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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Manchetes Socioambientais - 8/fev/2013


Cidades

Juiz passa ao Município área de parque ocupada por favela
A Justiça repassou à Prefeitura de São Paulo o terreno de mais de 310 mil m² na Brasilândia, zona norte, que estava reservado desde 2008 para virar um parque municipal. O local está sendo ocupado por dezenas de famílias e mais de 500 barracos estão na área verde. Para o vereador Gilberto Natalini (PV), a Prefeitura deve agora entrar com uma ação de reintegração de posse para retirar as pessoas que ocuparam a área e encaminhá-las para programas habitacionais. O terreno está marcado como zona de proteção ambiental pelo Plano Diretor Estratégico da cidade, feito em 2002. A Brasilândia, bairro limítrofe à Serra da Cantareira, perdeu 115 hectares de área verde entre 1991 e 2000, a maior parte por causa de ocupações irregulares - OESP, 8/2, Metrópole, p.C6.

Prefeitura multa CDHU por dano ambiental
A Prefeitura de São Paulo multou em mais de R$ 1,4 milhão a Companhia de Desenvolvimento Habitacional de São Paulo (CDHU). O órgão do governo estadual é acusado de construir moradias populares em área de preservação ambiental no Jardim Pedra Branca, no extremo leste da capital, e pelo despejo de esgoto na várzea de um córrego da mesma região. A CDHU nega e diz que o dano ambiental foi cometido por uma obra vizinha aos conjuntos. Os conjuntos habitacionais foram construídos em 2006, em uma área antes ocupada por árvores nativas da área de proteção ambiental Fazenda do Carmo, uma Área de Proteção Ambiental (APA) transformada em parque municipal por meio de um decreto de 2008 - OESP, 8/2, Metrópole, p.C6.


Geral

Não é apenas a dengue, os alertas são muitos
"Há umas poucas décadas, jornalistas brasileiros tomaram conhecimento de que estávamos às voltas com um problema novo, importado do Oriente em cascos de navios que chegavam a nossos portos: a invasão do mexilhão dourado, que entrara pelo Porto de Rio Grande, subira pelo Rio Paraná, já ocupara o reservatório de água e provocava entupimentos graves em turbinas da usina de Itaipu, com sérios prejuízos na paralisação. Mesmo combatido, o mexilhão migrou para o Pantanal, continuou rumo ao norte e chegou à Amazônia. Hoje é quase diária a informação sobre espécies 'invasoras', vindas de outras países, que causam problemas. Os mais graves estão na área de saúde, em que as questões já são muitas, aqui e fora", artigo de Washington Novaes - OESP, 8/2, Espaço Aberto, p.A2.

Novas lentes
"Na semana passada, estive na Costa Rica para uma conferência sobre projetos socioambientais. Tive a oportunidade de conhecer várias lideranças sociais da América Latina e suas experiências inovadoras, de expressivo resultado cultural, social, econômico e ambiental. Vi muitas iniciativas com potencial de atualizar políticas públicas e impulsionar a sociedade rumo à sustentabilidade: serviço de saúde de excelência para populações de baixa renda, arte e esporte para inclusão social e combate à violência, usos criativos e socialmente inclusivos dos resíduos sólidos, acessibilidade... As novas iniciativas criam uma espécie de superfície de sustentação social e econômica, mas também conceitual, de valores e 'modus operandi'. Em vez de enxergar no tecido social apenas números, votos ou impostos, podemos fazer como os cientistas do biomimetismo, que olham para a natureza em busca de boas ideias e soluções", artigo de Marina Silva - FSP, 8/2, Opinião, p.A2.

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FONTE : Manchetes Socioambientais, Boletim de 8/fev/2013.


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