O aterro sanitário de Freshkills Park começou a operar nos anos 1950 e logo se tornou o destino de boa parte do lixo da maior cidade norte-americana, Nova York. Na década de 1980 eram depositadas ali dezenas de milhares de toneladas de resíduos diariamente, sendo que o total acumulado chegou a ser de 150 milhões de toneladas.
O aterro foi oficialmente fechado em 2001 e a área desde então ficou de certa forma abandonada.
Nesta semana, o prefeito Michael Bloomberg anunciou uma grande restauração da região, com a construção de áreas verdes e de lazer, e com a instalação de uma usina solar com 10MW de capacidade, o suficiente para atender duas mil residências.
Com a nova usina, que deve ficar pronta em 2016, a cidade aumentará sua capacidade instalada de renováveis em 50%. A obra será realizada pela empresa SunEdison, que venceu um processo de seleção.
“Freshkills logo se transformará em um dos maiores parques de Nova York, assim como o local de nossa maior usina solar. Será um exemplo de renovação urbana e sustentabilidade”, declarou Bloomberg.
Renováveis
O projeto nova-iorquino é apenas mais um dos muitos que estão saindo do papel nos EUA.
Segundo os dados mais recentes da Comissão Federal de Regulação de Energia, projetos solares, eólicos e de biomassa responderam por um aumento de 694MW na capacidade instalada norte-americana em outubro deste ano, 99,3% de tudo o que foi construído no mês .
A energia solar aparece como o grande fator nessa conta, com 12 instalações somando 504MW, 72,1% da nova capacidade. Foram construídas ainda quatro usinas de biomassa, disponibilizando 124MW, e duas eólicas, 66MW.
Considerando os primeiros dez meses de 2013, as fontes renováveis responderam por 32,8% de toda a nova capacidade dos EUA, mais do que o carvão, 12,5%, mas ainda menos do que o gás natural, 53,7%.
Atualmente, as renováveis representam 16% da capacidade instalada no país, sendo que a hidroeletricidade lidera com 8,3%, seguida pela eólica, 5,21%, biomassa, 1,32%, solar, 0,59%, e geotermal, 0,33%. Juntas essas fontes já ultrapassam a nuclear, 9,22%, e o petróleo, 4,06%.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)
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