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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Mudanças Climáticas, Parques, Povos Indígenas, Zona Costeira
Ano 13
25/02/2014

 

Direto do ISA

 
  Projeto vai apoiar a produção e comercialização de serviços e produtos agroflorestais para comunidades no Pará e em Mato Grosso Direto do ISA, 24/2.
  Estima-se que neste início de ano, cerca de 400 índios das etnias Hup'däh e Yuhupdëh ocuparam acampamentos no entorno do porto Queiroz Galvão, em condições insalubres, com alta incidência de malária e mortes de crianças. Eles vêm em busca de benefícios Blog do Rio Negro/ISA, 24/2.
  
 

Amazônia

 
  Um número grande de caminhões de Mato Grosso começou a subir a BR-163 em direção ao Pará. Eles carregam soja da americana Bunge. Em uma decisão inédita, a gigante do agronegócio optou por inverter a partir desta safra a lógica clássica de fluxo para o Sudeste como principal canal de exportação. A justificativa para isso é a inauguração de uma estação fluvial de transbordo de cargas e um terminal portuário na Amazônia, baseados em um projeto de escoamento denominado "Terfron" - Terminais Portuários Fronteira Norte.. A "matriz amazônica" de transporte significa a criação de um dos mais importantes corredores logísticos intermodais do país, formado pela BR-163 e pela hidrovia Tapajós-Amazonas Valor Econômico, 25/2, Agronegócios, p.B14.
  Levantamento realizado pela Agrosatélite, braço do grupo Plataforma Agro, aponta que a área de expansão agrícola "potencial" em 76 municípios de Mato Grosso chegou a 712 mil hectares no ano passado. Os pesquisadores utilizam o termo "potencial" porque foi percebido nas imagens captadas sobre as áreas em questão manejo de solo, ainda que não seja possível afirmar com 100% de certeza se elas já foram convertidas em lavouras. É possível afirmar, entretanto, que entre 98% e 99% dessas áreas potenciais de expansão agrícola eram ocupadas por pastagens, o que confirma a tendência de concentração da pecuária e, com isso, de intensificação do uso das terras no Estado Valor Econômico, 24/2, Agronegócios p.B14.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  Chuvas torrenciais, enchentes, verões cada vez mais rigorosos... Alguns efeitos das alterações climáticas já são sentidos neste momento, mas o cenário será muito pior daqui 50 ou 100 anos, quando catástrofes naturais poderão inviabilizar o funcionamento de uma cidade. Conscientes de que precisam adaptar seu desenho aos novos contextos climáticos, centros no mundo inteiro já investem pesado na modernização de suas infraestruturas a curto e longo prazo. As cidades devem renovar seus conceitos em urbanismo, design e arquitetura para se proteger das calamidades futuras. Não há tempo a perder: ou as cidades reinventam seu desenho urbano ou os prejuízos serão ainda maiores O Globo, 25/2, Amanhã, p.11-15.
  "Os invernos se tornaram tão amenos nos últimos 20 a 30 anos que uma massa de ar ártico hoje parece algo extraordinário. Cientistas que estudam a percepção humana observaram que nossa experiência imediata e visceral do mundo pode influenciar nossos julgamentos em questões correlatas. A pesquisa mostra, por exemplo, que, num dia considerado mais quente do que o normal, as pessoas ficam mais propensas a dizerem que o aquecimento global é uma realidade, e vice-versa. Felizmente, nós temos sofisticados termômetros espalhados por toda parte. E eles estão nos contando uma história bem consistente. Não importa o frio que tenha feito em Atlanta, o mundo de fato está se aquecendo", artigo de Justin Gillis FSP, 25/2, The New York Times, p.4.
  
 

Geral

 
  Na cidade onde o sol brilha impiedosamente há semanas, ter como vizinho um pedaço generoso de Mata Atlântica, com quatro mil hectares, é um privilégio e tanto. E, à medida que a temperatura sobe, cachoeiras e recantos do Parque Nacional da Tijuca se tornam um oásis ao alcance de cariocas e turistas. Mas esse território verde encravado na área urbana é alvo de queixas por parte dos frequentadores. A principal diz respeito à permanente sensação de insegurança. Há reclamações ainda sobre a ausência de sinalização turística (ou a má conservação das placas), o desleixo na manutenção do parque, a quase inexistência de opções para alimentação e a superlotação das cachoeiras, além do trânsito caótico nos pontos mais visitados O Globo, 25/2, Rio, p.10.
 
Mapeamento alerta que mais da metade da linha costeira paulista apresenta altos índices de vulnerabilidade ao derramamento de petróleo. Numa escala de 1 a 10, os resultados mostram que 60% da linha costeira paulista apresenta os mais altos índices de sensibilidade (9 e 10). Apenas 7% correspondem a ambientes pouco sensíveis (1 e 2), por serem costões formados por rochas lisas e expostas à ação das ondas ou estruturas artificiais. O Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo do Litoral Paulista será usado por equipes que entram em ação sempre que um derramamento de óleo ocorre na região. Afinal, São Paulo abriga o maior porto do país, o Porto de Santos, e o maior terminal petrolífero da América Latina, o Terminal Marítimo Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, por onde passa entre 55% e 60% do petróleo consumido pelos brasileiros O Globo, 25/2, Amanhã, p.8-9.
  
 
Imagens Socioambientais

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