01 de agosto de 2014
(da Redação da ANDA)
De todas as mazelas sofridas pelos elefantes, quando se pensa que já se conheceu todas, eis que emerge uma nova atrocidade. É o caso de quatro elefantes na Ásia, que foram viciados em heroína por humanos.
Traficantes de heroína usavam os animais para transportar grandes quantidades da droga pela fronteira entre a China e Myanmar, também conhecida como Birmânia, e alimentavam-lhes com ópio para fazer com que eles obedecessem as suas ordens. As informações são do Daily Mail.
Após os criminosos terem sido capturados, os elefantes foram enviados para um santuário, onde os mantenedores descobriram que os animais passaram a ficar inquietos e perigosamente agressivos.
A equipe do santuário Wild Elephant Valley na província de Yunnan, na China, realizou testes toxicológicos nos elefantes em diferentes ocasiões durante os últimos anos e descobriram que, no total, quatro elefantes tinham vestígios de heroína em seus organismos.
Cada um deles recebeu um tratamento à base de metadona durante um ano, e os mantenedores anunciaram que recentemente os quatro encontravam-se totalmente livres das drogas. Segundo a reportagem, eles ficaram tão confiantes quanto à saúde dos animais que já soltaram os mesmos na natureza para que reencontrassem as suas manadas.
O especialista em elefantes Chen Jiming, que ajudou no processo de cura dos animais, disse: “Foi uma longa batalha, mas podemos dizer seguramente que eles estão agora reintegrados ao seu meio e alguns poderão até formar novas famílias”.
Ele acrescentou que é preciso haver uma mudança na lei.
“De fato há mais elefantes em estado selvagem agora, depois que a China passou a considerar a sua caça um crime e determinou pena de morte a quem a praticasse”, disse ele. ”Mas nós não aumentamos as penas para as pessoas que deixam esses animais viciados ao alimentá-los com bananas contaminadas com heroína. Essa também é uma importante questão que necessita ser combatida”.
Os elefantes eram usados para carregar quantidades pesadas de drogas através da fronteira, em pacotes sobre as suas costas. Os traficantes davam drogas aos animais para deixá-los mais maleáveis e dóceis, e assim mais fáceis de serem treinados. Uma vez que os animais tornavam-se viciados ao fruto contaminado, eles ficavam desesperados pela próxima dose e obedeciam a qualquer comando dado por um membro da gangue.
Os funcionários do santuário, sem saber como tratar os animais pois nunca haviam tentado curar um elefante viciado, decidiram usar a metadona, que é o mesmo tratamento dado a humanos. A droga, que é um opiáceo como a heroína porém sem a agitação associada à substância, foi ministrada aos animais em doses decrescentes pelo período de um ano.
Chen explicou que os elefantes precisam de no mínimo cinco vezes mais metadona que um humano no início, e a partir de então a quantidade é vagarosamente reduzida até que eles não necessitem mais da droga. “Deixar um vício em substâncias químicas é tão difícil para os elefantes quanto o é para os humanos”, relatou o especialista.
Todos os quatro elefantes estão vivendo agora nas florestas da província de Yunnan no sudoeste da China, uma área protegida que abriga outros 250 elefantes selvagens.
De todas as mazelas sofridas pelos elefantes, quando se pensa que já se conheceu todas, eis que emerge uma nova atrocidade. É o caso de quatro elefantes na Ásia, que foram viciados em heroína por humanos.
Traficantes de heroína usavam os animais para transportar grandes quantidades da droga pela fronteira entre a China e Myanmar, também conhecida como Birmânia, e alimentavam-lhes com ópio para fazer com que eles obedecessem as suas ordens. As informações são do Daily Mail.
Após os criminosos terem sido capturados, os elefantes foram enviados para um santuário, onde os mantenedores descobriram que os animais passaram a ficar inquietos e perigosamente agressivos.
A equipe do santuário Wild Elephant Valley na província de Yunnan, na China, realizou testes toxicológicos nos elefantes em diferentes ocasiões durante os últimos anos e descobriram que, no total, quatro elefantes tinham vestígios de heroína em seus organismos.
Cada um deles recebeu um tratamento à base de metadona durante um ano, e os mantenedores anunciaram que recentemente os quatro encontravam-se totalmente livres das drogas. Segundo a reportagem, eles ficaram tão confiantes quanto à saúde dos animais que já soltaram os mesmos na natureza para que reencontrassem as suas manadas.
O especialista em elefantes Chen Jiming, que ajudou no processo de cura dos animais, disse: “Foi uma longa batalha, mas podemos dizer seguramente que eles estão agora reintegrados ao seu meio e alguns poderão até formar novas famílias”.
Ele acrescentou que é preciso haver uma mudança na lei.
“De fato há mais elefantes em estado selvagem agora, depois que a China passou a considerar a sua caça um crime e determinou pena de morte a quem a praticasse”, disse ele. ”Mas nós não aumentamos as penas para as pessoas que deixam esses animais viciados ao alimentá-los com bananas contaminadas com heroína. Essa também é uma importante questão que necessita ser combatida”.
Os elefantes eram usados para carregar quantidades pesadas de drogas através da fronteira, em pacotes sobre as suas costas. Os traficantes davam drogas aos animais para deixá-los mais maleáveis e dóceis, e assim mais fáceis de serem treinados. Uma vez que os animais tornavam-se viciados ao fruto contaminado, eles ficavam desesperados pela próxima dose e obedeciam a qualquer comando dado por um membro da gangue.
Os funcionários do santuário, sem saber como tratar os animais pois nunca haviam tentado curar um elefante viciado, decidiram usar a metadona, que é o mesmo tratamento dado a humanos. A droga, que é um opiáceo como a heroína porém sem a agitação associada à substância, foi ministrada aos animais em doses decrescentes pelo período de um ano.
Chen explicou que os elefantes precisam de no mínimo cinco vezes mais metadona que um humano no início, e a partir de então a quantidade é vagarosamente reduzida até que eles não necessitem mais da droga. “Deixar um vício em substâncias químicas é tão difícil para os elefantes quanto o é para os humanos”, relatou o especialista.
Todos os quatro elefantes estão vivendo agora nas florestas da província de Yunnan no sudoeste da China, uma área protegida que abriga outros 250 elefantes selvagens.
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