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Direto do ISA
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Em Brasília, um grupo de indígenas protestou, realizando um velório simbólico com um caixão, à frente do STF, de ministérios e da Presidência, contra o assassinato de Semião Vilhalva Guarani Kaiowá por fazendeiros, no sábado passado, no Mato Grosso do Sul - Direto do ISA, 1/9. |
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Cálculo de pesquisadores brasileiros mostra que objetivos já apresentados de corte de emissão para 2030, somados, ultrapassam o teto em "uma Rússia" - Direto do ISA, 2/9. |
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Amazônia
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Duas semanas depois de o governo anunciar que o desmatamento da Amazônia no ano passado foi o segundo menor da história, um novo levantamento trouxe um indicativo de que talvez a taxa oficial não se porte tão bem neste ano. O número de alertas de alteração da cobertura vegetal na Amazônia entre agosto do ano passado e julho deste ano subiu 68,7% na comparação com o período de agosto de 2013 a julho de 2014, de acordo com dados divulgados ontem pelo Sistema Deter, do Inpe. O levantamento por satélite registrou que entre corte raso e degradação uma área de 5.121,92 km² de floresta no ano que passou, contra 3.035,93 km² no ano anterior. É o número mais alto dos últimos seis anos - OESP, 2/9, Metrópole, p.A13. |
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Povos Indígenas
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Um grupo de índios guarani levou um caixão para a frente do STF e do Palácio do Planalto na tarde de ontem em protesto pelo assassinato do guarani-kaiowá Simão Vilhalva no sábado em uma fazenda no município de Antônio João (MS). O crime ocorreu quando um grupo de fazendeiros da região decidiu retomar à força e por conta própria uma das propriedades ocupadas pelos índios desde agosto. Vilhalva recebeu pelo menos um tiro na cabeça. De acordo com os líderes guarani, outros dez índios, incluindo crianças, ficaram feridos durante a ação dos fazendeiros - a Polícia Federal investiga a autoria dos crimes - FSP, 2/9, Poder, p.A9. |
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Mudanças Climáticas
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Desta vez o maior culpado não é o El Niño. O período de janeiro a julho foi o mais quente dos últimos 50 anos no Sul e no Sudeste do Brasil. Ou seja, desde que as temperaturas mínimas começaram a ser medidas e analisadas no Brasil. O fenômeno em curso é mais complexo e de longo prazo do que as costumeiras mazelas do El Niño. Para cientistas, tem a marca de mudança climática. E se este inverno exibe cara de verão, o verão de verdade terá jeito de inferno, indicam as previsões climatológicas. Mesmo que a temperatura fique mais amena nos próximos dias, o calor continua a ser a tendência dos meses que vêm aí - O Globo, 2/9, Sociedade, p.26. |
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Em outubro, uma eleição concorrida agitará a comunidade científica internacional. Trata-se da votação para a presidência do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima. Há cinco nomes no páreo que será definido na semana de 5 a 8 de outubro, em reunião na Croácia. Podem votar representantes dos governos dos 195 países que participam do painel. O próximo presidente do IPCC deverá ser ou americano Christopher Bower Field, ou suíço Thomas Stocker ou o belga Jean-Pascal van Ypersele, considerados os nomes mais fortes na disputa. Concorrem também o coreano Hoesung Lee e o candidato da Áustria e Montenegro, Nebojsa Nakicenovic -Valor Econômico, 2/9, Especial, p.A14. |
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Água
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Um bebedouro de animais no distrito de Maniaçu, em Caetité (BA), apresentava já em 2013 indícios de urânio natural (U-nat) acima das medições históricas feitas havia anos no local pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A descoberta aconteceu antes dos testes que, no fim de 2014, encontraram sinais de U-nat na água de um poço no município vizinho de Lagoa Real. A INB, porém, alega que os valores dos dois casos não são associados à atividade que comanda. A empresa explora ali, há 15 anos, a única jazida do mineral em atividade na América Latina, e alimenta as Usinas de Angra 1 e Angra 2, no Rio - OESP, 2/9, Metrópole, p.A13. |
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"Da impaciência ao voluntarismo judicial do Ministério Público, basta um pequeno passo. O mais típico é o promotor público de uma comarca qualquer ajuizar determinada ação para obrigar a concessionária de saneamento a construir toda a infraestrutura no prazo de alguns meses. Em sendo acolhida a tese, a concessionária é forçada a mudar o plano de investimentos no sentido de apressar as obras nessa comarca, mesmo que a qualidade e a abrangência do serviço sejam superiores à média das outras cidades. Se a decisão for mantida pela instância superior, a concessionária deverá retirar recursos originalmente destinados a áreas com pior atendimento", artigo de Jerson Kelman, diretor-presidente da Sabesp - FSP, 2/9, Tendências/Debates, p.A3. |
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