
Dentre suas conclusões, o Atlas ressalta que a cooperação entre os serviços de meteorologia, emergência e saúde já está salvando vidas. Em Bangladesh, as mortes por ciclones diminuíram de 500 mil em 1970 para 3 mil em 2007. O documento também prevê que o uso doméstico de fontes limpas de energia reduziria as mudanças climáticas e salvaria as vidas de 680 mil crianças por ano como consequência da redução da poluição do ar.
As condições de extremo calor, esperadas de 20 em 20 anos, podem ocorrer a cada dois a cinco anos em meados desta século. Ao mesmo tempo, o número de idosos no mundo deve quadruplicar, chegando a 1,4 bilhão em 2050. A colaboração entre a saúde e a meteorologia pode direcionar medidas para proteger as pessoas nos períodos de clima extremo.
“Prevenção e preparação são o coração da saúde pública. A gestão de riscos é um dos nossos principais deveres. Informações sobre a variabilidade e as mudanças climáticas são uma poderosa ferramenta científica que nos auxilia nestas tarefas”, disse a Diretora-Geral da OMS, Margaret Chan. “O clima tem um impacto profundo sobre a vida e sobrevivência. Serviços meteorológicos podem ter impacto profundo na melhoria dessas vidas, também por meio de melhores resultados em saúde.”
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FONTE : matéria da ONU Brasil / UNIC Rio, publicada pelo EcoDebate, 31/10/2012
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