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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - 21/11/2012

Moradores protestam contra campo de golfe e resort
Cerca de 20 moradores da Barra, no Rio de Janeiro, fizeram ontem um protesto contra a construção do campo de golfe olímpico e de um resort na Praia da Reserva. "O campo de golfe ficará numa área de preservação, remanescente de Mata Atlântica. Queremos que a área seja reflorestada e recuperada", disse o biólogo Marcello Mello. O prefeito Eduardo Paes disse que não teria como vetar o resort, lembrando que, em 2005, a Câmara dos Vereadores aprovou o projeto que retirava aquele trecho da APA de Marapendi. Sobre o campo de golfe, Paes afirmou que o local escolhido fica na APA de Marapendi (e parte pertencia ao Parque de Marapendi), mas está degradado - O Globo, 21/11, Rio, p.13.

Construir sem predação
"É dentro desse novo parâmetro de intervenções urbanísticos que devem ser avaliados os projetos de adaptação da Barra como território preferencial do Rio como cidade olímpica. Caso, por exemplo da área de 45 mil metros quadrados à entrada da Praia da Reserva, onde será instalado um complexo imobiliário, com um condomínio residencial e um hotel. Construir não implica necessariamente fazê-lo pelo viés da predação. Ao contrário, quando há planejamento e racionalização do uso do solo, intervenções imobiliárias podem ser feitas com respeito ao meio ambiente e com projetos que equacionem demandas subsequentes - como transportes, rede sanitária e preservação da qualidade de vida", editorial - O Globo, 21/11, Opinião, p.20.

Decisões sem discussão
"A área da futura construção do complexo hoteleiro e residencial Hyatt, situado na APA de Marapendi, em uma área de preservação entre a lagoa e o mar, serve de abrigo para inúmeras espécies animais. A Lei federal 9.985 prevê que as áreas de proteção contem com plano de manejo, órgão gestor e conselho, tais instrumentos, que permitiriam ampla participação popular, não foram implementados na APA de Marapendi, alijando a comunidade das decisões que afetam a área. Também ajudou na liberação da área uma doação de R$ 10 milhões da empresa construtora à prefeitura", artigo de Bruno Miragaya - O Globo, 21/11, Opinião, p.20.                

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FONTE : Manchetes Socioambientais, boletim de 21/11/2012.

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