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terça-feira, 20 de novembro de 2012
MUDANÇAS CLIMÁTICAS - 20/11/2012
Mundo pode esquentar 4oC, diz relatório
Se o mundo ficar de braços cruzados, um aumento de até 4oC na temperatura média do planeta pode ocorrer até o ano de 2060, afirma um novo relatório encomendado pelo Banco Mundial. Segundo o estudo, mesmo que as reduções de gases do efeito estufa definidas nas recentes cúpulas do clima sejam implementadas, há cerca de 20% de chance de que esse aumento de temperatura ocorra até o fim do século. O levantamento, divulgado ontem, foi coordenado por uma equipe do Instituto de Pesquisa sobre Impactos Climáticos de Potsdam (Alemanha), um dos grupos mais importantes da área no mundo. O estudo procura mostrar os possíveis efeitos de tal aumento de temperatura para o planeta e, principalmente, para os países em desenvolvimento, os mais vulneráveis às mudanças climáticas - FSP, 20/11, Ciência, p.C9; OESP, 20/11, Vida, p.A19.
Reunião do clima quente
Num cenário em que as emissões de gases de efeito estufa crescem, assim como a gravidade dos furacões, das enchentes e secas, negociadores de todo mundo se reunirão, mais uma vez, com a missão de superar as discordâncias e de tentar criar um acordo global capaz de deter as mudanças climáticas. Na próxima segunda-feira, começa em Doha, a 18ª Conferência das Partes (COP) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. A COP-18 termina dia 7 de dezembro. Tudo indica que os negociadores estão longe de chegar a este acordo, o significa uma indefinição em relação ao futuro do Protocolo de Kyoto, que expira este ano. O Protocolo de Kyoto é hoje o único acordo internacional que define metas obrigatórias de redução de emissões - O Globo, 20/11, Revista Amanhã, p.10 a 11.
Barack Obama diz que economia vem antes do clima
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reeleito para o segundo mandato, afirmou na quarta-feira, 14, que, apesar de reconhecer que seu país ainda não agiu a contento para deter o avanço do aquecimento global, o crescimento econômico continuará sendo prioridade. "Não fizemos tanto quanto precisávamos" para frear a mudança climática, disse Obama. "Mas se a mensagem é de que vamos ignorar a geração de empregos e o crescimento simplesmente para combater a mudança climática, acho que ninguém apoiaria isso. Eu não apoiaria isso" - OESP, 15/11, Vida, p.A14.
Europa entre metas e crise
Os europeus se comprometeram a cortar as emissões de gases do efeito estufa em 20% abaixo dos níveis de 1990, em 2020. É mais do que exigem os acordos internacionais do clima. Anunciaram a intenção de esticar este corte para 30%, caso os outros países assumissem a sua parte no esforço global de redução das emissões. E ainda assumiram o compromisso de adaptar as leis vigentes para tornar o continente 20% mais eficiente energeticamente e, por fim, prometeram reduzir o lixo em 65% nos próximos oito anos. Os compromissos anunciados pelos europeus ainda estão longe dos indicadores prometidos, mas recessão vira aliada para reduzir emissões - O Globo, 20/11, Revista Amanhã, p.26 a 28.
Clima - ceticismo ou esperança?
"É importante que cada país defina sua metas de redução de emissões, independentemente das negociações em Doha. Até porque estas terão um complicador: as negociações sobre prorrogar (ou não) o Protocolo de Kyoto, de 1997, que expira este ano. Os Estados Unidos já não o ratificaram e agora Rússia, China e Canadá dizem que não aceitam a prorrogação (o Brasil quer, pois é o terceiro país em volume de recursos recebidos para financiamento de projetos que reduzam emissões, e estes já movimentaram dezenas de bilhões de dólares no mundo). Neste panorama mundial de desastres, e com o Brasil enfrentando inundações, calor e secas inéditos em muitas décadas, vamos ver que posição tomaremos em Doha", artigo de Washington Novaes - OESP, 16/11, Espaço Aberto, p.A2.
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FONTE : Manchetes Socioambientais, boletim de 20/11/2012.
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