Grandes empresas estimulam fornecedores a estudar mudanças climáticas
por Assessoria de Imprensa
São Paulo, 27 de março de 2013 – 38% de fornecedores de grandes empresas brasileiras acreditam que os impactos de mudanças climáticas nos negócios já podem ser sentidos ou começarão a ser percebidos nos próximos cinco anos – fato associado diretamente a aumento no custo de operação e a redução da capacidade de produção. Este é apenas um dos dados que o programa CDP Supply Chain Brasil 2012 traz à discussão durante um evento na BM&F Bovespa, em São Paulo. O programa é realizado pelo CDP, ONG internacional que atua junto a investidores e empresas de todo o mundo para prevenir as mudanças climáticas e proteger os recursos naturais através da alocação eficiente de capital.
O CDP Supply Chain Brasil faz parte de um programa global que permite que grandes empresas compradoras questionem e engajem suas cadeias de fornecimento a implementar estratégias para mitigar as mudanças climáticas. Da porção global do programa, baseado em dados de 2415 empresas, incluindo 2363 fornecedores e 52 grandes empresas compradoras com poder de compra combinado de aproximadamente US$ 1 trilhão, foram extraídas as respostas dos 202 fornecedores brasileiros abordados por sete grandes compradores que são membros do programa no País: AES Eletropaulo, Banco Bradesco, Braskem, Fibria, Marfrig, Suzano Papel e Celulose e Vale (vide as percepções destas companhias membros do projeto ao final deste comunicado).
Dentre os dados levantados pela análise feita pela Accenture, parceira do CDP, destacam-se:
- 554 pedidos de informações foram enviados a fornecedores latino-americanos, sendo 413 brasileiros. 49% do universo brasileiro de fornecedores responderam ao programa, contra um índice global de respostas de 39%;
- 29% dos fornecedores brasileiros acreditam que os impactos das mudanças climáticas já estão sendo sentidos através das fortes secas ou inundações que afetam direta ou indiretamente todos os negócios, contra 25% que acha que tais impactos serão percebidos apenas daqui a 6 a 10 anos;
- Semelhante aos resultados globais, existe um hiato entre as respostas dos fornecedores e das empresas compradoras em todos os resultados. Por exemplo, enquanto 57% dos membros brasileiros do CDP Supply Chain Brasil têm metas definidas para redução de emissões, apenas 13% de seus fornecedores fazem o mesmo;
- O número de fornecedores que investem em ações de redução de emissões caiu de 23% em 2011 para 13% em 2012. No entanto, na comparação entre os dois anos, há uma melhoria de 100% em iniciativas de redução de emissões (8% dos respondentes em 2011 contra 17% em 2012);
- 43% dos membros brasileiros investem para mitigar os riscos das mudanças climáticas através da redução de emissões. Por outro lado, como vimos no item anterior, apenas 13% de seus fornecedores que responderam ao questionário fazem o mesmo;
- Os 13% dos fornecedores brasileiros que reportaram investir na redução de emissões sinalizam economias monetárias de US$ 14 milhões;
- 63% dos respondentes identificam um risco relacionado às mudanças climáticas, atual ou futuro, com potencial de afetar de forma expressiva suas receitas ou negócios;
- 72% das empresas que investem em iniciativas de redução das emissões percebem que as mudanças climáticas representam um risco físico para suas operações, em comparação com 32% que não estão investindo em tais iniciativas.
“Sabemos que a cadeia de fornecimento é responsável diretamente pelo resultado de uma empresa. Estamos falando aqui de influências diretas em receita, qualidade do produto final, percepção do consumidor. Por isso, é extremamente importante que as grandes empresas não apenas invistam em mitigar seu impacto junto ao meio-ambiente, mas também incentivem seus fornecedores a fazê-lo”, pondera Fernando Eliezer Figueiredo, diretor do CDP Brasil.
Melhores respostas
Para oferecer subsídios tanto para fornecedores quanto para empresas compradoras conduzirem sua estratégia rumo à economia de baixo carbono, o CDP implementou a sua metodologia de pontuação (scoring) de respostas no Brasil nesta edição do CDP Supply Chain 2013. As declarações dos respondentes são pontuadas nos quesitos Disclosure e Performance. A primeira se refere ao fornecimento de respostas claras e completas. Dos 202 fornecedores respondentes, 29% recebeu pontuação entre 50 e 100. Em Performance, analisou-se a efetividade das medidas para amenizar as mudanças climáticas adotadas pelas empresas que tiveram nota maior ou igual a 50 em Disclosure. Entre as 58 empresas analisadas em Performance, não houve nenhuma avaliada com nota A. 14% ficaram com nota B.
Membros do CDP Supply Chain Brasil
AES Eletropaulo
A AES Eletropaulo, empresa do Grupo AES Brasil, reforçou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável por meio de sua Plataforma de Sustentabilidade. Criada a partir de um amplo processo que envolveu a alta liderança e mais de 130 representantes de públicos de relacionamento entre colaboradores, clientes, fornecedores e representantes da sociedade civil, a empresa assumiu compromissos e metas que estão traduzidos no Planejamento Estratégico Sustentável do Grupo. Dentre esses compromissos, destacam-se as ações do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, que busca identificar os impactos socioambientais e econômicos da sua cadeia de valor e motivar a adesão dos prestadores de serviço e fornecedores de materiais às praticas sustentáveis. Nesse contexto, segundo a empresa, a iniciativa do CDP Supply Chain tem sido uma importante ferramenta para conhecer como sua cadeia de suprimentos atua em relação à gestão das mudanças climáticas e como se posiciona mediante às exigências do mercado de baixo carbono. “O CDP Supply Chain tem sido uma importante ferramenta de conhecimento e engajamento de nossos fornecedores, os quais são fundamentais no nosso processo de gestão de mudanças climáticas”, diz Sonia Hermsdorff, Gerente de Meio Ambiente, Projetos Corporativos e Gestão de Programas Ambientais.
Banco Bradesco S/A
O desenvolvimento socioeconômico do País é um compromisso da Organização Bradesco que, de forma permanente, busca a sustentabilidade na gestão, nos negócios e nas práticas do dia a dia. Signatário do Carbon Disclosure Project (CDP) desde 2006 e disseminador do Supply Chain Leadership Collaboration (SCLC) desde 2008, o Bradesco acredita que a iniciativa está alinhada à sua estratégia de desenvolvimento da cadeia de valor, bem como auxilia a Organização na gestão das emissões indiretas, que no ano de 2012 representaram 92,8% das emissões totais. Adicionalmente, engajar e incentivar os fornecedores à gestão e à divulgação de suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) é um dos objetivos do Banco, que anualmente aborda o tema em um evento que reúne Banco Bradesco, seus fornecedores e o CDP Brasil. Em 2012, 66 empresas responderam ao questionário.
Braskem
A estratégia de Desenvolvimento Sustentável da Braskem está suportada por sete macro objetivos, dentre os quais o de Gases Efeito Estufa (GEE). Deste modo, existem diversas iniciativas associadas que apoiam a evolução em operações mais sustentáveis, reduzindo a intensidade das emissões GEE, e soluções mais sustentáveis para a sociedade. Para isto a Braskem realiza, desde 2006, o inventário de emissões GEE, e a sua estratégia de evolução na gestão dessas emissões requer um engajamento dos fornecedores, visto que as oportunidades de mitigação dessas emissões, muitas vezes encontram-se na cadeia e não somente nos processos da empresa. O CDP Supply Chain suporta a Braskem na sensibilização, capacitação e engajamento dos fornecedores, e consequentemente na identificação de oportunidade de melhorias para evolução no tratamento das questões climáticas.
FIBRIA
A Fibria, primeira companhia florestal do mundo a aderir ao CDP Supply Chain, adota práticas de gestão para as mudanças climáticas ao longo do ciclo produtivo da celulose de eucalipto. O engajamento entre a companhia e seus fornecedores é fundamental para buscar o desenvolvimento sustentável em toda a cadeia de suprimentos. Segundo a empresa, “o CDP Supply Chain exerce um papel importante nesse sentido, uma vez que contribui para a eficiência de gestão da cadeia produtiva e incentiva fornecedores a identificar e divulgar suas emissões de gases de efeito estufa”. Em 2012, 93% dos fornecedores convidados pela Fibria responderam o questionário, o que mostra um aumento significativo na participação em relação a 2010 (45%) e em 2011 (71%), comprovando entendimento da iniciativa e engajamento.
Marfrig
O Grupo Marfrig, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, trabalha continuamente para tornar seus processos e atividades cada vez mais sustentáveis. Para atingir esse objetivo, estabeleceu seis dimensões estratégicas (ambiental, social, econômica, produto, tecnológica e cadeia de suprimentos) para direcionar todos os seus negócios nos 17 países onde atua, com 148 unidades de produção. Segundo a Marfrig, “gerenciar os riscos e oportunidades criados por nossos produtos, certamente inclui trabalhar e desenvolver um relacionamento próximo aos nossos fornecedores, afinal mais de 95% das emissões de GEE de nossos produtos estão ligadas à cadeia de suprimentos”. Em 2012, o Grupo Marfrig tornou-se empresa membro do CDP Supply Chain e convidou 53 fornecedores a proverem informações acerca de sua gestão de GEE e entendimento dos riscos climáticos a que estão expostos, além das oportunidades de melhoria. Esses fornecedores foram selecionados a partir de critérios que envolveram a exposição dos negócios da empresa a riscos climáticos e reputacionais, e a participação dos mesmos nos custos operacionais.
Suzano Papel e Celulose
A Suzano Papel e Celulose acredita que trabalhar a cadeia de valor é uma tendência nas agendas corporativas e identificou no CDP Supply Chain uma forma inovadora de trazer para seu dia-a-dia uma ferramenta que engajaria seus fornecedores nesta temática tão relevante. Segundo a Suzano, “os três anos de participação na iniciativa foi um processo enriquecedor para a empresa e temos relatos gratificantes de nossos fornecedores. Percebemos que eles internalizaram o tema e hoje reconhecem a importância de trabalhar a gestão de emissões e governança climática em suas empresas. Com o amadurecimento do mercado, outras empresas passarão a incorporar essa discussão em suas estratégias e a transformarão em um fator competitivo”.
Vale
Líder global na produção de minério de ferro e pelotas, a Vale tem sede no Brasil e atua em mais de 30 países nos cinco continentes. A empresa tem como missão transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável e, neste sentido, trabalha de forma responsável e comprometida com a sustentabilidade de seus negócios. Um exemplo disso é a atuação da Vale junto à sua cadeia de fornecedores e clientes visando à redução de emissões de CO2, compromisso que faz parte da sua política de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Para tornar isso possível, a Vale vem engajando seus fornecedores no tema por meio de iniciativas como o CDP Supply Chain. Para a Vale, o programa é uma oportunidade que possibilita aos seus fornecedores terem condições de alcançar a excelência na gestão eficiente de carbono, identificando riscos e oportunidades. A empresa acredita que, com uma gestão aprimorada no tema, é possível reduzir riscos e as próprias emissões, tornando todos os envolvidos – Vale, empresas e clientes – ainda mais competitivos em uma economia de baixo carbono. Mais informações sobre a empresa no site: www.vale.com.
O CDP Supply Chain Brasil faz parte de um programa global que permite que grandes empresas compradoras questionem e engajem suas cadeias de fornecimento a implementar estratégias para mitigar as mudanças climáticas. Da porção global do programa, baseado em dados de 2415 empresas, incluindo 2363 fornecedores e 52 grandes empresas compradoras com poder de compra combinado de aproximadamente US$ 1 trilhão, foram extraídas as respostas dos 202 fornecedores brasileiros abordados por sete grandes compradores que são membros do programa no País: AES Eletropaulo, Banco Bradesco, Braskem, Fibria, Marfrig, Suzano Papel e Celulose e Vale (vide as percepções destas companhias membros do projeto ao final deste comunicado).
Dentre os dados levantados pela análise feita pela Accenture, parceira do CDP, destacam-se:
- 554 pedidos de informações foram enviados a fornecedores latino-americanos, sendo 413 brasileiros. 49% do universo brasileiro de fornecedores responderam ao programa, contra um índice global de respostas de 39%;
- 29% dos fornecedores brasileiros acreditam que os impactos das mudanças climáticas já estão sendo sentidos através das fortes secas ou inundações que afetam direta ou indiretamente todos os negócios, contra 25% que acha que tais impactos serão percebidos apenas daqui a 6 a 10 anos;
- Semelhante aos resultados globais, existe um hiato entre as respostas dos fornecedores e das empresas compradoras em todos os resultados. Por exemplo, enquanto 57% dos membros brasileiros do CDP Supply Chain Brasil têm metas definidas para redução de emissões, apenas 13% de seus fornecedores fazem o mesmo;
- O número de fornecedores que investem em ações de redução de emissões caiu de 23% em 2011 para 13% em 2012. No entanto, na comparação entre os dois anos, há uma melhoria de 100% em iniciativas de redução de emissões (8% dos respondentes em 2011 contra 17% em 2012);
- 43% dos membros brasileiros investem para mitigar os riscos das mudanças climáticas através da redução de emissões. Por outro lado, como vimos no item anterior, apenas 13% de seus fornecedores que responderam ao questionário fazem o mesmo;
- Os 13% dos fornecedores brasileiros que reportaram investir na redução de emissões sinalizam economias monetárias de US$ 14 milhões;
- 63% dos respondentes identificam um risco relacionado às mudanças climáticas, atual ou futuro, com potencial de afetar de forma expressiva suas receitas ou negócios;
- 72% das empresas que investem em iniciativas de redução das emissões percebem que as mudanças climáticas representam um risco físico para suas operações, em comparação com 32% que não estão investindo em tais iniciativas.
“Sabemos que a cadeia de fornecimento é responsável diretamente pelo resultado de uma empresa. Estamos falando aqui de influências diretas em receita, qualidade do produto final, percepção do consumidor. Por isso, é extremamente importante que as grandes empresas não apenas invistam em mitigar seu impacto junto ao meio-ambiente, mas também incentivem seus fornecedores a fazê-lo”, pondera Fernando Eliezer Figueiredo, diretor do CDP Brasil.
Melhores respostas
Para oferecer subsídios tanto para fornecedores quanto para empresas compradoras conduzirem sua estratégia rumo à economia de baixo carbono, o CDP implementou a sua metodologia de pontuação (scoring) de respostas no Brasil nesta edição do CDP Supply Chain 2013. As declarações dos respondentes são pontuadas nos quesitos Disclosure e Performance. A primeira se refere ao fornecimento de respostas claras e completas. Dos 202 fornecedores respondentes, 29% recebeu pontuação entre 50 e 100. Em Performance, analisou-se a efetividade das medidas para amenizar as mudanças climáticas adotadas pelas empresas que tiveram nota maior ou igual a 50 em Disclosure. Entre as 58 empresas analisadas em Performance, não houve nenhuma avaliada com nota A. 14% ficaram com nota B.
Membros do CDP Supply Chain Brasil
AES Eletropaulo
A AES Eletropaulo, empresa do Grupo AES Brasil, reforçou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável por meio de sua Plataforma de Sustentabilidade. Criada a partir de um amplo processo que envolveu a alta liderança e mais de 130 representantes de públicos de relacionamento entre colaboradores, clientes, fornecedores e representantes da sociedade civil, a empresa assumiu compromissos e metas que estão traduzidos no Planejamento Estratégico Sustentável do Grupo. Dentre esses compromissos, destacam-se as ações do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores, que busca identificar os impactos socioambientais e econômicos da sua cadeia de valor e motivar a adesão dos prestadores de serviço e fornecedores de materiais às praticas sustentáveis. Nesse contexto, segundo a empresa, a iniciativa do CDP Supply Chain tem sido uma importante ferramenta para conhecer como sua cadeia de suprimentos atua em relação à gestão das mudanças climáticas e como se posiciona mediante às exigências do mercado de baixo carbono. “O CDP Supply Chain tem sido uma importante ferramenta de conhecimento e engajamento de nossos fornecedores, os quais são fundamentais no nosso processo de gestão de mudanças climáticas”, diz Sonia Hermsdorff, Gerente de Meio Ambiente, Projetos Corporativos e Gestão de Programas Ambientais.
Banco Bradesco S/A
O desenvolvimento socioeconômico do País é um compromisso da Organização Bradesco que, de forma permanente, busca a sustentabilidade na gestão, nos negócios e nas práticas do dia a dia. Signatário do Carbon Disclosure Project (CDP) desde 2006 e disseminador do Supply Chain Leadership Collaboration (SCLC) desde 2008, o Bradesco acredita que a iniciativa está alinhada à sua estratégia de desenvolvimento da cadeia de valor, bem como auxilia a Organização na gestão das emissões indiretas, que no ano de 2012 representaram 92,8% das emissões totais. Adicionalmente, engajar e incentivar os fornecedores à gestão e à divulgação de suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) é um dos objetivos do Banco, que anualmente aborda o tema em um evento que reúne Banco Bradesco, seus fornecedores e o CDP Brasil. Em 2012, 66 empresas responderam ao questionário.
Braskem
A estratégia de Desenvolvimento Sustentável da Braskem está suportada por sete macro objetivos, dentre os quais o de Gases Efeito Estufa (GEE). Deste modo, existem diversas iniciativas associadas que apoiam a evolução em operações mais sustentáveis, reduzindo a intensidade das emissões GEE, e soluções mais sustentáveis para a sociedade. Para isto a Braskem realiza, desde 2006, o inventário de emissões GEE, e a sua estratégia de evolução na gestão dessas emissões requer um engajamento dos fornecedores, visto que as oportunidades de mitigação dessas emissões, muitas vezes encontram-se na cadeia e não somente nos processos da empresa. O CDP Supply Chain suporta a Braskem na sensibilização, capacitação e engajamento dos fornecedores, e consequentemente na identificação de oportunidade de melhorias para evolução no tratamento das questões climáticas.
FIBRIA
A Fibria, primeira companhia florestal do mundo a aderir ao CDP Supply Chain, adota práticas de gestão para as mudanças climáticas ao longo do ciclo produtivo da celulose de eucalipto. O engajamento entre a companhia e seus fornecedores é fundamental para buscar o desenvolvimento sustentável em toda a cadeia de suprimentos. Segundo a empresa, “o CDP Supply Chain exerce um papel importante nesse sentido, uma vez que contribui para a eficiência de gestão da cadeia produtiva e incentiva fornecedores a identificar e divulgar suas emissões de gases de efeito estufa”. Em 2012, 93% dos fornecedores convidados pela Fibria responderam o questionário, o que mostra um aumento significativo na participação em relação a 2010 (45%) e em 2011 (71%), comprovando entendimento da iniciativa e engajamento.
Marfrig
O Grupo Marfrig, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, trabalha continuamente para tornar seus processos e atividades cada vez mais sustentáveis. Para atingir esse objetivo, estabeleceu seis dimensões estratégicas (ambiental, social, econômica, produto, tecnológica e cadeia de suprimentos) para direcionar todos os seus negócios nos 17 países onde atua, com 148 unidades de produção. Segundo a Marfrig, “gerenciar os riscos e oportunidades criados por nossos produtos, certamente inclui trabalhar e desenvolver um relacionamento próximo aos nossos fornecedores, afinal mais de 95% das emissões de GEE de nossos produtos estão ligadas à cadeia de suprimentos”. Em 2012, o Grupo Marfrig tornou-se empresa membro do CDP Supply Chain e convidou 53 fornecedores a proverem informações acerca de sua gestão de GEE e entendimento dos riscos climáticos a que estão expostos, além das oportunidades de melhoria. Esses fornecedores foram selecionados a partir de critérios que envolveram a exposição dos negócios da empresa a riscos climáticos e reputacionais, e a participação dos mesmos nos custos operacionais.
Suzano Papel e Celulose
A Suzano Papel e Celulose acredita que trabalhar a cadeia de valor é uma tendência nas agendas corporativas e identificou no CDP Supply Chain uma forma inovadora de trazer para seu dia-a-dia uma ferramenta que engajaria seus fornecedores nesta temática tão relevante. Segundo a Suzano, “os três anos de participação na iniciativa foi um processo enriquecedor para a empresa e temos relatos gratificantes de nossos fornecedores. Percebemos que eles internalizaram o tema e hoje reconhecem a importância de trabalhar a gestão de emissões e governança climática em suas empresas. Com o amadurecimento do mercado, outras empresas passarão a incorporar essa discussão em suas estratégias e a transformarão em um fator competitivo”.
Vale
Líder global na produção de minério de ferro e pelotas, a Vale tem sede no Brasil e atua em mais de 30 países nos cinco continentes. A empresa tem como missão transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável e, neste sentido, trabalha de forma responsável e comprometida com a sustentabilidade de seus negócios. Um exemplo disso é a atuação da Vale junto à sua cadeia de fornecedores e clientes visando à redução de emissões de CO2, compromisso que faz parte da sua política de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Para tornar isso possível, a Vale vem engajando seus fornecedores no tema por meio de iniciativas como o CDP Supply Chain. Para a Vale, o programa é uma oportunidade que possibilita aos seus fornecedores terem condições de alcançar a excelência na gestão eficiente de carbono, identificando riscos e oportunidades. A empresa acredita que, com uma gestão aprimorada no tema, é possível reduzir riscos e as próprias emissões, tornando todos os envolvidos – Vale, empresas e clientes – ainda mais competitivos em uma economia de baixo carbono. Mais informações sobre a empresa no site: www.vale.com.
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