De Lages para o mundo
Os dados meteorológicos colhidos na estação da Epagri em Lages, na Serra Catarinense, são os mesmos utilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Brasília, e, consequentemente, por uma central mundial localizada em Michigan, nos Estados Unidos.
Desde 1932, a estação relata os fenômenos naturais como chuva, vento, pressão atmosférica, umidade relativa do ar, posicionamento e altura das nuvens, visibilidade e temperaturas do ar, do solo (para fins da agricultura) e da relva (que determina a formação ou não de geada).
Os equipamentos são antigos, como o barógrafo e o barômetro, ambos de 1932, e que medem a pressão atmosférica. Os dois funcionam a corda para evitar panes em decorrência de eventuais quedas de energia ou falta de bateria.
O heliógrafo, que mede a intensidade e quantidade do sol durante o dia, também é de 1932. Os três anemômetros, que calculam a velocidade do vento, são de 1966. Já o pluviômetro, que mede a quantidade de chuva, é de 1991, e o pluviógrafo, que calcula a intensidade da chuva, é de 1999.
A estação conta com dois observadores meteorológicos, Aldori Jocelito Pereira e Jefferson Douglas dos Santos, que se revezam em plantão de 24 horas. E os dois garantem que, apesar da avançada idade, todos os equipamentos funcionam muito bem e são altamente precisos.
A estação de Lages é considerada uma estação principal. Em alguns municípios da região existem estações automáticas, que fazem praticamente as mesmas medições e enviam os dados online ao Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de SC (Ciram), em Florianópolis.
Já em outros municípios existem as estações secundárias, sob responsabilidade das prefeituras e que fazem tudo o que as automáticas fazem, mas sem tanta precisão. São utilizados pelos municípios para noções locais, como agricultura e fruticultura.
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FONTE : jornalista Pablo Gomes (Lages), DC - edição de 4/10/2009
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