da matéria-prima irradiada pelo Sol é econômico. O preço é ainda elevado, mas é provável que, uma vez que se inicie sua fabricação em grande escala, uma parte importante da eletricidade consumida nos países mais ensolarados tenha sua origem na conversão fotovoltaica. É certo que o custo de um sistema a gás para aquecer água é muito mais barato que uma instalação de painéis solares, mas é preciso ter em mente que a conta de gás deve ser paga periodicamente, enquanto que a fonte de alimentação de energia solar é gratuita. Também no futuro, a administração governamental, seguindo exemplo de países desenvolvidos e como uma maneira de demonstrar a estes novos mercados uma forma de consciência frente ao tema ambiental, é possível prever que se apoiará aos usuários desta tecnologia por meio de incentivos tributários, ou com surgimento de licenças municipais para impulsionar este tipo de instalação solar.
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FONTE : * Publicado originalmente no site EcoAgência.
O aumento notável de instalações de energia solar térmica e fotovoltaica registrado atualmente em todo o mundo é reflexo da sensibilidade crescente da sociedade desenvolvida que vê a necessidade de substituir combustíveis fósseis e, por outro lado, também impulsionado pelos avanços dos sistemas (melhora de qualidade e redução de custos). O aquecimento de água por meio da energia solar e a produção de eletricidade, além de ser uma alternativa ecológica, transformaram-se em uma tecnologia economicamente atraente e competitiva.
Hoje é possível encontrar no mercado uma variada oferta de aquecedores solares térmicos e fotovoltaicos principalmente em países como Austrália, Israel, Japão, Brasil, Chile e EUA. O cobre, por suas propriedades físicas, participa de todo o processo de captação e utilização da energia solar, desde a construção dos painéis que captam e transferem a energia, até todo o sistema de condução de fluidos a altas temperaturas e mantendo ótimas condições de higiene graças à ação bactericida das tubulações de cobre.
Neste cenário, a ICA (Internacional Copper Association) e empresas do setor de energia solar estão desenvolvendo diversas campanhas para promover o uso da energia solar na América Latina, por meio da promoção de novas aplicações tais como ‘telhados energéticos’ e por intermédio da difusão das propriedades, capacitando e promovendo seu uso em nível residencial, comercial e institucional. Para Miguel Riquelme, diretor da ICA para América Latina, as vantagens desta fonte de energia são inúmeras: “é limpa, inesgotável e é uma alternativa para a atual dependência do petróleo e outras fontes menos seguras (centrais nucleares) e mais contaminantes (centrais térmicas e nucleares)”, comenta.
Sua principal fraqueza é a menor radiação solar durante o inverno – época com maior necessidade de energia. Por outro lado, é essencial desenvolver novas tecnologias de captação, reserva e distribuição de energia solar para que esta possa ser competitiva frente às opções energéticas atuais.
Energia Solar na Europa
A energia solar fotovoltaica registra forte crescimento, de 16,6 GW instalados em 2010 para 27,7 GW em 2011, um aumento de 70%, de acordo com relatório publicado pela Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica (EPIA). Da capacidade mundial instalada, 21 GW correspondem à Europa, o que representa quase 76% do total. Este continente se caracteriza fundamentalmente por ser o único com 3 mercados que superam o GW instalado (Itália, Alemanha e França).
A Itália se tornou o primeiro líder mundial em capacidade instalada, tal como aconteceu com a Espanha em 2008. Já a Alemanha segue em forte crescimento de mercado chegando a 7,5 GW. O mercado francês registrou aproximadamente 1,5 GW, principalmente como resultado de projetos iniciados em 2010. Por sua vez, a Inglaterra alcançou 700 MW em 2011. Outros mercados de menor importância na Europa registram margens iniciais como Bélgica (550 MW), Espanha (400 MW), Eslováquia (350 MW) e Grécia (350 MW).
O que fazer com a energia do Sol
É possível obter calor mediante coletores térmicos e eletricidade por meio de módulos fotovoltaicos, mas ambos os processos nada tem a ver entre si em termos de tecnologia ou aplicação. A fotovoltaica é a energia solar produzida por células fotoelétricas, capazes de converter a luz em potencial elétrico sem sofrer efeito térmico (são consumidos entre 9% e 14% da energia do Sol). Por outro lado, a energia térmica é realizada por meio de coletores solares ou placas solares térmicas, que convertem o calor entre 40% e 60% da matéria prima recebida.
O coletor solar é composto por dois tubos de cobre unidos entre si por canais paralelos de menor diâmetro. Estes últimos levam ligas de cobre que transmitem o calor ao tubo, pelo qual circula um fluido (normalmente, água) que o transporta. Para conseguir maior rendimento, todo o conjunto se apoia sobre uma lâmina de cobre enegrecida que absorve a energia. Todo este conjunto é acoplado em uma caixa, com um cristal na face superior e um isolamento na face inferior, que diminui a perda de energia para o exterior. Estima-se que um sistema de quatro metros quadrados de placa solar e um acumulador (200 lts.) de energia gerada são suficientes para cobrir o consumo de água quente de uma família de quatro pessoas.
Energia barata, em longo prazo
O principal problema no aproveitamento da matéria-prima irradiada pelo Sol é econômico. O preço é ainda elevado, mas é provável que, uma vez que se inicie sua fabricação em grande escala, uma parte importante da eletricidade consumida nos países mais ensolarados tenha sua origem na conversão fotovoltaica. É certo que o custo de um sistema a gás para aquecer água é muito mais barato que uma instalação de painéis solares, mas é preciso ter em mente que a conta de gás deve ser paga periodicamente, enquanto que a fonte de alimentação de energia solar é gratuita. Também no futuro, a administração governamental, seguindo exemplo de países desenvolvidos e como uma maneira de demonstrar a estes novos mercados uma forma de consciência frente ao tema ambiental, é possível prever que se apoiará aos usuários desta tecnologia por meio de incentivos tributários, ou com surgimento de licenças municipais para impulsionar este tipo de instalação solar.
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FONTE : * Publicado originalmente no site EcoAgência.
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