Estudo: Amazônia é mais resistente às mudanças climáticas do que se pensa
por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
Pesquisadores britânicos concluíram em um estudo publicado no periódico Nature nesta semana que as árvores da Amazônia seriam beneficiadas com o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, crescendo com mais facilidade.
Porém, o trabalho também alerta que para cada grau de aquecimento nas temperaturas, mais 53 bilhões de toneladas de carbono seriam liberadas pela floresta.
“Felizmente, essas emissões seriam equilibradas pelos efeitos positivos para as próprias árvores. Então, de uma forma geral, a floresta continuará a cumprir seu papel como um sumidouro de carbono”, afirmou o líder do estudo, Peter Cox, da Universidade de Exeter.
Cox havia realizado uma pesquisa no ano 2000 e defendido a tese de que era possível que já em 2050 víssemos uma taxa de morte catastrófica da floresta. “Eu não estou mais preocupado com o desaparecimento da Amazônia por causa das mudanças climáticas”, ressaltou.
De acordo com os pesquisadores, o novo estudo seria uma grande avanço, pois utilizou modelos que mediram os impactos do CO2 em excesso no crescimento das árvores, algo que não havia sido feito em 2000.
“Temos sofrido por mais de uma década tentando responder a questão se a floresta Amazônica irá morrer com as mudanças climáticas. Nosso trabalho aponta que o risco de isso acontecer é baixo se o aquecimento global for realmente causado pela concentração de CO2 na atmosfera. Se tiver outras causas, então a floresta poderá sim estar em risco”, explicou Cox.
Assim, o estudo reconhece o perigo para as florestas caso o ozônio e o metano tenham um papel maior no aquecimento global. O trabalho também não avaliou as consequências do desmatamento e do aumento das atividades humanas na região.
“A saúde de longo prazo das florestas tropicais vai depender da sua capacidade para suportar pressões múltiplas, como das mudanças climáticas e do desmatamento. Nossa pesquisa lança uma luz positiva sobre o clima, mas o desmatamento segue sendo uma ameaça significante para esse ecossistema”, concluiu outro autor do estudo, Chris Jones, do Met Office.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
Porém, o trabalho também alerta que para cada grau de aquecimento nas temperaturas, mais 53 bilhões de toneladas de carbono seriam liberadas pela floresta.
“Felizmente, essas emissões seriam equilibradas pelos efeitos positivos para as próprias árvores. Então, de uma forma geral, a floresta continuará a cumprir seu papel como um sumidouro de carbono”, afirmou o líder do estudo, Peter Cox, da Universidade de Exeter.
Cox havia realizado uma pesquisa no ano 2000 e defendido a tese de que era possível que já em 2050 víssemos uma taxa de morte catastrófica da floresta. “Eu não estou mais preocupado com o desaparecimento da Amazônia por causa das mudanças climáticas”, ressaltou.
De acordo com os pesquisadores, o novo estudo seria uma grande avanço, pois utilizou modelos que mediram os impactos do CO2 em excesso no crescimento das árvores, algo que não havia sido feito em 2000.
“Temos sofrido por mais de uma década tentando responder a questão se a floresta Amazônica irá morrer com as mudanças climáticas. Nosso trabalho aponta que o risco de isso acontecer é baixo se o aquecimento global for realmente causado pela concentração de CO2 na atmosfera. Se tiver outras causas, então a floresta poderá sim estar em risco”, explicou Cox.
Assim, o estudo reconhece o perigo para as florestas caso o ozônio e o metano tenham um papel maior no aquecimento global. O trabalho também não avaliou as consequências do desmatamento e do aumento das atividades humanas na região.
“A saúde de longo prazo das florestas tropicais vai depender da sua capacidade para suportar pressões múltiplas, como das mudanças climáticas e do desmatamento. Nossa pesquisa lança uma luz positiva sobre o clima, mas o desmatamento segue sendo uma ameaça significante para esse ecossistema”, concluiu outro autor do estudo, Chris Jones, do Met Office.
* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
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