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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ARGENTINA : ORCA APRISIONADA NUMA PISCINA

Americano chama a atenção para orca maltratada em parque aquático argentino

14 de fevereiro de 2014 às 6:00


Por Patricia Tai (da Redação)
Foto: Twitter / Ecorazzi
(Foto: Twitter / Ecorazzi)
O americano Sam Simon, diretor, produtor, escritor e filantropo, publicou na semana passada em seu Twitter uma foto perturbadora de uma baleia em cativeiro no Mundo Marino, parque aquático da Argentina. No tweet, que já foi reproduzido mais de mil vezes, ele dizia: “Esta é Kshamenk, a orca mais abusada do mundo, permanentemente curvada por ter passado toda a sua vida em uma piscina”. As informações são do Ecorazzi.
Em 1992, o animal – que agora tem 25 anos de idade – foi capturado durante um encalhe forçado, junto com outras 3 orcas, para ser aprisionado em cativeiro. A baleia tinha somente 5 anos de idade quando foi arrancada do mar e explorada para o entretenimento do público.
Dos 4 animais capturados no fatídico dia, Kshamenk foi o único que chegou ou permaneceu vivo no cativeiro. Um foi devolvido ao mar pois foi considerado muito grande para ser transferido; outro morreu a caminho, e o terceiro morreu por aparente suicídio, após bater com o seu corpo repetidamente nas paredes da piscina onde foi colocado. Embora Kshamenk tenha sobrevivido, o cativeiro deteriorou essa magnífica criatura, física e emocionalmente. Kshamenk não acasala, é agressivo, depressivo e hostil com os treinadores.
Não poderia ser diferente, pois a palavra cativeiro vem do latim “captivare”, que significa “escravizar, dominar”, portanto remete à escravidão, e é a isso que se restringe a vida de um animal selvagem que vive cativo.
De acordo com uma petição no Change.org, acredita-se que Kshamenk seja um grande candidato à reintegração na natureza, devido à idade que ele tinha quando foi capturado. Ele já havia aprendido como se alimentar, se comunicar e sobreviver por conta própria quando jovem, e poderia retomar sua vida de onde foi interrompida há anos atrás.
Assine a petição que apela para que Kshamenk seja libertado.



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