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terça-feira, 5 de março de 2013

COPACABANA : RETIRADA DE ÁRVORE CENTENÁRIA GERA PROTESTOS !!!

Infelizmente o título não pode ser outro. Dificilmente veremos esse tipo de “brincadeira” noticiar algo que de fato deveria acontecer. O que domina na atual mídia são notícias de cunho antropocêntrico e para pior.
Por isso que aqui no Blog do CEA nos mantemos comprometidos com a luta ecológica e não com a especulação imobiliária reinante em nossas cidades….
A árvore em questão, uma Açacu (Hura crepitans), típica da Amazônia, até então uma sobrevivendo da especulação imobiliária, que durante muitos anos foi usada como sombra e promotora de equilíbrio térmico, agora é um ser perigoso, que deve ser banido da cidade! Detalhe que a remoção acontecia num domingo, ou seja…
Vamos “arriscar”publicar uma notícia do G1 e a foto do O Globo, mas com a quase certeza que vão nos “mandar”tirar…
Moradores conseguiram a interrupção da derrudada de árvore de origem amazônica. Segundo o síndico do número 94, a planta estaria abalando a estrutura do prédio Foto: Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo
Moradores conseguiram a interrupção da derrudada de árvore de origem amazônica. Segundo o síndico do número 94, a planta estaria abalando a estrutura do prédio Foto: Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo
Eis a notícia:
Planta tombada pela prefeitura fica na Rua Pompeu Loureiro. Delegada da 13ª DP paralisou remoção.
Moradores de Copacabana, na Zona Sul do Rio, impediram a remoção de uma árvore centenária neste domingo (3). A planta fica na Rua Pompeu Loureiro e é tombada pela prefeitura desde 2006, como mostrou o Bom Dia Rio.
A árvore estaria, porém, ameaçando a estrutura de um prédio na região e foi autorizada pela Fundação Parques e Jardins. Os moradores questionam o laudo técnico, já que, segundo eles, não é claro.
Revoltadas, as pessoas registraram o caso na 13ª DP (Ipanema) e a delegada de plantão decidiu pela paralisação da remoção. Ela abriu um processo para investigar a necessidade real de remoção da planta centenária. A Comlurb disse que vai aguardar os próximos passos do processo para continuar a retirada.
 
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FONTE : http://ongcea.eco.br/?p=38812 - CEA - Centro de Estudos Ambientais

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