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terça-feira, 20 de novembro de 2012

ZONA COSTEIRA - 20/11/2012


Ibama aprova megaporto no sul da Bahia
O Ibama concedeu licença prévia para a construção do Porto Sul, em Ilhéus, no sul da Bahia. Muito criticado por ambientalistas e moradores locais, o projeto contempla a construção de dois terminais -um público e outro privado, para escoar a produção da mineradora Bamin (Bahia Mineração)- e um porto em alto-mar, distante 3,5 km da costa do Estado. o Ibama impôs ao governo baiano e à Bamin o atendimento a 19 ações compensatórias, além da implantação de 34 programas ambientais, para liberar a licença prévia. O início efetivo das obras depende da comprovação de atendimento às condicionantes. O governo mudou o local de instalação do Porto Sul de Ponta da Tulha para Aritaguá, com objetivo de reduzir o impacto ambiental e assim conseguir a licença - FSP, 17/11, Mercado, p.B3.

Setor turístico prevê impacto econômico positivo de obra
O presidente da Câmara Empresarial de Turismo da Bahia, Cícero Sena, avalia que a construção do Porto Sul, em Ilhéus, terá um "impacto positivo" na economia, sem que haja comprometimento do ambiente. "A área empresarial turística vai interagir muito bem com a dos portos, sem interferir ou comprometer nada", afirmou ele. "A região está muito bem protegida, com várias APAs (Áreas de Proteção Ambiental). Nenhum ecossistema será afetado", declarou - FSP, 17/11, Mercado, p.B3.

Projeto de porto na Bahia pode ficar no papel
A falta de capital para investimentos que pode atrasar a construção do Porto Sul, na Bahia, orçado em R$ 3,5 bilhões. A maior investidora privada do projeto, a Bahia Mineração (Bamin), que responde por R$ 1 bilhão da obra, sofre com a crise financeira vivida por sua controladora, a Eurasian Natural Resources (ENRC), do Casaquistão, que este mês anunciou o adiamento por tempo indeterminado de "todos os projetos de expansão, incluindo o desenvolvimento dos projetos de minério de ferro no Brasil". "A hipótese de a Bamin suspender o investimento no porto não existe", afirma o governador da Bahia, Jaques Wagner - OESP, 20/11, Negócios, p.B16.

Ação que prevê prazo para despoluir Baía de Guanabara é extinta
A Justiça do Rio decidiu extinguir a ação civil pública em que o Ministério Público cobra do governo do Rio e da Cedae um cronograma que determine prazos para as obras de despoluição da Baía de Guanabara. A ação começou a tramitar 12 anos após o início da execução do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, projeto anunciado durante a Eco 92, que consumiu US$ 1,17 bilhão em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, da Agência de Cooperação Internacional do Japão e do Estado do Rio. Apesar do investimento, hoje só 36% do esgoto lançado na baía são tratados, segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc - OESP, 16/11, Vida, p.A13; O Globo, 16/11, Rio, p.13.

Austrália cria maiores parques marinhos da Terra
A Austrália criou sexta-feira a maior rede de parques nacionais marinhos do mundo. A área a ser preservada é do tamanho da Europa Ocidental e nela será proibida a exploração de petróleo e gás, além da pesca comercial nas áreas mais sensíveis. Navegação, turismo e mergulho continuarão liberados. A decisão protegerá uma área de 2,3 milhões de km², ajudando a preservar espécies ameaçadas. O governo pagará indenizações de A$ 100 milhões (R$ 214,5 milhões) para compensar os pescadores pela restrição de acesso - OESP, 17/11, Vida, p.A20.

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FONTE : Manchetes Socioambientais, boletim de 20/11/2012.

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