Powered By Blogger

segunda-feira, 14 de setembro de 2015




Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Água, Amazônia, Artesanato, Biodiversidade, Energia, Florestas, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, UCs
Ano 15
14/09/2015

 

Direto do ISA

 
  Governo vem adiando sucessivamente a divulgação da minuta do decreto que pretende regulamentar a nova lei. Em artigo de opinião, a assessora do ISA Nurit Bensusan analisa o processo de consulta a povos indígenas e comunidades tradicionais sobre o assunto Blog do PPDS/ISA, 11/9.
  
 

Mudanças Climáticas

 
  Faltando duas semanas para a data em que o governo brasileiro prometeu finalmente anunciar qual será sua contribuição para reduzir o aquecimento global, os ministérios envolvidos nessa elaboração seguem mergulhados em projeções e sugestões dos mais diversos setores e ainda não conseguiram decidir para onde vão as emissões nacionais de gases de efeito estufa. Em entrevista, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que coordena a força-tarefa, disse que a demora é normal. Mas, mostrou que há muitas pontas a serem aparadas. Izabella insistiu que o Brasil "fez mais do que qualquer outro país" em redução de gases de efeito estufa OESP, 13/9, Metrópole, p.A20.
  Depois de 25 anos atuando para explicar a ciência das mudanças climáticas e mostrar ao mundo que o aquecimento global é uma realidade e é causado por ações humanas, o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) está em momento de reformulação. O foco daqui para frente é aprofundar o conhecimento sobre impactos no nível regional, trabalhar com soluções, mostrar como é possível integrar mitigação (redução de emissões de gases de efeito estufa) com adaptação às mudanças do clima e melhorar a comunicação com o público sobre tudo isso. Esses são alguns aspectos que devem ser discutidos nesta semana no Brasil em um workshop do IPCC que será realizado no Inpe, em São José dos Campos OESP, 14/9, Metrópole, p.A13.
  
 

Amazônia

 
  Há 85 anos, pedaços de cometa tingiam de vermelho o céu da Amazônia e atemorizavam pescadores e seringueiros do Vale do Javari, que viram e sentiram bolas de fogo no céu, queda de cinzas, estrondos e tremor de terra. Parecia o fim do mundo. Por mero acaso, o frade franciscano Fidelis D'Alviano se tornaria o único emissário de um dos mais importantes impactos do século 20, que agora ganha sua descrição científica completa e detalhada. Escrito por Ramiro de la Reza, Henrique Lins de Barros e Paulo Roberto Martini, o artigo O Evento do Curuçá: A Queda de Bólidos em 13 de agosto de 1930 faz parte do primeiro volume da obra História da Astronomia no Brasil, organizada por Oscar Matsuura OESP, 13/9, Aliás, p.E6.
  O peruano José Joaquim Torrico, garante que é o pai da ferrovia Bioceânica (também chamada de Transoceânica), incluída no pacote de concessões divulgado em junho pelo governo. Ele chama a via de Transcontinental, para evitar comparações com a rodovia Bioceânica. Nos últimos 15 anos, Torrico dedicou-se a viabilização da ferrovia e diz que tem investidores para tirá-la do papel. O entusiasmo de José Torrico com a ferrovia cortando a América do Sul não é compartilhado pelos especialistas brasileiros. Além das dificuldades técnicas de realizar a obra -terreno difícil, custos elevados, conflitos sociais e ambientais, há dúvidas sobre a necessidade da construção e se ela será boa para o país FSP, 12/9, Mercado, p.A25.
  
 

Água

 
  A Sabesp travou o andamento de obras importantes do Projeto Tietê, que visa despoluir o rio que corta São Paulo. O plano já consumiu US$ 2,4 bilhões desde 1992, sem considerar a inflação. As obras atrasadas ou paralisadas fazem parte das últimas duas etapas do projeto, de um total de quatro. Ao todo, somam R$ 810 milhões. Está parada a instalação de tubos ao longo do rio Tietê para levar uma quantidade maior de esgoto a uma estação de tratamento. Uma medida essencial para despoluir o rio é o avanço da rede de esgoto de São Paulo e sua interligação com estações de tratamento. Atualmente, a Sabesp capta 87% do esgoto na capital e trata 78% desse total. A bacia do rio Tietê recebe dejetos de 1,2 milhão de pessoas FSP, 14/9, Cotidiano, p.B5 e B7.
  A população da Grande SP afrouxou a economia de água, diante da possibilidade de um rodízio severo em 2016. O relaxamento ocorreu em agosto, quando aumentou o número de pessoas que ficaram de fora do programa que oferece desconto na conta aos que reduzirem o consumo. Segundo a Sabesp, 80% da população reduziu o consumo em agosto, contra 83% no mês anterior. Esse é o pior desempenho do programa de bônus desde fevereiro de 2015. A adesão da população ao programa é uma das condições dadas pelo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, para que SP não decrete um rodízio (corte do fornecimento de água) em 2015. O governo atribui a queda na adesão ao bônus às altas temperaturas em agosto FSP, 12/9, Cotidiano, p.B1 e B4; OESP, 12/9, Metrópole, p.A17.
  É difícil acreditar na precisão do relato de Edmundo de Araújo, mas o Rio São Francisco ensina que a verdade nem sempre é suficiente para explicar o que se passa com seu povo. Edmundo é o barqueiro que leva os moradores do distrito de Cachoeira do Manteiga para o município de Ponto Chique, no norte de Minas Gerais. Ele é um dos 16 milhões de brasileiros que vivem na bacia do Rio São Francisco - um curso d'água que nasce na Serra da Canastra, atravessa cinco estados e, depois de 2,7 mil quilômetros, encontra-se com o Oceano Atlântico. Como a maior parte dessa gente, sua vida está ligada ao rio. Como todos, sofre pela seca que já dura dois anos e é a mais intensa de um século de medição das águas do São Francisco O Globo, 14/9, País, p.4.
  
 

Geral

 
  Quem chega à Ilha Grande, joia da Costa Verde fluminense, depara-se com o visual pacato da Vila do Abraão, com uma igreja, ruas de pedra ou de terra, águas esverdeadas. Beleza e simplicidade escondem problemas causados por turismo predatório e falta de investimentos. Agora, um projeto de lei do Poder Executivo do Estado do Rio, aprovado na Assembleia Legislativa neste mês, autoriza o controle da entrada de visitantes e a cobrança do "pedágio verde", taxa para quem chegar à ilha, cujo território, de 193 km², no município de Angra dos Reis, é 80% composto por reservas ambientais. O projeto de lei, aguarda até o fim do mês a sanção do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) OESP, 13/9, Metrópole, p.A22.
  Caetité, no sudoeste da Bahia mais parece um grande paliteiro, com centenas de torres eólicas enfileiradas sobre as montanhas que rodeiam o município de 60 mil habitantes. É exatamente nesta região da Bahia que foi identificado o melhor vento do planeta para receber projetos eólicos. No ranking eólico global, o Brasil saltou da 15ª para a 10ª posição entre 2012 e 2015, em relação à potência instalada. No ano passado, foi o quarto país que mais investiu nesses projetos, ficando atrás só da China, EUA e Alemanha. Até 2017, deverá estar entre as seis maiores potências eólicas do mundo OESP, 13/9, Economia, p.B7.
  Um grupo de botânicos brasileiros e franceses está refazendo, quase 200 anos depois, os mesmos caminhos percorridos pelo botânico, naturalista e viajante francês Saint-Hilaire (1779-1853). O objetivo da equipe é traçar um paralelo na quantidade e variedade de vegetação encontrada, tanto tempo depois e após os efeitos nocivos de desmatamentos e urbanizações. O pontapé inicial do projeto foi a criação, em 2010, do Herbário Virtual de Saint-Hilaire, um catálogo on-line da coleção de Saint-Hilaire (disponível em http://hvsh.cria.org.br/) OESP, 13/9, Metrópole, p.A21.
  Sonia Quintella de Carvalho, presidente da ArteSol -Artesanato Solidário, e sua equipe lançam hoje a Rede ArteSol, uma plataforma virtual para conectar artesãos com consumidores e impulsionar a atividade. A rede apresentará o trabalho e o perfil de cem grupos de artesãos no primeiro ano de funcionamento. A intenção é chegar a mil grupos em 2020. A ArteSol dará acesso livre a quem quiser conhecer os artistas, seus métodos de trabalho e história, materiais e endereço. "Não cobraremos nada pela gestão de negócios de cada grupo, além de fazer a ponte com lojistas, galeristas, ONGs e instituições", diz Sonia. Hoje à noite, em São Paulo, um jantar especial aproximará 200 importantes executivos de alguns desses artesãos Valor Econômico, 14/9, Eu & Cultura, p.D4.
  "A África do Sul é um excelente exemplo de como construir um Estado multilíngue. Um exemplo que poderia servir a Angola e ao Brasil. Sim, ao Brasil também. Ainda não está tudo perdido. Em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, o nheengatu, o tukanu e o baniwa possuem o estatuto de língua oficial, ao lado do português. Em Tacuru, Mato Grosso do Sul, o guarani é também língua oficial. Estes, porém, são ainda exemplos isolados. Ao resgatar as línguas indígenas estamos também a resgatar a nossa. O que espero da língua portuguesa, afinal, é que possa servir de instrumento de pacificação e de aproximação -não de extermínio", artigo de José Eduardo AgualusaO Globo, 14/9, Segundo Caderno, p.2.
  "O primeiro censo detalhado do número de árvores no planeta demonstrou que existem dez vezes mais árvores na Terra do que acreditávamos. Quase 50% de todas as árvores que existiam no planeta foram cortadas por nós. Dos 6 trilhões que existiam quando inventamos o machado 12 mil anos atrás sobraram 3 trilhões. Antigamente dizíamos que um homem se realizava se plantasse uma árvore, escrevesse um livro e educasse uma criança. Agora sabemos que vivendo 80 anos temos de plantar 160 árvores. E se não fizermos isso o número de estrelas na Via Láctea vai superar novamente o número de árvores na Terra", artigo de Fernando Reinach OESP, 12/9, Metrópole, p.A20.
  
 
Imagens Socioambientais

Nenhum comentário: