O aumento da produção de etanol terá prioridade, com investimento de US$ 1,9 bilhão, que representa 76% do total para produção. A meta é chegar, com os sócios, a um volume de 5,6 bilhões de litros em 2015 e 12% de participação no mercado nacional. “Aumentamos em 30% nosso planejamento inicial de investimento em etanol”, destacou Miguel Rosseto, presidente da Petrobras Biocombustível, à agência da estatal.
Cerca de 70% do volume de investimentos em etanol será voltado à produção, com a construção de novas usinas, destilarias, aumento da capacidade de moagem e renovação de canaviais. Os investimentos se darão, prioritariamente, a partir das sociedades já firmadas com as empresas Guarani, Nova Fronteira e Total Agroindústria Canavieira. “O perfil deste plano é mais voltado para a expansão de plantas novas. Estamos concluindo avaliações para ampliação de investimentos, em Goiás, na usina Nova Fronteira”, adiantou Rossetto.
Com a recente aquisição de 50% da Bsbios em Passo Fundo (RS), a Petrobras Biocombustível passou a contar com parque produtivo formado por cinco usinas e capacidade para produzir cerca de 700 milhões de litros de biodiesel por ano.
Aquisições e pesquisas
A empresa irá concentrar esforços nos empreendimentos no estado do Pará: o projeto Pará, de implantação de usina para atender a região Norte, e o projeto Belém, de produção de green diesel em Portugal, em parceria com a empresa portuguesa Galp. Os dois projetos somam investimentos de R$ 884 milhões, geram atualmente 861 postos de trabalho e estão em fase de implantação da parte agroindustrial.
Na área de pesquisas para biocombustíveis, o investimento de US$ 300 milhões será destinado a avanços no desenvolvimento do etanol de segunda geração, o etanol celulósico, visando produção em escala industrial. Também receberão incrementos as pesquisas para biocombustíveis de aviação, e o aprimoramento dos processos produtivos, para assegurar a vanguarda em sustentabilidade.
“Estamos em fase de prospecção de tecnologia para produzirmos até 2015 o bio qav. Realizamos pesquisas a partir de duas rotas tecnológicas: uma utiliza o óleo vegetal como matéria prima, a outra a sacarose”, explicou Rossetto.
* Publicado originalmente no site EcoD.
(EcoD)
Nenhum comentário:
Postar um comentário