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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Açaí sustentável no Pará

por Sophia Gebrim*
acai Açaí sustentável no Pará
Almeida, extrativista: é preciso manter a floresta em pé. Paulo de Araújo/MMA
Produtores familiares dão exemplo de como podem sobreviver sem ameaçar o meio ambiente.
O Pará é o maior produtor de açaí no Brasil, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Grande parte dessa produção é familiar, onde pequenos produtores participam de todas as etapas da cadeia, que vai desde a colheita até o armazenamento ou então a comercialização da fruta in natura. Na Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba, que recentemente recebeu a visita do Mutirão Bolsa Verde, mais de 50% dos extrativistas e ribeirinhos também vivem da renda do açaí, produzido a partir de técnicas sustentáveis e manejo adequado do solo.
O pequeno produtor José Almeida, que vive na Resex Terra Grande Pracuúba, localizada no perímetro do município paraense de São Sebastião da Boa Vista, detalha como é o processo produtivo do açaí na comunidade. “O inverno é, para nós, a época da colheita, daí vamos para o mato, subimos no açaizal e colhemos os cachos da fruta”, explica. Depois, a fruta é lavada e armazenada em grandes cestas, produzidas pelas mulheres que moram na comunidade, ou então é feita a polpa para posterior comercialização. Porém, grande parte da produção da Resex é escoada mesmo in natura, para grandes compradores em Santarém e Belém, e de lá é congelada e enviada para outras cidades brasileiras e exterior.
Belem Açaí sustentável no Pará
Destino Belém: açaí in natura é levado de barco para os grandes centos
Positivo
José Almeida, beneficiário do Programa Bolsa Família e que vive da produção sustentável do açaí, foi localizado pelo Mutirão Bolsa Verde para também tronar-se beneficiário da iniciativa, que remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias que vivem em áreas de conservação ambiental. O pequeno produtor tem consciência que produzir para preservar gera bons frutos para a comunidade e para o meio ambiente. “Todos aqui na nossa comunidade sabem que não podemos derrubar a floresta, assim de uma vez, temos que explorar tudo de positivo que nos é oferecido de forma sustentável”. Para ele, “manter a floresta em pé” garantirá frutos de açaí por gerações.
José Cordeiro, outro pequeno produtor de açaí também localizado pelo Mutirão Bolsa Verde na Resex Terra Grande Pracuúba explica quais podem ser os benefícios de aderir ao Programa Bolsa Verde. “No verão, quando não temos safra de açaí, precisamos achar outras alternativas de renda, pois é o período que os pés de açaí estão em desenvolvimento”. Para ele, o benefício será um diferencial para esse período, onde grande parte dos pequenos produtores exploram a roça para plantio de mandioca e outras raízes e legumes, para subsistência. “Tenho um pequeno pedaço de terra que também é minha sobrevivência, além do açaí”.
Mutirão
O Mutirão Bolsa Verde no Pará é uma iniciativa liderada pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e pretende ampliar a cobertura do Programa Bolsa Verde na Amazônia. A expectativa é incluir mais de 30 mil famílias por meio do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mecanismo que busca beneficiários de programas sociais diretamente em suas comunidades.
reserva1 Açaí sustentável no Pará
Reserva Extrativista Terra Grande Pracuúba: comunidade se sustenta com o que retira da floresta
O Bolsa Verde remunera com R$ 300, pago a cada três meses, famílias que vivem em áreas de preservação ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável geridas pelo (ICMBio), Projetos de Assentamento Federais geridos pelo (Incra) e áreas ocupadas por comunidades ribeirinhas sob a gestão da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MPA).
O mutirão, já em andamento desde 17 de julho, prevê a saída simultânea de vários barcos que partirão em busca das comunidades paraenses, em diferentes etapas, para atender os municípios da região de Santarém, Marajó, Salgado Paraense, Porto de Moz, Gurupá, Afuá, Baixo Tocantins e Soure. Durante as visitas às comunidades, a equipe do governo esclarecerá dúvidas e orientará para o ingresso de beneficiários em potencial ao Programa Bolsa Verde, por meio da inclusão da família no CadÚnico. Também serão oferecidos serviços de emissão de documentos de identidade, CPF e carteira de trabalho pelo Programa Nacional de Documentação do Trabalhador Rural.
Bolsa Verde
O Programa Bolsa Verde foi lançado em setembro de 2011 e já beneficiou, até hoje, 41.999 famílias extrativistas, assim distribuídas:
* 26.049 de Assentamentos da Reforma Agrária (62,02%)
* 13.611 famílias de Unidades de Conservação de Uso Sustentável (32,40%)
* 2.339 de áreas de ribeirinhos reconhecidas pela Secretaria de Patrimônio da União (5,58%)
Desse total, 23.179 famílias estão localizadas no Estado do Pará, 4.913 no Amazonas, 3.992 na Bahia, 1.839 em Minas Gerais, 1.443 no Acre, 1.419 em Tocantins, 1.230 no Maranhão, 336 no Amapá, 743 em Goiás, 444 na Paraíba, 425 em Alagoas, 408 no Paraná, 324 em Pernambuco, 324 no Piauí, 127 no Ceará, 99 em Rondônia, 91 em Sergipe, 59 no Espírito Santo, 36 no Rio de Janeiro, nove no Distrito Federal, sete em São Paulo, uma em Roraima e uma em Santa Catarina.
* Cooperação de Paulo de Araújo.
** Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.
(Ministério do Meio Ambiente)

Capacidade fotovoltaica global aumentou 900% em cinco anos

por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
investimentossoalreolica 300x210 Capacidade fotovoltaica global aumentou 900% em cinco anos
Worldwatch Institute aponta rápido crescimento das fontes renováveis, com o consumo de energia solar subindo 58% e o de eólica 18% em 2012, sendo que apenas em painéis fotovoltaicos já são 100GW instalados
Uma nova coletânea de dados sobre as fontes alternativas de energia demonstra que apesar dos investimentos terem caído no ano passado, a tendência é de um crescimento acelerado da instalação e do uso das renováveis.
Produzida pelo Worldwatch Institute, a publicação afirma que o investimento global em energia solar foi de US$ 140,4 bilhões em 2012, uma queda de 11% com relação ao ano anterior. Já em eólica foram US$ 80,3 bilhões, uma redução de 10%. No entanto, como o preço dessas tecnologias está cada vez mais barato, mesmo com menos injeção de recursos a capacidade instalada segue aumentando rapidamente.
A capacidade instalada solar cresceu 41% em 2012, alcançando a marca de 100GW. Em 2007 eram menos de 10GW, assim, o aumento em cinco anos chegou a cerca de 900%.
Por sua vez, a capacidade eólica cresceu 18.9% no ano passado, adicionando mais 45GW, e agora soma no total 284GW.
“Apesar de incertezas políticas ainda ameaçarem o crescimento solar e eólico, essas tecnologias estão posicionadas para continuar se expandindo”, afirmou Matt Lucky, coautor do relatório e pesquisador chefe em Energias Sustentáveis do Worldwatch Institute.
“O declínio nos preços das tecnologias solares, apesar de um risco para os atuais fabricantes, está ajudando a energia solar a alcançar a paridade em muitos mercados. Também a queda do custo de operação e da manutenção das usinas, está deixando a eólica competitiva com relação as fontes convencionais”, completou.
O uso global de energia solar subiu 58% no ano passado, para 93 TWh, enquanto o consumo eólico foi para 521 TWh, alta de 18%.
A Europa ainda é a principal consumidora de energia solar, respondendo por 76% em 2012. O grande destaque é a Alemanha, que sozinha é responsável por 30% do uso mundial. No entanto, o relatório destaca que a posição europeia está ameaçada. Países como a Itália e a Espanha alteraram suas políticas de incentivo para renováveis recentemente, o que deve prejudicar a expansão do setor na região.
O Worldwatch Institute aponta que a China e os Estados Unidos são os mercados mais promissores, isso mesmo com o a entidade avaliando apenas dados do ano passado e não tendo acesso às ambiciosas políticas que os dois países anunciaram recentemente.
Em julho, o Conselho de Estado da China divulgou que o país aumentará em 10GW a sua capacidade solar a cada novo ano, chegando assim a 35GW em 2015. Apesar de parecer um objetivo quase inalcançável, vale destacar que em 2012 os chineses conseguiram instalar mais de 8GW.
Por sua vez, os EUA comemoram também em julho a marca de 10GW instalados de capacidade solar fotovoltaica (PV). Apenas durante a primeira metade de 2013, mais de 1,8 GW de nova capacidade PV foi construída.
Também vale destacar que o futuro da energia fotovoltaica ficou ainda mais promissor depois que a China e a União Europeia conseguiram resolver de forma amigável a sua disputa no setor.
Com relação à eólica, os Estados Unidos foram o principal mercado em 2012, aumentando sua capacidade em 28% ao instalar mais 13,1GW, o dobro do que foi instalado em 2011. Mas, a União Europeia ainda responde pela maior capacidade instalada, 106GW, ou 37,5% do total mundial.
Não fica claro se o relatório do Worldwatch Institute apresenta dados sobre o Brasil, já que é necessário comprar o documento para ter acesso ao seu conteúdo completo.
Mas em uma entrevista recente ao jornal Estado de São Paulo, Jorge Paglioli Jobim, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do ministério de Minas e Energia, afirmou que o custo da energia fotovoltaica, que hoje estaria estimado em R$ 280 a R$ 300 por megawatt-hora (MWh), poderia cair para R$ 165/MWh dentro de cinco anos.
De acordo com os dados de dezembro de 2012 do Ministério de Minas e Energia (tabela abaixo), a capacidade instalada solar ainda é insignificante, 8MW. Já a eólica alcança os 1,8GW. A Associação Brasileira de Energia Eólica, contando com informações mais recentes, aponta uma capacidade maior, 2,7GW.
tabela 1024x701 Capacidade fotovoltaica global aumentou 900% em cinco anos

* Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil)

Ibama afirma que o cumprimento de condicionantes de Belo Monte só piorou

por Leticia Leite, do ISA
Novo relatório confirma o descompasso entre o ritmo da obra e o cumprimento das condicionantes socioambientais
Apenas quatro das 23 condicionantes foram atendidas, de acordo com informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os dados foram publicados no site do órgão federal na última quinta-feira (25).
No documento, o Ibama afirma que nenhuma das condicionantes que dizem respeito às obras de infraestrutura nas cinco cidades afetadas diretamente pela obra foi considerada atendida.
sitio Ibama afirma que o cumprimento de condicionantes de Belo Monte só piorou
Sitio Pimental visto do km 52 da Rodovia Transamazônica. Os buracos gigantes nas rochas vão abrigar as turbinas da casa de força principal de Belo Monte

Os atrasos para o início das obras de saúde, educação e saneamento básico na região podem refletir, segundo o Ibama, em atraso na concessão para a próxima licença ambiental do empreendimento, que autoriza ou não o enchimento do reservatório da usina.
Obras como o sistema de drenagem de Altamira, que deveriam ter se iniciado em março do ano passado, ainda não têm nem projeto. A drenagem na sede de Vitória do Xingu está atrasada em 12 meses aproximadamente, e as obras dos sistemas de drenagem nas localidades de Belo Monte e Belo Monte do Pontal já têm atrasos que chegam a 18 meses, segundo o mesmo parecer.
Em diversos momentos do parecer técnico, o órgão recomenda que a Norte Energia seja penalizada pelos atrasos reincidentes, sem indicar concretamente a natureza e a magnitude da sanção.
Órgão recomenda penalizações
Outra autuação já encaminhada refere-se à construção ilegal, pelo Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), de um ramal de transmissão que leva energia de Altamira aos canteiros de obras, sem a devida autorização do Ibama.
O parecer também aponta falhas nas indenizações de benfeitorias de famílias que foram desapropriadas das áreas onde hoje estão sendo instalados os canteiros de obras. As últimas indenizações pagas pelo pé de cacau, principal lavoura da região, foram subestimadas entre 52% e 70% do valor pago nas primeiras indenizações.
O documento divulgado pelo Ibama é a análise do último relatório da Norte Energia sobre os programas socioambientais da usina. As 132 páginas analisam detalhadamente o relatório entregue ao órgão licenciador pela empresa em janeiro de 2013, incluindo constatações de vistorias em campo realizadas esse semestre.
Nas próximas semanas o Ibama deve anunciar qual será a penalidade aplicada à Norte Energia pelo descompasso entre as obras da usina e a implementação das medidas mitigatórias e compensatórias à região afetada. As sanções administrativas podem variar desde advertências à empresa até o embargo da obra.
E os índios?
Os índios afetados por Belo Monte mais uma vez não foram citados no parecer do Ibama. A Funai também não se pronunciou sobre o cumprimento das condicionantes indígenas. Mais de dois anos depois de iniciada a instalação da usina ainda não saíram do papel os programas socioambientais indígenas, relacionados à saúde, educação e saneamento básico.
As consequências do descumprimento das obrigações da empresa e da ausência de fiscalização começam a se refletir na piora dos indicadores da saúde indígena dos povos atingidos por Belo Monte. Saiba mais
Visita técnica aponta irregularidade
O Instituto Socioambiental teve acesso também ao relatório do Ibama com as conclusões de visita técnica realizada em Altamira e região, entre os dias 11 e 15 de março deste ano.
No documento, o órgão relata que a Norte Energia afirmou que ainda este ano deve-se chegar a 28 mil trabalhadores nos canteiros de obra, 10 mil a mais do que o número autorizado.Ainda de acordo com o Ibama, a alteração deveria ter sido formalizada. Isso porque todas as obras de redução de impactos nas cinco cidades afetadas pela usina foram planejadas levando em conta o inchaço populacional de 18 mil trabalhadores na região. Qualquer alteração neste número deveria representar revisão das obras previstas.
Madeira apodrece nos canteiros
O relatório também aponta irregularidades no corte e destinação da madeira desmatada para a instalação das obras.Segundo os técnicos do Ibama, há indícios de que o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) estaria comprando madeira serrada de empresas da região, enquanto as madeiras desmatadas, que deveriam estar sendo reutilizadas nas obras pelo CCBM, já se encontram em estado de decomposição por problemas na logística de reaproveitamento.
O Instituto Socioambiental solicitou entrevista com o responsável da Norte Energia para esclarecer as falhas no atendimento das condicionantes relatadas pelo Ibama durante as vistorias técnicas na região. Em nota, a empresa disse que “reafirma que mantém junto aos órgãos competentes as devidas comunicações sobre suas atividades na área de influência da Usina Hidrelétrica Belo Monte.”
* Esta notícia está associada ao Programa: Xingu.
** Publicado originalmente no site Instituto Socioambiental.
(ISA)

Manchetes Socioambientais - Boletim de 31 de julho de 2013

Direto do ISA

 
  Nesta quarta-feira, 31 de julho, o Instituto Socioambiental promove às 16h, o debate online “Belo Monte – No pico da contradição”. Este ano é considerado o pico das obras da UHE de Belo Monte. De acordo com a Norte Energia, empresa responsável pela construção da usina, já foram escavados 100 metros cúbicos de concreto nos canteiros de obras. Mas nenhuma das condicionantes que dizem respeito às obras de infraestrutura nas cinco cidades afetadas diretamente pela obra foram plenamente atendidas. Para assistir e participar do debate basta acessar o site do Instituto Socioambiental (www.socioambiental.org e clicar no banner). A duração prevista é de 60 minutos - Blog do ISA, 31/7.
   
 

Ferrovias

 
  Depois de ter suas obras contratadas há mais de três anos, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) - nova estrada de ferro que transformará a Bahia no novo corredor ferroviário de exportação do Brasil - ainda está distante do dia em que os trens finalmente poderão rodar em seu traçado. Até hoje, nenhum metro de trilho foi instalado. Nos primeiros 500 quilômetros do traçado, que ligam Barreiras a Caetité, a ferrovia praticamente não existe. Alojamentos de trabalhadores que foram erguidos estão fechados há quase dois anos, sem nunca terem sido utilizados O governo finalmente cortou a fita de inauguração da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a nova estrada de ferro que transformará a Bahia no novo corredor ferroviário de exportação do Brasil. Milhares de pessoas acompanharam a cerimônia em Ilhéus, município onde acaba o traçado de 1.022 quilômetros. - Valor Econômico, 31/7, Especial, p.A12.
   
 

Mudanças Climáticas

 
  Relatório publicado este mês pelo Departamento de Energia americano mostra que diversas usinas termelétricas, solares, hidrelétricas e nucleares, além de refinarias, linhas de transmissão e gasodutos já sofreram as consequências das mudanças globais. Os motivos são claros: aumento de temperatura, diminuição na disponibilidade de água e condições climáticas extremas, com tempestades, aumento do nível do mar e enchentes. Chamado "Vulnerabilidades do setor elétrico a mudanças climáticas", o relatório dá vários exemplos dos desafios a serem enfrentados pelos EUA - e pelo mundo - para encontrar a matriz energética adequada para o futuro - O Globo, 30/7, Amanhã, p.3.
 
Com o objetivo de se preparar para a ameaça das mudanças climáticas sobre a segurança nacional dos Estados Unidos, a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) se associa à academia em pesquisas de geoengenharia que podem ser capazes de controlar o clima. Segundo a revista britânica "New Scientist", a famosa agência americana é uma das responsáveis pelo financiamento de uma pesquisa da Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês) que irá investigar formas de utilizar a geoengenharia para estancar as mudanças no clima do planeta - O Globo, 30/7, Amanhã, p.7.
   
 

Governança Global

 
 
"Existem vários elementos que explicam o fracasso sucessivo das tentativas de governança ambiental: a complexidade dos problemas a serem governados, os custos das medidas de resposta, a obsolescência institucional global, entre outros. Como forma de sintetizar, combinamos esses elementos no conceito de sistema internacional de hegemonia conservadora. A atual estrutura de governança global se acha dominada por atores que privilegiam e defendem o status quo, e são relutantes a adotar lógicas de longo prazo e de construção de bens universais. Essa trajetória é diametralmente oposta ao que afirmamos seja a condição necessária: o abandono progressivo dos impulsos soberanistas, estruturalmente inclinados para resultados imediatos e parciais", artigo de Eduardo Viola e Matias Franchini - O Globo, 30/7, Amanhã, p.23.
   
 

EcoDEBATE - Boletim do dia 31 de julho de 2013.


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            Índice da edição nº 1.888, de 31/07/2013

 
 

 
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Os Papas, os pobres e a perda de hegemonia dos católicos no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Os Papas, os pobres e a perda de hegemonia dos católicos no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves [EcoDebate ] O Brasil tem passado por uma mudança na composição da religiosidade de sua população e a vinda dos papas ao país não interrompeu este processo, ao contrário, tem acelerado.
 
 
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Incidentes com Tubarões em Recife – O que se pode fazer? artigo de Marcelo Szpilman

Incidentes com Tubarões em Recife - O que se pode fazer? artigo de Marcelo Szpilman O governo de Pernambuco deve interditar áreas de praia com risco de ataque de tubarões até que sejam instaladas redes de proteção para os banhistas.
 
 
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Site reúne indicadores dos municípios brasileiros participantes do Programa Cidades Sustentáveis

 
  Site reúne indicadores dos municípios brasileiros participantes do Programa Cidades Sustentáveis Uma plataforma criada pelo Programa Cidades Sustentáveis [ http://www.cidadessustentaveis.org.br/ ] vai reunir dados sobre a situação dos municípios brasileiros. Começaram a ser disponibilizados, na semana passada, 100 indicadores ligados a diversas áreas, como saúde, educação, cultura, meio ambiente e mobilidade.  
 
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MPF processa a União pela finalização da criação de Unidade de Conservação na foz do Rio São Francisco

MPF processa a União pela finalização da criação de Unidade de Conservação na foz do Rio São Francisco Bacia do rio São Francisco Processo de criação da Área de Preservação Ambiental está em curso desde 2003 e ainda não foi finalizado O Ministério Público Federal está processando a União e o Estado de Sergipe para que finalizem a criação de uma unidade de conservação que proteja a região do Baixo São Francisco, próximo à sua foz.
 
 
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FAO lança guia de capacitação sobre gênero e mudanças climáticas

FAO lança guia de capacitação sobre gênero e mudanças climáticas Foto: FAO/I. Velez Um novo guia de capacitação sobre gênero e mudanças climáticas oferece os recursos e ferramentas necessárias para realizar investigações com perspectivas de gênero sobre os impactos das mudanças climáticas.
 
 
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MPF recomenda suspensão do licenciamento do projeto hidrelétrico de Cachoeira dos Patos, na bacia do Tapajós

MPF recomenda suspensão do licenciamento do projeto hidrelétrico de Cachoeira dos Patos, na bacia do Tapajós Complexo hidrelétrico da bacia do Tapajós. Mapa em Who am I? Who are you?
 
 
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Seminário promovido pelo Consea-Rio discute a agricultura urbana no Rio

Seminário promovido pelo Consea-Rio discute a agricultura urbana no Rio Agricultura Urbana. Foto: MDS Sim, a cidade do Rio tem agricultura Seminário discute produção, acesso, consumo e divulgação de alimentos no município do Rio de Janeiro No dia 12 de agosto, agricultores e entidades que apoiam a produção local se reúnem no seminário Sistemas alimentares sustentáveis: desafios da inclusão produtiva para fomentar a segurança alimentar e nutricional do município do Rio de Janeiro.
 
 
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Crea-RJ aponta riscos de construção de bairro no Campo da Fé, em Guaratiba, sem planejamento adequado

Crea-RJ aponta riscos de construção de bairro no Campo da Fé, em Guaratiba, sem planejamento adequado Campus Fidei, em Guaratiba. Foto de Tomaz Silva/ABr A construção de um bairro popular no terreno de Guaratiba, na zona oeste da cidade, onde estava sendo preparado o Campo da Fé (Campus Fidei), que abrigaria eventos da Jornada Mundial da Juventude, pode gerar graves riscos para a população, alertou ontem (30) o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ).
 
 
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Após morte de crianças na Índia, FAO volta a pedir banimento de pesticidas

 
 
 
 
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Unacafé Agrícola e seus sócios são condenados em R$ 1,178 milhão por trabalho escravo

Unacafé Agrícola e seus sócios são condenados em R$ 1,178 milhão por trabalho escravo Unacafé e seus sócios foram processados por trabalho escravo A Unacafé Agrícola foi condenada em R$ 1,178 milhão por trabalho escravo.
 
 
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Advogada esclarece possíveis dúvidas sobre 13o salário e férias

Advogada esclarece possíveis dúvidas sobre 13o salário e férias Carteira de Trabalho. Foto: Marcello Casal Jr/ABr Período de descanso deve ser o que melhor atenda aos interesses do empregador, não cabendo ao empregado esta escolha Dentre os benefícios concedidos aos empregados, estão previstos o 13º salário e as férias.
 
 
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Transtorno Obsessivo-Compulsivo em crianças: Quando as manias se tornam um problema

Transtorno Obsessivo-Compulsivo em crianças: Quando as manias se tornam um problema Maria Conceição do Rosário, da Unifesp, fala sobre a importância de diagnosticar e tratar precocemente o Transtorno Obsessivo-Compulsivo em crianças (arq.pessoal) Rituais fazem parte da rotina de qualquer criança pequena.
 
 
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Estudo indica que a medida da circunferência da cintura pode funcionar como indicador de risco para diabetes

Estudo indica que a medida da circunferência da cintura pode funcionar como indicador de risco para diabetes Medida do corpo se relaciona ao desenvolvimento de diabetes Um estudo desenvolvido na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP elaborou uma análise comparativa entre as medidas de circunferência da cintura de idosos e a pré-disposição para o desenvolvimento de diabetes.
 
 
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