Precisamos trazer as pessoas para a rua e ter uma cidade mais vivível
João Paulo Amaral, 26, um dos fundadores do Bike Anjo. Foto: Divulgação
Para muitos, andar de bicicleta ainda é um aventura perigosa em cidades grandes como São Paulo.
Mas alguns movimentos querem mudar isso. O Bike Anjo, projeto iniciado pelo gestor ambiental João Paulo Amaral, 26, com alguns amigos, em 2010, é um deles.
Ele une ciclistas experientes e iniciantes para dar dicas e acompanhar quem deseja andar de bicicleta pela cidade mas se sente inseguro. “Eu reparei que a bicicleta tem o poder de integração de pessoas e de interiorizar a cidade de São Paulo.”
Pelo site, qualquer pessoa pode solicitar um ciclista para acompanhá-la nas primeiras pedaladas. “Às vezes parece uma coisa tão simples, mas mudamos a vida das pessoas”, diz a jornalista Evely Araripe, também participante do movimento. “É muito legal fazer isso, não tem dinheiro que pague.”
Hoje, já são mais de 300 voluntários espalhados em mais de 60 cidades do Brasil, que já atenderam 2.000 pessoas individualmente.
Há ainda a EBAs (Escola Bike Anjo), os passeios nas vias, as “bicicletadas” e outros eventos que unem as pessoas e levantam o debate de um novo modelo de cidade a ser construído.
“Minha missão pessoal não é ter mais ciclistas na rua, é ter mais humanos. Precisamos trazer as pessoas para a rua e ter uma cidade mais ‘vivível’”, afirma Amaral.
Até a abertura da Copa do Mundo, o Imagina na Copa vai contar 75 histórias de jovens que estão transformando o Brasil para melhor.
Os vídeos serão publicados no site Imagina na Copa e no site Prêmio Empreendedor Social.
* Publicado originalmente no site Prêmio Empreendedor Social/Folha de S.Paulo.
(Prêmio Empreendedor Social/Folha de S.Paulo)