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quinta-feira, 24 de setembro de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Belo Monte, Biodiversidade, Desmatamento, Mudanças Climáticas, Pantanal, Povos Indígenas, UCs
Ano 15
24/09/2015

 

Bacia do Xingu

 
  Diretoria de licenciamento enumera 10 pendências impeditivas à emissão da Licença de Operação -Direto do ISA, 23/9.
  A Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica de Belo Monte (PA), entrará com novo pedido no Ibama para ter a licença de operação da usina liberada pelo órgão ambiental. Em parecer emitido ontem, a entidade informou que a empresa precisa comprovar o cumprimento de 12 itens do programa de compensações ambientais para ter o direito à licença que, na prática, permitirá o início da geração de energia. Segundo o Ibama, 81 itens já foram cumpridos. Outros órgãos, como o Iphan e o Ministério da Saúde, já deram parecer favorável à licença. A Funai ainda precisa se posicionar sobre as condicionantes indígenas FSP, 24/9, Mercado, p.A23.
  Como se organiza a Rede, onde estão os núcleos coletores, os números acumulados desde sua criação em 2007, a descrição das etapas da coleta, beneficiamento, armazenamento, controle de qualidade estão detalhadas. Um vídeo ajuda a entender o processo. Referência no setor de sementes florestais no Brasil, a Rede atua desde 2007 organizando grupos de coletores e organizações de diferentes identidades, origens e histórias, ramificando-se por 18 assentamentos rurais, 17 comunidades indígenas e uma reserva extrativista na Bacia do Rio Xingu. Confira! ISA, 24/9.
  
 

Unidades de Conservação

 
  O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) avisa: "Não vai ser fácil" criar novas áreas protegidas no Brasil nos próximos anos. "Acabou o tempo em que havia espaço político para a criação de grandes unidades de conservação na Amazônia", disse Cláudio Maretti. Segundo Maretti, é preciso entender que a criação de unidades de conservação (UCs) é "uma batalha política, e não técnica". Reconhecendo as dificuldades enfrentadas para implementação dos parques e reservas já existentes, ele defendeu a ampliação da política de concessões - modelo em que a gestão das unidades é compartilhada com o setor privado - como uma forma de compensar as limitações orçamentárias e estruturais do ICMBio OESP, 24/9, Metrópole, p.A21.
  Os habitantes de povoados ribeirinhos de uma das maiores reservas de desenvolvimento sustentável da Amazônia experimentaram no mês passado uma sensação única: tomar água gelada pelo gelo produzido dentro da área de conservação. Mas, mais importante que isso, afirmam, é que agora será possível formar um estoque regulador com os tucunarés, pirarucus e tambaquis que eles próprios pescam e tinham que desovar na cidade a preços de banana. A reviravolta teve início com a chegada do gelo na reserva de Amanã. E isso está sendo possível graças a um projeto liderado pela USP e patrocinado pelo Google: a elaboração e construção de máquinas de fazer gelo movidas a energia solar Valor Econômico, 24/9, Agronegócios, p.B16.
  
 

Pantanal

 
  "O Pantanal, por suas singularidades e repercussão internacional, é uma área estratégica e que deveria servir como modelo de um turismo aliado à conservação da natureza. Agora, é a sociedade brasileira que tem de escolher se quer deixar o Pantanal se descaracterizar e empobrecer biológica e socialmente em razão da abertura de mais uma frente de expansão da soja - que beneficiará poucos, mas empobrecerá a todos. Ou reagir e pressionar as autoridades estaduais e federais a colocarem um ponto final nessa ameaça que pode destruir esse ecossistema único e uma das regiões mais bonitas do mundo", artigo de Roberto Klabin e Felipe Dias Valor Econômico, 24/9, Opinião, p.A12.
  
 

Água

 
  Em meio a um racionamento de água que atinge milhares de pessoas da Grande SP, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) disse que irá a Brasília no mês que vem para receber pessoalmente um prêmio dado pelo Congresso Nacional por sua gestão nos recursos hídricos do Estado. "Modéstia à parte, [o prêmio] é merecido", afirmou Alckmin, cuja condução da crise da água é alvo, desde 2014, de críticas tanto da população como de especialistas e entidades representativas de água e saneamento FSP, 24/9, Cotidiano, p.B7.
  "Em meio a tanto problema, com presidente no limbo e dólar nas alturas, a Câmara, ao menos, tem-se esforçado para fazer humor. Decidiu conceder ao governador Alckmin (PSDB) um prêmio por sua atuação na crise hídrica. Alckmin considera que 'o prêmio foi merecido'. Só pode mesmo ser piada", coluna de Rogério Gentile FSP, 24/9, Opinião, p.A2.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  Na busca por uma agenda positiva em meio à grave crise política que enfrenta no Brasil, a presidente Dilma Rousseff aproveitará sua ida à Nova York para a 70ª sessão da Assembleia Geral da ONU para anunciar metas sustentáveis cujo objetivo é pôr fim ao desmatamento na Amazônia em dez anos. A promessa fará parte do pacote das ambições nacionais de combate às mudanças climáticas, chamado no jargão ambientalista de contribuições nacionalmente determinadas pretendidas, ou INDC. A apresentação será feita antes da abertura oficial do debate, em seu discurso durante a plenária da Conferência das Nações Unidas para a agenda de Desenvolvimento Pós-2015, domingo O Globo, 24/8, Mundo, p.A16.
  Prestes a anunciar o compromisso que levará à Conferência do Clima em Paris, no fim do ano, o governo brasileiro evita dizer se assumirá metas numéricas para cortar a emissão de gases estufa. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a presidente Dilma Rousseff apresentará um documento "ambicioso e inovador" sobre a redução de emissões no Brasil na cúpula da ONU sobre desenvolvimento sustentável, que começa sexta (25). Mas o diretor do departamento de meio ambiente do Itamaraty, Raphael Azeredo, evitou dizer à imprensa se a Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida (INDC) trará meta numérica FSP, 24/9, Mundo, p.A16.
  
 

Fórum Desmatamento Zero

 
  As florestas do Brasil continuam ameaçadas. Apesar da drástica queda na devastação da Amazônia, ela estacionou numa taxa anual de 5 mil km2, e ninguém dá muita atenção para a destruição do cerrado sob o avanço da fronteira agrícola. Com dificuldade para fazer valer a lei nas matas -regularização fundiária, cumprimento do Código Florestal e pagamento regular de impostos-, o governo federal resiste a incluir o fim do desmatamento entre as metas nacionais para a conferência do clima de Paris. Aceita apenas o compromisso de eliminar as derrubadas ilegais em 2030. No entanto, o país tem muito a ganhar se abandonar a tradição de crescer destruindo e encarar de frente o desafio de modernizar o campo, começando pela atrasada pecuária FSP, 24/9, Caderno Especial, p.1.
  "O Brasil anuncia neste mês suas metas para ajudar a reduzir o aquecimento global; mas o que esperar de um país que só promete o pleno respeito da lei florestal para daqui a 15 anos? O governo Dilma Rousseff tem uma escolha a fazer. Pode ousar com uma meta de desmatamento zero de verdade, enfrentar a ventania doméstica e projetar o Brasil em Paris como nação que faz mais do que o previsível para descarbonizar a economia. Pode, também, ficar deitado no berço nada esplêndido do desmatamento ilegal zero e tolerar 11 mil km² de devastação improdutiva a cada ano", artigo de Marcelo Leite FSP, 24/9, Caderno Especial, p.2.
  Fórum em São Paulo discute o fim da destruição florestal como prioritário para o desenvolvimento sustentável do país e os muitos obstáculos que atrasam esse objetivo FSP, 24/9, Caderno Especial, p.3.
  Participantes do encontro argumentam que a criação de gado é o setor do agronegócio com mais oportunidades para reduzir as emissões de carbono FSP, 24/9, Caderno Especial, p.4.
  Culpada por metade das emissões brasileiras de gases tóxicos, a atrasada pecuária ensaia mudança cultural que permita produzir alimento sem estragar a floresta FSP, 24/9, Caderno Especial, p.5.
  Venda de créditos de carbono gera renda para comunidades indígenas e é alternativa a atividades ilegais como extração de madeira, mas encontra resistência em algumas aldeias FSP, 24/9, Caderno Especial, p.6.
  Planos que ajudem o pequeno produtor a elevar sua renda sem destruir a floresta podem mudar a fama devastadora dos assentamento de reforma agrária FSP, 24/9, Caderno Especial, p.7.
 
Concessões para a exploração sustentável da floresta tropical surgiram a fim de competir com a extração ilegal de árvores, mas o plano não está dando muito certo FSP, 24/9, Caderno Especial, p.7.
  
 
Imagens Socioambientais

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