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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

MANCHETES SOCIOAMBIENTAIS - 7/fev/2013


Seca e fim da civilização maia
"Há anos historiadores suspeitam que uma seca extremamente violenta foi uma das causas da extinção da civilização maia. Agora, os cientistas conseguiram mapear as variações climáticas que ocorreram durante quase 2.050 anos e puderam correlacionar essas mudanças climáticas ao surgimento, apogeu e o desaparecimento da civilização maia. Se você tem dificuldade de imaginar como uma flutuação climática pode destruir uma civilização, imagine o que aconteceria em São Paulo se uma seca violenta fizesse com que os reservatórios de água que abastecem a cidade ficassem incapazes de enviar sequer uma gota para a cidade durante um ano", artigo de Fernando Reinach, biólogo - OESP, 7/2, Vida, p.A15.


Política Socioambiental

Relatório aponta vias para o corte de emissões dos EUA
O governo de Barack Obama precisa tomar medidas urgentes e concretas se quiser cumprir a meta prometida pelo próprio presidente de reduzir em 17% as emissões de gases causadores do efeito estufa dos EUA até 2020 com relação aos níveis de 2005. Segundo o levantamento do WRI, organização americana dedicada ao estudo e análise de políticas voltadas a questões ambientais e de desenvolvimento sustentável, são quatro os caminhos mais promissores para que os EUA atinjam a meta com base na atual estrutura legal federal. O primeiro e mais importante, é o estabelecimento pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) de limites menores de emissões por novas usinas elétricas acompanhados por exigências de que as atuais geradoras, notadamente as movidas a carvão, reduzam suas emissões - O Globo, 7/2, Ciência, p.32.


Estradas

Dersa terá de plantar 1,6 milhão de árvores na área do Rodoanel
O governo do Estado promete plantar 1,6 milhão de mudas de árvores como parte das compensações ambientais pela construção do Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas. As áreas que vão receber as mudas ainda serão definidas. O diretor do Centro de Pesquisa do Instituto de Botânica do Estado, Luiz Mauro Barbosa, diz que a preferência é por áreas públicas. "Há regiões dentro da Serra da Cantareira que estão degradadas. A preferência é que os locais sejam áreas públicas que possam voltar a ser floresta" - OESP, 7/2, Metrópole, p.C4.

Obra no Trecho Sul dificultou processo
O monitoramento feito pelo Instituto de Botânica na área do Trecho Sul do Rodoanel retirou 22 mil espécies vegetais da Mata Atlântica. A diferença lá foi que esse trabalho começou já com as obras em andamento, o que dificultou o processo. O replantio ocupou uma área equivalente à do Parque do Ibirapuera - OESP, 7/2, Metrópole, p.C4.


Energia

Isolux aposta em linhas de transmissão e estradas
O grupo espanhol especializado em infraestrutura Isolux Corsán está se preparando para disputar novos contratos de concessão no país e ampliar sua atuação em transportes e energia no Brasil. No Brasil, a companhia tem hoje a concessão de mais de 3 mil quilômetros de redes de transmissão de alta tensão. Seu projeto mais complexo é a construção de 1.191 quilômetros de redes de alta tensão nos Estados do Pará e Amapá na Amazônia, que sofreu atrasos. O primeiro trecho deve ser entregue no início de março e a segunda fase do linhão até maio - Valor Econômico, 7/2, Empresas, p.B10.

Licenças ambientais atrasaram linhão
O presidente mundial do grupo espanhol Isolux Corsán, Antonio Portela, diz ter confiança na "compreensão" do governo federal sobre os atrasos na entrega do linhão. Inicialmente, estava previsto um prazo de 12 meses para a concessão das licenças ambientais. No entanto, disse Portela, o processo demorou 32 meses. As linhas de transmissão ligarão a hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins (PA), a Macapá (AP) e Manaus (AM). Com a linha Tucuruí-Macapá-Manaus, os sistemas do Amazonas e Amapá serão conectados ao Sistema Interligado Nacional e deixarão de ser abastecidas por sistemas isolados - Valor Econômico, 7/2, Empresas, p.B10.


Geral

Área de parque vira favela na zona norte
Uma área verde de mais de 310 mil m² na Brasilândia, zona norte de São Paulo, está desaparecendo pouco a pouco. Desde novembro, cerca de 500 barracos de compensado foram erguidos em uma área que havia sido reservada pela Prefeitura de São Paulo para o novo Parque Municipal da Brasilândia. Essa área está marcada como zona de proteção ambiental pelo Plano Diretor Estratégico da cidade, feito em 2002. A maior preocupação dos moradores do bairro é com o dano ambiental que está sendo causado no terreno. O local ainda tem área de Mata Atlântica nativa e várias espécies de araucária - OESP, 7/2, Metrópole, p.C4.

Agricultora do MST é morta em assentamento em Campos
Uma agricultora integrante do MST foi encontrada ontem morta no assentamento Zumbi dos Palmares, em Campos dos Goytacazes/RJ. É a segunda pessoa do movimento assassinada na cidade em menos de duas semanas. O corpo de Regina dos Santos Pinho foi encontrado dentro de casa com sinais de homicídio. Ela vivia no mesmo assentamento de Cícero Guedes dos Santos, liderança do MST, assassinado no dia 26. Regina não tinha cargo de liderança no MST - FSP, 7/2, Poder, p.A10.

Os custos ocultos
"Há dois anos, a Puma, multinacional de material esportivo, solicitou à consultoria Trucost um estudo que mostrasse o impacto nas suas contas do uso de recursos naturais. Itens como água, uso do solo e outros serviços ambientais pelos quais a empresa e seus clientes jamais pagaram. A consultoria estimou os custos ocultos de apenas cinco áreas: emissão de gases de efeito estufa, uso da água, utilização do solo, poluentes locais e produção de lixo. Quando uma empresa ou uma família paga a conta de água, ela está pagando pelo tratamento daquela água e pelo transporte até a torneira da sua casa. Mas ela não paga pelo uso daquela água e nem pelos eventuais impactos ambientais", coluna de Agostinho Vieira - O Globo, 7/2, Economia Verde, p.28.                
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FONTE : Manchetes Socioambientais, Boletim de 7/fev/2013.

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