Arte urbana recria animais nas margens do Tietê
por Redação do SOS Mata Atlântica
Desde 22 de março (Dia Mundial da Água), moradores e visitantes de São Paulo encontram um elemento diferente na paisagem ao trafegar pelas margens do rio Tietê. Em uma intervenção de arte urbana, desenhos de espécies animais que já habitaram o rio foram fixados nas marginais do Tietê.
De autoria do artista Alexandre Casagrande, a intervenção tem como base a série de desenhos “Species Anonymous“: os desenhos foram inspirados nas gravuras produzidas pelo holandês Albert Eckhout, que integrou uma das principais expedições artísticas e científicas sobre o Brasil no século XVII. Financiada pelo príncipe Mauricio de Nassau, a missão tinha o dever de documentar as espécies animais e vegetais sob um olhar não-fantasioso.
O objetivo da intervenção é atrair o olhar e a percepção das pessoas que trafegam diariamente pelas vias marginais para lembrá-los de que o rio Tietê já foi vivo e exuberante, e atraía uma fauna diversa, como as espécies documentadas pelos naturalistas há cerca de trezentos anos.
A iniciativa é apoiada pela Fundação SOS Mata Atlântica, através da Rede das Águas, e integra os apoios e ações da Fundação pela passagem do Dia Mundial da Água e do Ano Internacional da Cooperação pela Água.
Os pontos onde os desenhos foram fixados são:
1. Calha do rio Tietê, entre as pontes da Freguesia do Ó e do Piqueri (sentido sul – Castelo Branco), à direita do rio Tietê;
2. Parede da alça de acesso da Dutra à marginal Tietê sentido Castelo Branco/Anhanguera;
3. Na Ponte Júlio Mesquita Neto, 2 desenhos podem ser vistos na mesma coluna: um no sentido leste, à esquerda do rio Tietê; e o outro no sentido Dutra/Anhanguera, à direita do rio Tietê;
4. Ponte da Aricanduva (sentido Ayrton Senna/ Anhanguera), à esquerda do rio Tietê.
* Publicado originalmente no site SOS Mata Atlântica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário