Powered By Blogger

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MANCHETES SOCIOAMBIENTAIS - 6/fev/2013


Dinheiro para floresta não chega ao País
Cerca de US$ 366 milhões previstos em acordos internacionais para evitar a extinção de florestas no Brasil ainda não chegaram ao destino. Burocracia excessiva é uma das causas para a demora na liberação do dinheiro. Resultados preliminares de um estudo em curso no Idesam mostram que, dos recursos comprometidos por doadores entre 2009 e 2012 para preservar florestas que ainda estão em pé e evitar emissão de gases causadores do efeito estufa, somente 39% foram, de fato, desembolsados - OESP, 6/2, Vida, p.A14.


Estradas

Taxa de retorno de rodovia sobe para atrair investidor
o governo anunciou ontem mudanças no modelo de licitação para atrair mais investidores. O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, durante evento em São Paulo. Além da extensão dos prazos de financiamentos e da concessão, as alterações melhoram a taxa de retorno financeiro das rodovias. O evento serviu para que o governo divulgasse as condições gerais de um pacote de concessões que preveem investimentos totais de R$ 370,2 bilhões: R$ 34,9 bilhões em aeroportos, R$ 91 bilhões em ferrovias, R$ 42 bilhões em rodovias, R$ 54,2 bilhões em portos e outros R$ 148,1 bilhões em geração e transmissão de energia elétrica - OESP, 6/2, Economia, p.B4; O Globo, 6/2, Economia, p.27; FSP, 6/2, Mercado, p.B1.


Energia

MP-PR quer interditar usina de xisto da Petrobras
O Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) entrou com ação civil pública pedindo, em liminar, a interdição da unidade de industrialização de xisto da Petrobras no município de São Mateus do Sul por danos ambientais e à saúde da população. Foi detectada presença de mercúrio, um metal pesado, ao longo do leito de um rio em quantidade acima do permitido pela legislação. A promotora Fernanda Basso Silvério solicitou ainda uma indenização por dano moral e multa diária, ainda a ser definida, em caso de descumprimento - OESP, 6/2, Economia, p.B3.

Investimento da Eletrobrás em 2012 decepciona
A Eletrobrás fechou 2012 com 74,8% do orçamento de R$ 12,3 bilhões executado, o equivalente a R$ 921 milhões. O porcentual - inferior aos 81% registrados no ano anterior - decepcionou especialistas. Eles alertam que companhia terá sua capacidade de investimento reduzida daqui para a frente por causa da antecipação da renovação de concessões em 2012. A companhia informou que não conseguiu executar um valor maior por causa de atrasos em licenças ambientais e ações judiciais - OESP, 6/2, Economia, p.B3.


Geral

Caminhões despejam lixo ilegal em Cotia
Um terreno no município de Cotia, está sob suspeita de receber lixo clandestino. O material, que atinge até mesmo uma área de preservação permanente (APP), continua sendo despejado mesmo depois de o proprietário ter assinado um termo de ajuste de conduta (TAC), em dezembro. O local, cercado por muitas árvores e fauna diversificada, abriga remanescentes da Mata Atlântica - OESP, 6/2, Vida, p.A13.

Brasil apoia controle sobre mercúrio no garimpo, mas sem proibir o uso
Em junho, o governo do Amazonas liberou o uso do mercúrio no garimpo. A medida teve repercussão muito negativa. Depois de muitos debates a norma foi revista, colocando condições para o uso. "Para fiscalizar e controlar o que acontece no interior da Amazônia, o governo precisaria ter um exército de fiscais", diz o professor Ennio Candotti. "Em um mundo que é um faroeste terrível, e que nunca obedeceu ninguém, corremos o risco de apenas aceitar uma declaração de boas intenções e não resolver nada", afirma. "A situação na Amazônia é alarmante." - Valor Econômico, 6/2, Especial, p.A14.

BID e IFC voltam a financiar empresas do agronegócio
Depois de um hiato de dois anos sem conceder empréstimos ao agronegócio brasileiro, os bancos de desenvolvimento se reaproximam do setor. O BID está avaliando um aporte de R$ 104 milhões para uma usina de cana-de-açúcar no Brasil e o IFC - braço de investimentos para o setor privado do Banco Mundial - analisa projetos em cana, soja, lácteos e pecuária que devem demandar este ano até US$ 150 milhões. O hiato foi consequência de uma revisão de critérios e análise mais cuidadosa de contratos após escândalos que o braço do Banco Mundial sofreu em alguns países, incluindo o rompimento de um contrato de US$ 90 milhões com o Bertin, posteriormente adquirido pela JBS, acusado pelas autoridades brasileiras de ser corresponsável pelo desmatamento na Amazônia - Valor Econômico, 6/2, Agronegócios, p.B20.

********************************

FONTE : Manchetes Socioambientais, Boletim de 6/fev/2013

Nenhum comentário: