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terça-feira, 20 de novembro de 2012

AMAZÔNIA - 20/11/2012

Vale obtém licença ambiental para expandir Estrada de Ferro Carajás
A Vale recebeu a licença de instalação do Ibama para a expansão da Estrada de Ferro Carajás. A ferrovia - que liga Carajás (PA) ao terminal marítimo de Ponta da Madeira (MA) - será duplicada para permitir o escoamento do minério de ferro que será produzido na nova mina Carajás Serra Sul S11D. A Vale obteve autorização para desmatar uma faixa que permitirá o início das obras de expansão de capacidade da ferrovia para 230 milhões de toneladas por ano. Só com essa expansão será possível, diz a Vale, desenvolver a infraestrutura de logística da nova mina, com capacidade estimada em 90 milhões de toneladas de minério de ferro. As obras da ferrovia e do acesso à nova mina incluem 786 km de estrada de ferro -desse total, 559,7 km são de duplicação da ferrovia. A conclusão está prevista para 2017 - FSP, 20/11, Mercado, p.B3.

Estrada de Ferro Carajás: licenciamento questionado
O processo de licenciamento ambiental da expansão da Estrada de Ferro Carajás foi questionado por ONGs. A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, o Cimi e Centro de Cultura Negra do Maranhão se uniram para mover uma ação civil pública contra a duplicação da estrada na Justiça Federal do Maranhão, em julho deste ano. O processo ainda está em curso. A coordenadora do Cimi no Maranhão, Rosana Diniz Santos, disse que aposta no andamento da ação para conseguir a "correção de irregularidades do processo de licenciamento". As principais críticas do Cimi são que comunidades indígenas não foram ouvidas durante a fase de consulta pública e que o projeto foi fatiado - OESP, 20/11, Negócios, p.B16.

Polícia do PA abre novas apurações no caso Dorothy
A Polícia Civil do Pará abriu duas investigações para apurar o suposto envolvimento de um delegado na morte da missionária Dorothy Stang, em 2005. O objetivo é descobrir se Marcelo Luz, á época delegado de Anapu, município onde a religiosa foi morta, forneceu a arma que foi usada no crime. A polícia quer saber também se Luz cobrava propina dos fazendeiros para expulsar agricultores que invadiam propriedades da região. Em entrevista à Folha, publicada ontem, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado como mandante da morte, afirmou que o delegado lhe pediu R$ 10 mil em troca da proteção de sua propriedade contra invasores ligados à Dorothy - FSP, 20/11, Poder, p.A14.

Lixo: no AM, maioria dos municípios cumpriu o prazo
Enquanto na maior parte do País os municípios tiveram dificuldades para elaborar seus planos locais de gestão de resíduos sólidos, o Estado do Amazonas conseguiu que 56 dos 62 municípios entregassem os planos no prazo. A Associação Amazonense de Municípios (AAM) investiu RS$ 1,8 milhão e o governo estadual, R$ 1 milhão para a qualificação dos gestores e elaboração dos planos locais. As cidades estão agora elaborando seus planos executivos para, até 2014, acabarem com os lixões - OESP, 18/11, Vida, p.A19.

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FONTE : Manchetes Socioambientais, boletim de 20/11/2012.

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