Apesar do número crescente de reservas naturais, parques nacionais e outras áreas protegidas em todo o mundo, metade das zonas do globo mais ricas em biodiversidade permanecem totalmente desprotegidas. É o que afirma o relatório Planeta Protegido 2012 – Monitorando o progresso rumo a metas globais para as áreas protegidas, apresentado na quinta-feira, 18 de outubro, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Entre outras conclusões, o relatório afirma que as áreas protegidas estão sendo geridas de uma forma mais equitativa, com um acréscimo no papel das comunidades indígenas, mas o investimento em áreas protegidas atende apenas metade do que é necessário para preservar as espécies ameaçadas de extinção, proteger os habitats e fornecer todos os benefícios esperados.
“As áreas protegidas contêm cerca de 15% do estoque de carbono do mundo e fornecem os meios de subsistência para mais de um bilhão de pessoas, tornando-se um fator crucial no apoio a serviços de biodiversidade, ecossistemas e modos de vida humanos”, afirmou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.
O relatório, o primeiro de uma série anual que vai monitorar o progresso das áreas de conservação, foi apresentado na 11ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB COP-11), realizada na cidade indiana de Hyderabad.
A CDB definiu, há dois anos, metas que preveem a gestão e conservação até 2020 de pelo menos 17% das áreas terrestres do mundo (duas vezes maior do que a Argentina) – e 10% das áreas marinhas (o equivalente a uma área um pouco maior do que a Austrália).
“Este novo relatório fornece não só os fatos e os valores necessários paras tomadores de decisão, mas delineia maneiras de superar desafios fundamentais na gestão de áreas protegidas”, acrescentou Steiner. Entre as ações recomendadas pelo relatório estão o maior envolvimento das comunidades locais, o aumento das áreas protegidas e um maior número de estudos e entrelaçamentos de dados sobre o tema.
Ainda segundo o estudo, pouco mais de 12% das áreas terrestres do mundo são pensadas para ser protegidas hoje. As áreas marinhas, no entanto, estão ainda mais longe de atingir a meta da CDB, pois apenas 1,6% delas estão protegidas. Mas o relatório também aponta um crescimento de mais de 150% nessas áreas desde 2003, principalmente nas zonas costeiras.
- Leia o estudo na íntegra em inglês (em PDF) -
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FONTE : * Publicado originalmente no site da Redação do EcoD.
Entre outras conclusões, o relatório afirma que as áreas protegidas estão sendo geridas de uma forma mais equitativa, com um acréscimo no papel das comunidades indígenas, mas o investimento em áreas protegidas atende apenas metade do que é necessário para preservar as espécies ameaçadas de extinção, proteger os habitats e fornecer todos os benefícios esperados.
“As áreas protegidas contêm cerca de 15% do estoque de carbono do mundo e fornecem os meios de subsistência para mais de um bilhão de pessoas, tornando-se um fator crucial no apoio a serviços de biodiversidade, ecossistemas e modos de vida humanos”, afirmou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.
O relatório, o primeiro de uma série anual que vai monitorar o progresso das áreas de conservação, foi apresentado na 11ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB COP-11), realizada na cidade indiana de Hyderabad.
A CDB definiu, há dois anos, metas que preveem a gestão e conservação até 2020 de pelo menos 17% das áreas terrestres do mundo (duas vezes maior do que a Argentina) – e 10% das áreas marinhas (o equivalente a uma área um pouco maior do que a Austrália).
“Este novo relatório fornece não só os fatos e os valores necessários paras tomadores de decisão, mas delineia maneiras de superar desafios fundamentais na gestão de áreas protegidas”, acrescentou Steiner. Entre as ações recomendadas pelo relatório estão o maior envolvimento das comunidades locais, o aumento das áreas protegidas e um maior número de estudos e entrelaçamentos de dados sobre o tema.
Ainda segundo o estudo, pouco mais de 12% das áreas terrestres do mundo são pensadas para ser protegidas hoje. As áreas marinhas, no entanto, estão ainda mais longe de atingir a meta da CDB, pois apenas 1,6% delas estão protegidas. Mas o relatório também aponta um crescimento de mais de 150% nessas áreas desde 2003, principalmente nas zonas costeiras.
- Leia o estudo na íntegra em inglês (em PDF) -
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FONTE : * Publicado originalmente no site da Redação do EcoD.
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