Sala plenária da COP 19, em Varsóvia.
REUTERS/Kacper Pempel
O acordo de Varsóvia traçando o caminho para a conferência de Paris foi alcançado neste sábado depois de mais de uma hora de discussões informais entre chefes de delegações de grandes países como China, Índia e Estados Unidos, entre outros. Após mais de 24 horas de negociações tensas que anunciavam o fracasso da COP 19, eles se reuniram em um canto da sala plenária para definir os termos de um texto aceitável para todos.
Segundo Jennifer Morgan, diretora do centro de Pesquisas World Resources Institute (WRI), “na última hora, eles fizeram o que era preciso para que o processo continue”.
Os países se comprometeram a concluir em 2015 um acordo de redução das emissões de gases de efeito estufa que deverá entrar em vigor em 2020, envolvendo todos os países, juridicamente vinculativo e suficientemente ambicioso para limitar o aquecimento global a 2°C em relação à era pré-industrial. O documento não cita, no entanto, nenhuma meta numérica. Atualmente, o aumento da temperatura na Terra está em uma trajetória de cerca de 4°C.
O texto adotado em Varsóvia também prevê que os Estados vão preparar “contribuições” (fórmula menos forte do que “compromissos”, como defendiam os emergentes) sobre o que eles pretendem fazer para lutar contra as alterações climáticas, que serão incluídas no acordo que deve ser assinado em Paris, em 2015. Essas “contribuições” devem ser comunicadas no primeiro trimestre de 2015. A conferência de Paris está marcada para novembro.
Um texto sobre a ajuda financeira dos países industrializados aos países do Sul, a fim de que eles se adaptem às mudanças climáticas, também foi aprovado em Varsóvia, mas sem responder às exigências dos países em desenvolvimento, que reivindicavam mais visibilidade sobre a mobilização de 100 bilhões de dólares prometidos até 2020. O acordo não cita quantias intermediárias. A única concessão dos países ricos “apressa” os países desenvolvidos a continuar “mobilizando dinheiro público em somas mais elevadas” do que a ajuda de emergência decidida para 2010-2012, no valor de 10 bilhões de dólares por ano.
O negociador de Bangladesh, Qamrul Chowdhury, afirmou que a COP 19 deveria ser a conferência do financiamento e tudo o que os países puseram sobre a mesa foram migalhas.
Um ponto de divergência que marcou a conferência em Varsóvia, iniciada no dia 11 de novembro, foi a falta de ambição e visibilidade na redução das emissões de gases de efeito estufa nos países industrializados.
Segundo Jennifer Morgan, diretora do centro de Pesquisas World Resources Institute (WRI), “na última hora, eles fizeram o que era preciso para que o processo continue”.
Os países se comprometeram a concluir em 2015 um acordo de redução das emissões de gases de efeito estufa que deverá entrar em vigor em 2020, envolvendo todos os países, juridicamente vinculativo e suficientemente ambicioso para limitar o aquecimento global a 2°C em relação à era pré-industrial. O documento não cita, no entanto, nenhuma meta numérica. Atualmente, o aumento da temperatura na Terra está em uma trajetória de cerca de 4°C.
O texto adotado em Varsóvia também prevê que os Estados vão preparar “contribuições” (fórmula menos forte do que “compromissos”, como defendiam os emergentes) sobre o que eles pretendem fazer para lutar contra as alterações climáticas, que serão incluídas no acordo que deve ser assinado em Paris, em 2015. Essas “contribuições” devem ser comunicadas no primeiro trimestre de 2015. A conferência de Paris está marcada para novembro.
Um texto sobre a ajuda financeira dos países industrializados aos países do Sul, a fim de que eles se adaptem às mudanças climáticas, também foi aprovado em Varsóvia, mas sem responder às exigências dos países em desenvolvimento, que reivindicavam mais visibilidade sobre a mobilização de 100 bilhões de dólares prometidos até 2020. O acordo não cita quantias intermediárias. A única concessão dos países ricos “apressa” os países desenvolvidos a continuar “mobilizando dinheiro público em somas mais elevadas” do que a ajuda de emergência decidida para 2010-2012, no valor de 10 bilhões de dólares por ano.
O negociador de Bangladesh, Qamrul Chowdhury, afirmou que a COP 19 deveria ser a conferência do financiamento e tudo o que os países puseram sobre a mesa foram migalhas.
Um ponto de divergência que marcou a conferência em Varsóvia, iniciada no dia 11 de novembro, foi a falta de ambição e visibilidade na redução das emissões de gases de efeito estufa nos países industrializados.
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