Geólogo responsável por vistorias era investigado há seis meses pela Polícia Civil
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) vai
instaurar sindicância para averiguar as escutas feitas pela Polícia Civil
comprovando o envolvimento de um servidor do órgão no auxílio a empresas que
burlaram a legislação ambiental. Um geólogo responsável por vistorias e
licenciamentos na regional de Caxias do Sul vai ser afastado das atividades
nesta quinta-feira, dia em que o diretor-presidente Nilvo Alves da Silva retorna
de viagem.
Nesta quarta, Silva confirmou serem incontestáveis as provas levantadas pelos policiais. O servidor, segundo a polícia, advertia empresários do setor metalúrgico e da construção civil sobre vistorias, facilitando a liberação de pareceres técnicos favoráveis. “Ele se beneficiava da sua condição para realizar uma série de práticas incompatíveis a um funcionário público. A sindicância pode definir a demissão por justa causa”, explica o diretor-presidente. A investigação vai ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado. Há pelo menos seis meses eram averiguados indícios de corrupção. A Fepam fala que solicitou auxílio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, que obteve autorização judicial para realizar escutas. Em dois meses foi possível comprovar a fraude. Dezenas de empresas da região serrana foram beneficiadas. O geólogo era lotado desde 2011 na Fepam e não tinha cargo de chefia. |
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