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Povos Indígenas
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Iniciativa nasceu da luta de organizações, lideranças e Ministério Público para retirar pescadores ilegais da região. Funai, Ibama e Exército também participam - Direto do ISA, 18/2. |
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Energia
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O nível dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste segue em queda livre. Dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o volume de água armazenada nas duas regiões representa apenas 35,5% da capacidade total dos reservatórios, o nível mais baixo desde 2001. No histórico de dados do órgão, não há informações sobre dias específicos de anos anteriores. Entre os meses janeiro e fevereiro de 2001, contudo, o nível dos reservatórios variou entre 31,41% e 33,45% - OESP, 18/2, Economia, p.B4; O Globo, 18/2, Economia, p.21 |
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Após perder a Alupar como sócia na construção da Usina Hidrelétrica de Sinop (MT), a Chesf e a Eletronorte buscam um sócio privado para evitar os obstáculos burocráticos impostos pela Lei das Licitações. Segundo o diretor da Chesf, três companhias apresentaram propostas na chamada pública feita pela Eletrobrás em janeiro. A empresa escolhida terá 51% da sociedade de propósito específico (SPE) montada com Chesf e Eletronorte para operar a hidrelétrica de Sinop, cujo contrato de concessão será assinado ainda neste mês. A usina está orçada em R$ 2 bilhões. Com o contrato em mãos, o consórcio vai buscar o financiamento de até 70% da obra no BNDES - OESP, 18/2, Economia, p.B11. |
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A francesa Alstom negocia com o consórcio IE Belo Monte - formado pela chinesa State Grid (51%), Furnas (24,5%) e Eletronorte (24,5%) - o fornecimento de equipamentos de conexão para a linha de transmissão que ligará a hidrelétrica do Rio Xingu (PA) até o Sudeste, com mais de 2 mil km de extensão. O valor estimado do contrato não é comentado. Mas é possível ter ideia por um contrato semelhante de fornecimento de equipamentos da própria Alstom para o linhão do Rio Madeira, em Rondônia, de 2,3 mil quilômetros, por US$ 400 milhões. A concorrência para o pacote do linhão de Belo Monte, no entanto, não será simples para a francesa. Também estão na disputa concorrentes de peso, como a suíça ABB e a alemã Siemens - Valor Econômico, 18/2, Empresas, p.B3. |
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"Entre 2011 e 2035, a matriz energética global mudará muito, com aumento da participação de fontes renováveis de energia e redução de fontes não renováveis, como petróleo, gás, carvão e urânio, segundo o relatório World Energy Outlook 2013, da Agência Internacional de Energia. Enquanto buscam antes de tudo a 'modicidade tarifária' - objetivo quase impossível, em face do custo fiscal da política de subsídios aos consumidores, e não aos produtores, que onera as contas públicas -, as autoridades brasileiras enfrentam um duplo risco, pois o País não está explorando com mais eficiência as reservas de petróleo nem aumentando mais celeremente a participação de fontes renováveis na matriz energética nacional", editorial - OESP, 18/2, Economia, p.B2. |
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Água
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A Sabesp não cumpriu suas metas nos últimos anos e desperdiçou mais água durante a distribuição à população do que os 24% que tem divulgado. Na prática, o índice real de perdas no trajeto entre a represa e a caixa d'água dos consumidores atingiu 31,2% de todo o volume produzido em 2013. O volume anual de água perdida aumentou em 85,7 bilhões de litros entre 2011 e 2012, atingindo 32,1% da produção, enquanto que a Sabesp informou que o índice permaneceu estável em 25,7%. A quantidade desperdiçada é suficiente para abastecer uma cidade com mais de 1,1 milhão de habitantes como Campinas - OESP, 18/2, Metrópole, p.A13. |
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O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira - que abastece 47% da Grande São Paulo - parou de cair ontem, depois de 27 dias registrando quedas, em pleno verão. Nesse período do ano, é a época mais chuvosa em que as represas deveriam estar sendo recarregadas para garantir o fornecimento de água na estiagem, que começa no mês de abril. Composto por seis represas, que garantem 36 mil litros de água por segundo para a Região Metropolitana e para a região de Campinas, o Cantareira estabilizou de anteontem para ontem em 18,5% de sua capacidade, devido às chuvas do final de semana - OESP, 18/2, Metrópole, p.A13. |
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"Eventos históricos mostram, à farta, que muito antes de os cientistas se preocuparem com o meio ambiente as secas já danificavam economias e arrasavam populações. Os dramas mais recentes, desnudados pela facilidade das comunicações, ganharam viés ecológico, impressionando a opinião pública. Pouco importa descobrir culpados, sejam humanos ou celestes. Em face do crescimento populacional e do consumo crescente, é imperativo investir seguidamente na proteção dos recursos hídricos, elevando a capacidade de 'produção' e armazenamento de água. No curto prazo, com a ameaça de a torneira secar, resta somente uma alternativa: combater desperdícios, reduzir o gasto do precioso líquido", artigo de Xico Graziano - OESP, 18/2, Espaço Aberto, p.A2. |
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Mudanças Climáticas
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Radiação solar no Rio é a maior do mundo
Em relatório divulgado ontem pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (Noaa), a costa sudeste do Brasil chegou a ser a região com registro mais anormal de tempo seco no mundo - ou seja, nenhum local emitiu tanta energia infravermelha no espaço. O aumento da radiação mandada para o espaço deve-se à massa de ar seco que envolveu o litoral do Sudeste. O índice recorde brasileiro foi registrado entre os dias 28 de janeiro e a última sexta-feira. A comunidade científica ainda não sabe explicar se a radiação sem precedentes foi um episódio pontual ou se será cada vez mais comum. Para o meteorologista Peter Caplan, ex-integrante da Noaa, a intensidade e a duração do tempo seco são um indício claro do aquecimento global - O Globo, 18/2, Ciência, p.27. |
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O primeiro mês de 2014 foi considerado o mais frio desde 1994 em grande parte dos Estados Unidos. O Alasca, no entanto, passou pelo terceiro janeiro mais quente já registrado pela Noaa. Entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014, o Reino Unido sofreu com tempestades que são apontadas como as piores em 250 anos. Já a China enfrenta o inverno mais rigoroso dos últimos 28 anos. Não é coincidência. Influenciado pelo aquecimento do Ártico, o Hemisfério Norte encara eventos climáticos extremos cada vez mais longos e intensos. Desde 1970, a temperatura do Ártico subiu 2o. Celsius, o suficiente para fazer com que a região perdesse 40% de sua extensão mínima de gelo marinho - O Globo, 18/2, Ciência, p.27. |
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