As autoridades locais criaram brigadas de especialistas para a temporada, que terá duração de três meses e deve ser iniciada em 15 de janeiro, indicou a presidência da região, citada pela imprensa russa.
Segundo o Ministério local da Agricultura, a Iakútia possui uma população de cerca de 3.500 lobos, e quer justificar a ação declarando que o número de animais ideal na região é de apenas 500. Os lobos abordaram, em 2012, o total de 313 cavalos e 16.111 renas. Nenhum ataque a pessoas foi registrado até o momento.
De acordo com especialistas, uma das principais razões deste fenômeno nesta região é a redução do número de lebres árticas.
Fonte: G1
Nota da Redação: Não há justificativa para o sofrimento e crueldade a que as autoridades da Sibéria irão submeter os lobos da região. Que tipo de atitude é essa, que promove o massacre de mais da metade de uma população de animais para estipular um “número ideal”? Como atitudes deste gênero são aprovadas? A invasão humana de áreas exclusivas de algumas espécies e seu sempre cruel método de exploração de recursos é que levam animais à extinção. Não há uma investigação que possa avaliar o porquê da diminuição das lebres árticas, tão características da região? Por que submeter os animais ao sofrimento sem limites da perseguição da caça, e como permitir que assassinos se vejam livres para matar, descontroladamente, com o apoio da lei? Além de se eximir da responsabilidade do desequilíbrio que causam na região, as atitudes para minimizar este impacto são tão ou mais exploratórias e massacrantes quanto as originais. E quem sofre, sempre, são os indefesos, inocentes e os desesperados. Enquanto a principal condição do ser humano é coexistir de forma pacífica com todas as formas de vida, promovendo a sustentabilidade, defendendo o direito à vida e preservando, com esforços éticos, os espaços naturais, eis que se dá o contrário. E a natureza, destruída e tomada pelas mãos humanas, emite ainda pedidos de socorro, aos quais os humanos atendem da pior forma: matando e destruindo mais. Estamos plantando o fim da vida, e ainda não nos demos conta
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