Cafeterias que exploram corujas ganham popularidade no Japão
18 de fevereiro de 2014
(Da Redação da ANDA)
Depois dos polêmicos “cat cafes” – cafeterias que mantêm gatos para serem acariciados pelos clientes (mediante pagamento), que já existem em diversas cidades do mundo como Tóquio, Seul, Londres, Berlim, e Paris, agora é a vez das corujas. As informações são do Mother Nature Network.
No Japão, vários “owl cafes” estão surgindo desde o ano passado. É permitido aos visitantes afagar as aves ou até mesmo pousar uma delas em seu ombro ou cabeça.
As práticas diferem conforme o local. Alguns não cobram uma taxa extra mas exigem que o cliente compre pelo menos uma bebida. Outros cobram uma taxa mínima de consumação e limitam o tempo que os clientes podem passar com as aves.
Um “owl cafe” popular em Tsukishima permite que as pessoas permaneçam por uma hora, sem cobrança de taxa extra, mas elas devem comprar uma bebida que custa entre 8 e 10 dólares. Também pode ser comprada comida temática sobre corujas.
Segundo a reportagem, as aves geralmente são amarradas a cordas, e os fregueses ficam livres para acariciá-las.
Os que quiserem segurar uma coruja podem fazê-lo, mas um funcionário deve colocar o pássaro sobre o colo do cliente e deve segurar a corda da ave durante o período de duração da visita. Esses cafés estão se tornando populares, com visitantes fazendo fila do lado de fora, esperando a sua vez para poder se sentar ao lado dos animais.
Defensores de direitos animais criticam a prática, argumentando que corujas são selvagens e que não gostam de ser tocadas. Também alertam para o fato de que corujas são animais noturnos, e serem mantidas em cafés lotados durante o dia é algo estressante, além do fato terem sua liberdade roubada por serem mantidas em cativeiro.
Cafés como esses, bem como outros vistos no Japão e em outros países e que mantêm gatos, cães, coelhos, cabras e répteis, alcançam popularidade em cidades como Tóquio, onde animais não costumam ser permitidos em apartamentos.As corujas se tornaram requisitadas com o sucesso da coruja Hedwig das histórias de Harry Potter e, desde 2009, santuários relatam muitos casos de animais que foram adotados e abandonados logo em seguida por seus tutores.
J. K. Rowling, autora da saga de Harry Potter, fez a seguinte declaração em nome do Santuário Suffolk Owl: ”Se alguém, ao ler os meus livros, se viu influenciado a pensar que uma coruja pode ser mais feliz presa em uma pequena gaiola e mantida em uma casa, eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para dizer com toda a força que eu puder: você está errado. As corujas nos livros de Harry Potter nunca tiveram a intenção de retratar o verdadeiro comportamento ou preferência de corujas reais. Se a sua mania por corujas procura uma expressão concreta, por que não patrocinar uma coruja em um santuário de pássaros, onde pode visitar e saber que você está garantindo-lhe uma vida feliz e saudável?”, sugere a autora.
Depois dos polêmicos “cat cafes” – cafeterias que mantêm gatos para serem acariciados pelos clientes (mediante pagamento), que já existem em diversas cidades do mundo como Tóquio, Seul, Londres, Berlim, e Paris, agora é a vez das corujas. As informações são do Mother Nature Network.
No Japão, vários “owl cafes” estão surgindo desde o ano passado. É permitido aos visitantes afagar as aves ou até mesmo pousar uma delas em seu ombro ou cabeça.
As práticas diferem conforme o local. Alguns não cobram uma taxa extra mas exigem que o cliente compre pelo menos uma bebida. Outros cobram uma taxa mínima de consumação e limitam o tempo que os clientes podem passar com as aves.
Um “owl cafe” popular em Tsukishima permite que as pessoas permaneçam por uma hora, sem cobrança de taxa extra, mas elas devem comprar uma bebida que custa entre 8 e 10 dólares. Também pode ser comprada comida temática sobre corujas.
Segundo a reportagem, as aves geralmente são amarradas a cordas, e os fregueses ficam livres para acariciá-las.
Os que quiserem segurar uma coruja podem fazê-lo, mas um funcionário deve colocar o pássaro sobre o colo do cliente e deve segurar a corda da ave durante o período de duração da visita. Esses cafés estão se tornando populares, com visitantes fazendo fila do lado de fora, esperando a sua vez para poder se sentar ao lado dos animais.
Defensores de direitos animais criticam a prática, argumentando que corujas são selvagens e que não gostam de ser tocadas. Também alertam para o fato de que corujas são animais noturnos, e serem mantidas em cafés lotados durante o dia é algo estressante, além do fato terem sua liberdade roubada por serem mantidas em cativeiro.
Cafés como esses, bem como outros vistos no Japão e em outros países e que mantêm gatos, cães, coelhos, cabras e répteis, alcançam popularidade em cidades como Tóquio, onde animais não costumam ser permitidos em apartamentos.As corujas se tornaram requisitadas com o sucesso da coruja Hedwig das histórias de Harry Potter e, desde 2009, santuários relatam muitos casos de animais que foram adotados e abandonados logo em seguida por seus tutores.
J. K. Rowling, autora da saga de Harry Potter, fez a seguinte declaração em nome do Santuário Suffolk Owl: ”Se alguém, ao ler os meus livros, se viu influenciado a pensar que uma coruja pode ser mais feliz presa em uma pequena gaiola e mantida em uma casa, eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para dizer com toda a força que eu puder: você está errado. As corujas nos livros de Harry Potter nunca tiveram a intenção de retratar o verdadeiro comportamento ou preferência de corujas reais. Se a sua mania por corujas procura uma expressão concreta, por que não patrocinar uma coruja em um santuário de pássaros, onde pode visitar e saber que você está garantindo-lhe uma vida feliz e saudável?”, sugere a autora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário