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quinta-feira, 23 de junho de 2016
Arborizaçao Urbana Valorizada em Rio Grande/RS
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de Rio Grande/RS, realiza o Seminário sobre Arborização Urbana “Construindo um Novo Paradigma de Arborização Urbana como Redes de Infra estrutura”, no Salão Nobre da Prefeitura, Largo João Moreira, s/n, no dia 30 de junho de 2016, às 13 horas 30 minutos.
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Mas afinal me diga porque prevalece a produção que envenena e mata?
Carnaval 2016 | Integrantes da Agapan desfilam na escola de samba Unidos da Vila Isabel |
Artigo do presidente da Agapan, Leonardo Melgarejo.
A escola de samba Unidos da Vila Isabel trouxe para o carnaval gaúcho deste ano, com coragem e alegria, temas delicados como a agricultura familiar, a produção de alimentos saudáveis, a reforma agrária e a agroecologia.
Mostrou com a humildade e o despojamento honestos de uma escola enraizada no povo, em um desfile alegre e comprometido, que estas questões são atuais e merecem atenção geral.
A Unidos da Vila Isabel homenageou um homem do povo, um homem que saiu das barracas de lona preta e se tornou referência na Câmara Federal. Adão Pretto, uma voz forte e clara na defesa de pessoas modestas e despojadas, sempre revelando a indignação de quem vê, mas não entende por que “insiste em prevalecer a produção que envenena e mata, se existe neste lugar quem faça com o coração, caleja as mãos e alimenta a alma” – conforme cantava o samba-enredo da escola.
A Agapan se orgulha e agradece pela oportunidade de cantar com a Vila Isabel a música mais linda das passarelas deste ano. Participar deste ato político, incorporado à maior festa popular brasileira marca a história de nossa entidade e reforça nosso compromisso com o lema: “A vida sempre em primeiro lugar”.
Como mostra a crise ambiental que acaba de derrubar milhares de árvores em nossa cidade, como revelam as denúncias do coletivo A Cidade que Queremos, as facilidades asseguradas a interesses privados e a invisibilidade oferecida às denúncias feitas simplicidade e alegria pela Vila dificultam, mas não impedirão que os gaúchos se ergam pelo apoio à agricultura familiar, “gente humilde que sempre quis igualdade e fartura à todos, energia do povo, agricultura do país”.
Agradecemos ao presidente Cléber e a todos e todas da Vila Isabel pela honrosa oportunidade de estar com eles e assim reforçar nossa consciência de que cabe a todos: “cultivar, cuidar, amar, colher a esperança do amanhecer”.
EcoDebate - Edição 2.554 de 23/ junho / 2016
Desejamos a todos(as) um bom dia e uma boa leitura
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.” [Cortez, Henrique, 2005]
quarta-feira, 22 de junho de 2016
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Projeto controverso de usina a carvão na Índia ameaça o Tigre de Bengala e patrimônio mundial da UNESCO
Um controverso projeto de usina a carvão aumentará os já elevados riscos que ameaçam tanto o tigre de Bengala como a floresta de mangue de Sundarbans - o maior bloco de mangue arbóreo do mundo. Trata-se de uma termelétrica a carvão que deve ser construída perto da cidade de Khulna, ao lado de Sundarbans de mangue – lar do lendário do Tigre de Bengala. Ela não só ameaça este patrimônio da UNESCO e uma das mais icônicas espécie em extinção, como também produzirá eletricidade a um custo 32% maior que o preço médio em Bangladesh, apesar de pesados subsídios dos governos do Bangladesh e Índia.
A controversa usina a carvão está sendo construída pela NTPC, controlada pelo Estado indiano, em conjunto com o Power Development Board Bangladesh (BPDB). Estima-se que o total de subsídios governamentais irá superar os US$ 3 bilhões. Os fundos para a conservação do tigre de Bengala, por outro lado, dificilmente chegam a US$ 45 milhões, apesar de ser considerado o animal nacional de Índia e Bangladesh. Um censo recente feito com câmeras escondidas mostrou que apenas cerca de 100 tigres permanecem em Sundarbans - confirmando a tendência decrescente que mantém a espécie classificada como ameaçada de extinção pelo IUCN desde 2010.
Além do Tigre de Bengala, os Sundarbans – palavra que pode ser traduzida como "bela floresta" na língua Bengali - é o lar de outras 8 espécies ameaçadas de extinção. Com cerca de 10.000 quilômetros quadrados, eles abrigam crocodilos, veados, cobras, 150 espécies de peixes, 42 espécies de mamíferos, 35 répteis, 8 espécies de anfíbios e 270 espécies de plantas. Todos serão profundamente afetados pelo projeto da termelétrica, que ficará localizada na planície do Ganges a sudoeste de Bangladesh e a apenas 14 kms ao norte da floresta de mangue de Sundarbans.
A construção de uma central elétrica a carvão maciço perto das Sundarbans iria causar um desastre nesta área ecologicamente sensível com uma biodiversidade única. O carvão importado para abastecer a fábrica sairia de Akram Point, que está localizado dentro das Sundarbans, onde seria feita a transferência para barcaças cobertas menores para que o carvão seja então levado até o Rio Passur até o site do projeto Rampal, perfazendo um total de 400-500 viagens de barca por ano diretamente através do Sundarbans. Esse processo exigiria a dragagem e alargamento de um trecho de 36 quilômetros do rio Passur para tornar o rio navegável entre Akram Point e a termelétrica.
O projeto contradiz os princípios de desenvolvimento sustentável pelo contínuo financiamento subsidiado pelo governo de usinas elétricas movidas a carvão, especialmente quando alternativas de baixo carbono estão disponíveis e são economicamente competitivas. As termelétricas a carvão estão entre as principais causas das mudanças climaticas, que já estão ameaçando as Sundarbans.
"Acreditamos que Bangladesh seria melhor atendida com o reforço de sua segurança energética por meio da diversificação do sistema, aproveitando a missão solar, muito bem sucedida da Índia. Isso promoveria as exportações indianas e fortaleceria o ambicioso programa 'Make-in India' do Governo, ao mesmo tempo em que apoiaria o programa de energia renovável de Bangladesh. Seria muito mais rápido para a Bharat Heavy Electricals Limited instalar uma série de usinas de energia solar em em Bangladesh ao invés de investir em uma tecnologia ultrapassada e poluidora", analisa Jai Sharda, Managing Partner, Equitorials e autor do relatório "Risky and Over Subsidised A Financial Analysis of the Rampal Power Plant“, lançado pelo Instituto de Economia da Energia e Análise financeira (IEEFA). De acordo com este relatório, o projeto Bangladesh-Índia Maitree pode efetivamente acabar em uma confusão financeira. O projeto expõe investidores, contribuintes e consumidores a um alto risco e um potencial de ativos ociosos. "Nós examinamos o projeto de energia de carvão Rampal segundo parâmetros tais como financiamento, investimento, custo de produção, fornecimento de combustível, bem como risco devido a eventos climáticos extremos. O projeto falha em todas as frentes, além de expor os investidores a um risco significativo ", sintetiza Jai Sharda.
Em primeiro lugar, um empréstimo com taxas abaixo do mercado pelo EXIM Bank indiano representa um subsídio de US$ 988 milhões efetivamente pagos pelos contribuintes indianos para os consumidores de Bangladesh. Segundo, o governo de Bangladesh está propondo uma isenção de imposto sobre o rendimento de 15 anos para a usina no total de US$ 936 milhões. Em terceiro lugar, Bangladesh faria a concessão anual de um subsídio de US$ 26 milhões por meio da realização de dragagem de manutenção para assegurar a entrega de carvão para a planta. "Subsídios para o projeto Rampal colocam um peso enorme sobre os contribuintes indianos", disse Sharda.
O EXIM Bank depende fortemente de empréstimos em moeda estrangeira dos mercados internacionais: eles representaram 41,5% do total de empréstimos no ano fiscal de 2015. No entanto, os mercados internacionais estão cada vez menos dispostos a financiar projetos ou instituições envolvidas com usinas da carvão. O Conselho de Ética do Fundo de Pensão do Governo da Noruega excluiu a NTPC de seu universo de investimentos por causa de seu patrocínio do projeto Rampal. Não há razão para acreditar que ação semelhante não será tomada por outros fundos de investimento contra o EXIM Bank ", alertou Tim Buckley, diretor de estudos de Energia Finanças, Australasia para IEEFA.
Diversos bancos multilaterais e agências de crédito à exportação em países que são membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já se comprometeram a limitar o financiamento de usinas a carvão e atividades conexas. Isso deixa oEXIM Bank indiano em risco de que, quando o empréstimo de 12 anos proposto amadurecer, o banco não seja capaz de encontrar outras instituições financeiras internacionais dispostos a realizar o refinanciamento de Rampal, deixando o EXIM Bank com um empréstimo estagnado muito significativo.
"A exposição ao projeto Rampal é uma clara violação dos princípios do Equador, que coloca em risco a capacidade do EXIM Bank de levantar empréstimos a preços competitivos nos mercados internacionais", destacou Buckley.
A localização do projeto Rampal na "zona de risco de ventos" de Bangladesh representa um risco financeiro significativo para o projeto, uma vez que a usina seria extremamente vulneráveis a tempestades e, portanto, a falhas e danos. A falta de um plano para combater até mesmo uma tempestade normal é gritante, assim como as decisões aparentemente empíricas e não científicas em torno do desenvolvimento dessa termelétrica.
O custo da eletricidade produzida será 32% superior aos custos médios de energia elétrica em Bangladesh, apesar dos vários subsídios de Bangladesh e da Índia, bem como assumindo um fator de capacidade média (PLF, na sigla em inglês) de 80%. O PLF médio para usinas de energia a carvão na China, EUA e Índia fica na faixa de 50-60%, enquanto que em Bangladesh em 2014-15 a taxa PLF média foi de 63,9%. Não há nada no projeto Rampal que sugira que essa tendência seja revertida.
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Link para o relatório: http://ieefa.org/step-backward-bangladesh/
Contato para mais informações:
Jai Sharda (Índia) P: +91 9737233038, jai@equitorials.com
Tim Buckley (Austrália) P: +61 408 102 127 tbuckley@ieefa.org
Hozefa Merchant, GSCC (Índia), +91 9819592410, hozefa.m@comms.global
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IEEFA realiza pesquisas e análises sobre as questões financeiras e econômicas relacionadas com a energia e o ambiente. A missão do Instituto é o de acelerar a transição para uma economia de energia diversificada, sustentável e rentável e reduzir a dependência de carvão e outros recursos não renováveis de energia.
Clique aqui para saber mais sobre as pesquisas da IEEFA: http://ieefa.org/category/subject/reports/
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Link para o relatório: http://ieefa.org/step-backward-bangladesh/
Contato para mais informações:
Jai Sharda (Índia) P: +91 9737233038, jai@equitorials.com
Tim Buckley (Austrália) P: +61 408 102 127 tbuckley@ieefa.org
Hozefa Merchant, GSCC (Índia), +91 9819592410, hozefa.m@comms.global
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IEEFA realiza pesquisas e análises sobre as questões financeiras e econômicas relacionadas com a energia e o ambiente. A missão do Instituto é o de acelerar a transição para uma economia de energia diversificada, sustentável e rentável e reduzir a dependência de carvão e outros recursos não renováveis de energia.
Clique aqui para saber mais sobre as pesquisas da IEEFA: http://ieefa.org/category/subject/reports/
Austrália pode perder 1 milhão de turistas por ano por causa do branqueamento da Grande Barreira de Corais
O branqueamento da Grande Barreira de corais da Austrália, causado pelo aquecimento global, é mais que um desastre ambiental. Segundo relatóriodivulgado pelo think tank econômico The Australia Institute, a destruição contínua dos corais causada pelas mudanças climáticas pode levar o país a perder mais de 1 milhão de visitantes e mais de US$ 900 milhões dos US$ 3,3 bilhões gastos anualmente por turistas nas regiões da barreira, colocando em risco 10 mil postos de trabalho.
O relatório examina as implicações do branqueamento do coral e da postergação de ações para conter as mudanças climáticas sobre a indústria do turismo da Austrália como um todo. Além das regiões dos corais, esse impacto pode afetar o turismo da Austrália como um todo, com perdas adicionais de mais de 174.000 visitantes e US$ 1 bilhão em gastos de turistas.
De acordo com a pesquisa, a Grande Barreira de Corais é considerada uma das principais atrações por 73% dos potenciais visitantes da China, do Reino Unido e dos EUA. No entanto, 174.000 visitantes desses três países, que poderiam gastar mais de US$ 1 bilhão em turismo na Austrália, se sentem mais propensos a visitar um país diferente se branqueamento dos corais persistir.
No início de 2016, a Grande Barreira de Corais sofreu o branqueamento de coral mais grave já registrado, causado principalmente pelo aquecimento global. Osdados mais recentes do Great Barrier Reef Marine Park Authority indicam que a mortalidade já atingiu 22%. Para reduzir a ameaça de branqueamento dos recifes de corais, é preciso combater o aquecimento global. No caso da Austrália, a ação mais eficaz é eliminar o uso do carvão para gerar energia. Programas para aliviar as pressões locais sobre a barreira e melhorar sua capacidade de resiliência não são suficientes.
Mais de 80% das pessoas de fora da Austrália que foram entrevistadas para esse relatório acreditam que o país tem obrigação de proteger a Barreira. Cerca de 70% deles dizem que a Austrália deve parar de aprovar novas minas de carvão e avançar para as energias renováveis para proteger os corais. Mas a indústria do carvão se opõe a qualquer ação séria sobre o aquecimento global, como uma moratória sobre as minas de carvão, a precificação do carbono ou a expansão das energias renováveis. No entanto, sem essas medidas, a indústria do turismo do recife está em risco.
O turismo motivado pela Grande Barreira de Corais emprega 39.000 a 45.000 pessoas por ano, enquanto a mineração de carvão responde por apenas 20.000 empregos. Em 2015, a Grande Barreira de Corais atraiu 2,4 milhões de turistas australianos e 1,1 milhões de turistas internacionais, que gastaram um total de US$ 3,3 bilhões.
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Silvia Dias/Rita Silva
AViV Comunicação
Tel.: 11-4625-0605
Silvia Dias/Rita Silva
AViV Comunicação
Tel.: 11-4625-0605
O MUNDO ESTÁ COM FEBRE !!!
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SEJA UM VENCEDOR PELOS CÃES !!!
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Ecodebate - Edição 2.553 de 22/ junho / 2016
Desejamos a todos(as) um bom dia e uma boa leitura
“Compreendemos desenvolvimento sustentável como sendo socialmente justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável. Se não for assim não é sustentável. Aliás, também não é desenvolvimento. É apenas um processo exploratório, irresponsável e ganancioso, que atende a uma minoria poderosa, rica e politicamente influente.” [Cortez, Henrique, 2005]
terça-feira, 21 de junho de 2016
21 de Junho de 2016
nº. 569
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