Lixão põe em risco o maior reservatório de água de Pequim
por Redação CicloVivo
A capital chinesa, Pequim, está em estado de alerta devido aos riscos que um lixão tem causado a um reservatório de água. Após anos servindo como depósito de lixo, o aterro de Qingsongling ameaça contaminar uma das principais fontes de água potável da região.
A área, localizada em um vale, possui 50 metros de profundidade e abriga uma montanha de lixo de 23 mil metros quadrados. O local começou a ser usado para esta finalidade em 1989 e em 2009 já estava totalmente lotado, quando foi fechado.
De acordo com a imprensa chinesa, as fortes chuvas que atingiram a região espalharam os resíduos e fizeram com que ele chegasse ao pequeno rio de Yangzhuang, que deságua no reservatório de Jinhai Lake, um dos principais fornecedores de água à população de Pequim.
Já cientes dos riscos que a proximidade entre o aterro e o rio poderia oferecer, as autoridades locais construíram uma barragem, mas que foi totalmente inútil. Além disso, o problema já se mostrava evidente e a construção perigosa, desde quando o aterro começou a ser utilizado. Especialistas chineses explicam que o solo da região é muito poroso, o que pode facilitar a contaminação dos lençóis freáticos.
A poluição do reservatório não é o único problema enfrentado pela população local, que também precisa lidar com o constante mau cheiro e a presença de insetos e outros animais atraídos pelo lixo.
* Com informações do South China Morning Post.
** Publicado originalmente no site CicloVivo.
A área, localizada em um vale, possui 50 metros de profundidade e abriga uma montanha de lixo de 23 mil metros quadrados. O local começou a ser usado para esta finalidade em 1989 e em 2009 já estava totalmente lotado, quando foi fechado.
De acordo com a imprensa chinesa, as fortes chuvas que atingiram a região espalharam os resíduos e fizeram com que ele chegasse ao pequeno rio de Yangzhuang, que deságua no reservatório de Jinhai Lake, um dos principais fornecedores de água à população de Pequim.
Já cientes dos riscos que a proximidade entre o aterro e o rio poderia oferecer, as autoridades locais construíram uma barragem, mas que foi totalmente inútil. Além disso, o problema já se mostrava evidente e a construção perigosa, desde quando o aterro começou a ser utilizado. Especialistas chineses explicam que o solo da região é muito poroso, o que pode facilitar a contaminação dos lençóis freáticos.
A poluição do reservatório não é o único problema enfrentado pela população local, que também precisa lidar com o constante mau cheiro e a presença de insetos e outros animais atraídos pelo lixo.
* Com informações do South China Morning Post.
** Publicado originalmente no site CicloVivo.
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