Energia
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Volta de térmicas a carvão em leilão de energia
O ministro de Minas e Energias, Edison Lobão, sinalizou que usinas térmicas movidas a carvão poderão participar do próximo leilão de energia, a ser realizado no segundo semestre deste ano. O último leilão que autorizou a participação das usinas a carvão foi realizado em 2008. Questões ambientais e de mercado (a energia de termelétricas é mais cara) foram responsáveis por excluí-las das disputas seguintes. A volta do carvão ocorreria para garantir uma maior segurança energética e evitaria sustos em decorrência do nível dos reservatórios de água - FSP, 21/3, Mercado Aberto, p.B2.
Preocupações ambientais
"Militantes pressionam contra projetos cruciais para o crescimento sustentado, como as hidrelétricas. O ambientalismo extremista está fadado ao fracasso, mesmo se estiver certo. A saída possível é desenvolver tecnologias mais eficientes ambientalmente, como as energias solar, eólica e por biomassa e os veículos elétricos. Enquanto isso, seria bom combinar regras. Por exemplo, quem não gosta de um projeto de hidrelétrica precisa especificar alternativas viáveis que servirão de compensação. Só protestar não basta, pois, sem energia, não é possível crescer e incluir mais pessoas. E isso não pode estar em disputa", artigo de Marcelo Miterhof - FSP, 21/3, Mercado, p.B9.
Crise na confiabilidade do setor elétrico
"A recuperação da confiabilidade no suprimento elétrico exige reconhecer que a sistemática de gestão dos reservatórios herdada do século passado é inadequada para o Brasil atual. O papel das centrais térmicas na confiabilidade do suprimento elétrico será crescente, tornando pouco significativos os ganhos econômicos de curto prazo com a redução no uso de combustíveis. Por outro lado, as perdas econômicas de longo prazo provocadas pelo risco de racionamento serão crescentes, com a redução progressiva do horizonte de esgotamento dos reservatórios hidrelétricos. A renovação das concessões oferece oportunidade única para o governo revisar a sistemática de gestão dos reservatórios, eliminado a garantia física para a comercialização de energia das centrais elétricas", artigo de Adilson de Oliveira - Valor Econômico, 21/3, Opinião, p.A18.
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Geral
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Gigantes alados do Sertão
Pesquisadores apresentaram ontem no Museu Nacional da UFRJ o fóssil do maior de pterossauro (réptil voador contemporâneo dos dinossauros) descoberto no Hemisfério Sul e terceiro maior do mundo, com 8,5 metros de uma ponta da asa à ponta da outra. Localizado na região semiárida da Chapada do Araripe - entre Ceará, Pernambuco e Piauí -, o voador gigante viveu há 110 milhões de anos, o que revela uma novidade na paleontologia: até agora só se conheciam pterossauros de grande porte do período entre 72 e 65 milhões de anos - OESP, 21/3, Vida, p.A18; FSP, 21/3, Ciência, p.C9; O Globo, 21/3, Ciência, p.34.
Encolhimento da população rural preocupa FAO
A acelerada diminuição da população rural global coloca a FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, em estado de alerta sobre as consequências desse movimento na produção agrícola. "A população urbana está agora superando a população rural e essa diferença vai subir quase como uma flecha nos próximos anos, e estamos atentos principalmente ao que se passa na China", afirmou ontem Boubaker Ben-Belhassen, diretor-adjunto da divisão de comércio a FAO - Valor Econômico, 21/3, Agronegócios, p.B16.
Lei de inspeção veicular contraria lei de mudanças climáticas
O fim da inspeção veicular ambiental para os carros novos contraria um dos principais pontos da Lei de Mudanças Climáticas de São Paulo, que entrou em vigor em junho de 2009. Uma das metas da lei era implementar a inspeção veicular em toda a frota municipal, com vistorias anuais, como prevê a legislação federal sobre o tema. Estudos mostram que mesmo os carros novos, quando modificados ou movidos a combustível adulterado ou de qualidade ruim poluem até mais do que veículos antigos. A principal meta da lei de mudanças climáticas ficou muito longe de ser atingida pelo governo. No ano passado, o objetivo era reduzir em 30% as emissões totais de poluentes em relação ao ano de 2003. Em vez disso, a poluição cresceu 5%. O grande culpado desse aumento é a frota de 4 milhões de veículos do município - FSP, 21/3, Cotidiano 1, p.C2.
Nada se fez e a tragédia se repetiu
"A autoridade municipal petropolitana nada fez para prevenir deslizamentos nem retirou as 18 mil pessoas, que, segundo elas mesmas, vivem em 4.500 casas construídas nas encostas que deslizam levando tudo morro abaixo quando chove forte sobre o terreno afrouxado pelo desmatamento para a ocupação. Especialistas alertam todos os anos que as mortes nos deslizamentos são consequência de uma conjugação entre a burocracia excessiva para liberar recursos para obras e o oportunismo eleiçoeiro dos políticos que governam os municípios. Para não perderem votos dos moradores de áreas de risco, eles não fazem nada de prático para retirá-los delas ou para impedir que novas ocupações ponham mais gente em risco", editorial - OESP, 21/3, Notas e Informações, p.A3.
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