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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Manchetes Socioambientais - Bletim de 19/julho/2013

Povos Indígenas

 
  Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Indígenas critica “covardia” do governo. Assista debate com o deputado e Raul do Valle, do ISA, sobre conjuntura indígena. Henrique Alves promete impedir votação de urgência para PLP 227 até o fim de agosto - Direto do ISA, 18/7.
   
 

Unidades de Conservação

 
  O Parque Nacional da Tijuca abriga a estátua do Cristo Redentor, principal ponto turístico do Brasil. Embora tenha as maiores arrecadação (R$ 18,5 milhões) e visitação (2,5 milhões de pessoas) anuais do país, nem este parque escapa dos problemas de gestão. Mesmo tendo sido criado em 1961, o Parque da Tijuca sofre com a falta de placas, trilhas, estradas e funcionários. O chefe do parque, o biólogo Ernesto Viveiros de Castro, defende o uso público deste e de outros parques: "Não adianta esperar o parque ter estrutura perfeita para abrir. É preciso trazer a sociedade, gerando oportunidade e desenvolvimento. O visitante bem orientado é um parceiro no monitoramento" - O Globo, 19/7, Ciência, p.30.
  Considerada pelas Nações Unidas um Patrimônio Natural da Humanidade, a Reserva Biológica do Tinguá, que concentra 8% das florestas protegidas do estado do Rio, ainda não convenceu os vizinhos de sua importância. Localizada entre os municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Miguel Pereira, a unidade de conservação tem entrada vetada para o público, a não ser para pesquisadores e estudantes com visitas guiadas e roteiros definidos. No entanto, as cercas que envolvem parte de seus 26 mil hectares não intimidam caçadores e palmiteiros. O assédio à reserva é tamanho que já se cogitou a possibilidade de que seu status mudasse de reserva para parque nacional - o que permitiria seu acesso a qualquer visitante - O Globo, 19/7, Ciência, p.30.
  Rica em diversidade biológica como o Brasil, a África do Sul é um modelo em gestão de parques.Os parques sul-africanos arrecadam R$ 360 milhões e recebem 4,7 milhões de turistas pagantes, além de atrair a comunidade local e preservar o meio ambiente. A África do Sul tem 22 parques nacionais e centenas de reservas de animais, públicas e privadas. Os primeiros surgiram na década de 1930 para reverter a caça intensiva de animais selvagens, e hoje sabe-se que são eles os principais cartões postais do país. São administrados pela South African National Parks, o governo federal, que concede à iniciativa privada alguns serviços complementares - O Globo, 19/7, Ciência, p.31.
 
Garantir a preservação da biodiversidade dos parques sul-africanos não é tarefa simples. Ano passado, por exemplo, mais de 600 rinocerontes em extinção foram caçados. Por isso, o país investe em fiscalização, mas nem por isso impede o acesso. Ele está em primeiro lugar em número de funcionários para proteger a valiosa fauna e flora das unidades de conservação, segundo relatório do Pnuma. Existe um profissional para cada 1.176 hectares de área preservada, desbancando até os Estados Unidos - tradicionalmente conhecido pela preservação de parques -, que têm um para 2.125 ha; e o Brasil, com um para 18.600 ha - O Globo, 19/7, Ciência, p.31.
   
 

Geral

 
  O governo federal pretende aperfeiçoar a regulamentação para a proteção de patentes, especialmente na área de biotecnologia, segundo revelou, em março, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Além de mudar o regime de propriedade intelectual e o de licenças para pesquisa na área biológica, a ideia é facilitar também o acesso ao patrimônio genético da biodiversidade. No alvo, estão a Medida Provisória 2.186, de 2001, que regulamenta o acesso a recursos naturais, e a Lei 9.279, de 1996, que trata de patentes. - Valor Econômico, 19/7, Especial, p.F4.
  "Já não era sem tempo. A mobilização social, dezenas de grandes manifestações nas cidades com reivindicações em muitas áreas, afinal trouxe para as ruas um tema - a chamada 'mobilidade urbana' - até então quase limitado às notícias de prejuízos financeiros ou de tempo perdido pelos usuários. Com passeatas nas ruas ou não (graças à redução de tarifas), o tema não pode ir de novo para segundo plano ou o esquecimento - ou, então, estaremos todos condenados à imobilidade e ao impensável", artigo de Washington Novaes - OESP, 19/7, Espaço Aberto, p.A2.
   
 

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