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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

INPE estima 4.656 km2 desmatados na Amazônia no período de agosto de 2011 a julho de 2012

A estimativa da taxa anual do desmatamento medida pelo PRODES, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), aponta que foram desmatados 4.656 km2 no período de agosto de 2011 a julho de 2012. É a menor taxa desde que o INPE começou a medi-la, em 1988.
Os novos dados do desmatamento foram apresentados pelo diretor do INPE, Leonel Perondi, e pelo coordenador do Programa Amazônia, Dalton Valeriano, durante evento realizado no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília, na manhã desta terça-feira (27/11).
A taxa estimada em 2012 indica uma redução de 27% em relação ao período anterior, em que foram medidos 6.418 km2. A tabela abaixo apresenta a distribuição da taxa de desmatamento nos estados que compõem a Amazônia Legal.

O PRODES registra como desmatamento as áreas superiores a 6,25 hectares que tenham sofrido o corte raso, que é a remoção completa da cobertura florestal.
A taxa de 2012 foi calculada a partir do mapeamento das imagens do satélite inglês DMC-UK2 e do sensor LISS-3 do satélite indiano ResourceSat-1. Para gerar esta primeira estimativa, o INPE analisou imagens nas regiões onde foram registrados aproximadamente 90% do desmatamento no período anterior (agosto/2010 a julho/2011) e que também cobriram os 43 municípios prioritários (de acordo com o Decreto Federal 6.321/2007, atualizado em 2009), conforme mostra a figura abaixo.

Círculos mostram região mapeada pelo PRODES em 2012 sobrepostos aos municípios prioritários
Os gráficos e tabelas abaixo apresentam a série temporal do PRODES para a Amazônia Legal e por Estados da região.

(a) Média entre 1977 e 1988, (b) Média entre 1993 e 1994 e (d) estimativa

(a) Média entre 1977 e 1988, (b) Média entre 1993 e 1994 e (d) estimativa

Variação relativa 2000 a 2012
Mais informações sobre o PRODES/INPE na página www.obt.inpe.br/prodes

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FONTE : informe do INPE, publicado pelo EcoDebate, 28/11/2012

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