Moda sustentável é um tema que sempre gera discussão. Uma indústria que estimula o consumismo pode ser sustentável? Alguns profissionais mostram que é possível. Este é o caso do artesão Alexandre Heberte.
Para fazer seus teares ele utiliza como base velhas fitas VHS. Heberte conseguiu os fios em um bazar de igreja e transformou-os em tecidos modernos. No tear ele também produz bolsas com o mesmo material.
Em seu blog, o artesão conta que quando aprendeu a trabalhar com o tear ficou oito horas praticando sem parar. Em pouco tempo o hobby transformou-se em um emprego. “Fiz duas peças extremas. Um tecido com batida leve, aberto e outro pesado, de trama fechada. Cala, duíte, navete, puxador, tipo de fibras, não sabia de nada.
Completamente ignorante. O que eu sabia é que queria aquele instrumento de trabalho na minha vida. Com ajuda da minha irmã, comprei meu primeiro tear de pente liço”.
Ele começou fazendo cachecóis e xales no inverno. Heberte comprou os materiais na famosa rua 25 de Março, em São Paulo, e começou a produção. Ao fim da fria estação, ele contabilizou 300 cachecóis e percebeu que poderia ganhar dinheiro com isso.
Além de fita cassete, ele utiliza outros materiais recicláveis como juta, garrafa PET, plástico, fitinhas religiosas.
Sua marca é a Peixesempeixes. “Uma profissão, um ofício que me orgulho. Sou artesão, trabalho com as mãos, valorizo a peça única, exclusiva. Sou ‘artista plástico’ como fala meu irmão mais novo, e até gosto”. Ele afirma modesto, em seu blog, que ainda é um aprendiz.
Suas peças fizeram parte de uma mostra do Movimento Ecochic Day, também entraram para a coleção do estilista João Pimenta e vão desfilar na próxima edição do São Paulo Fashion Week. Tantos as peças de roupas, como os acessórios devem fazer sucesso entre a turma dos descolados e ecologicamente corretos.
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FONTE : * Publicado originalmente no site CicloVivo e retirado do site Mercado Ético.
Para fazer seus teares ele utiliza como base velhas fitas VHS. Heberte conseguiu os fios em um bazar de igreja e transformou-os em tecidos modernos. No tear ele também produz bolsas com o mesmo material.
Em seu blog, o artesão conta que quando aprendeu a trabalhar com o tear ficou oito horas praticando sem parar. Em pouco tempo o hobby transformou-se em um emprego. “Fiz duas peças extremas. Um tecido com batida leve, aberto e outro pesado, de trama fechada. Cala, duíte, navete, puxador, tipo de fibras, não sabia de nada.
Completamente ignorante. O que eu sabia é que queria aquele instrumento de trabalho na minha vida. Com ajuda da minha irmã, comprei meu primeiro tear de pente liço”.
Ele começou fazendo cachecóis e xales no inverno. Heberte comprou os materiais na famosa rua 25 de Março, em São Paulo, e começou a produção. Ao fim da fria estação, ele contabilizou 300 cachecóis e percebeu que poderia ganhar dinheiro com isso.
Além de fita cassete, ele utiliza outros materiais recicláveis como juta, garrafa PET, plástico, fitinhas religiosas.
Sua marca é a Peixesempeixes. “Uma profissão, um ofício que me orgulho. Sou artesão, trabalho com as mãos, valorizo a peça única, exclusiva. Sou ‘artista plástico’ como fala meu irmão mais novo, e até gosto”. Ele afirma modesto, em seu blog, que ainda é um aprendiz.
Suas peças fizeram parte de uma mostra do Movimento Ecochic Day, também entraram para a coleção do estilista João Pimenta e vão desfilar na próxima edição do São Paulo Fashion Week. Tantos as peças de roupas, como os acessórios devem fazer sucesso entre a turma dos descolados e ecologicamente corretos.
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FONTE : * Publicado originalmente no site CicloVivo e retirado do site Mercado Ético.
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